José António Cerejo, jornalista do "Público" que abordou o caso do PDM no concelho da Moita e suas contradições, venceu em tribunal o nosso Desengenheiro, adepto do calvinismo.
Entende-se o porquê de não terem colocado nenhum processo contra o homem sobre as denúncias feitas a este PDM.
José Sócrates foi condenado ao pagamento de 10.000 euros por danos não patrimoniais causados ao jornalista do Público José António Cerejo. Os factos remontam a 2001, quando Sócrates era ministro do Ambiente e fez publicar uma carta no Público, acusando o jornalista de ser "leviano e incompetente", de padecer de "delírio" e de servir "propósitos estranhos à actividade de jornalista". O primeiro-ministro vai recorrer da decisão.
O texto surgiu na sequência de um conjunto de notícias, assinadas pelo jornalista do Público, que se referiam à forma como José Sócrates havia concedido um subsídio de um milhão de euros à associação de defesa do consumidor DECO.
José António Cerejo, que tem a categoria profissional de grande repórter, intentou uma acção contra o primeiro-ministro, pedindo a condenação do réu ao pagamento de uma indemnização de 25.000 euros, por entender que com a carta se procurou manchar, perante a opinião pública e a classe política, o seu bom nome.
O Tribunal da Relação de Lisboa relevou como factual que a carta de José Sócrates, publicada a 1 de Março de 2001, teve "impacto junto da opinião pública" e criou "um ambiente de dúvida que afecta a credibilidade do autor [o jornalista], junto da administração pública, passando [este] a ter dificuldade em obter informações de fontes públicas".
José Cerejo mostrou a sua satisfação com a decisão judicial. "Esta decisão vem mostrar que os políticos não ficam sempre impunes, e vem mostrar que está a falhar a estratégia delineada por José Sócrates há sete anos para combater jornalistas que o incomodam à base do chicote e da intimidação", afirmou à Lusa.
Frisando que se trata de uma "questão de foro pessoal", am fonte ouvida pela Agência Lusa adiantou que José Sócrates já deu instruções ao seu advogado neste caso, Daniel Proença de Carvalho, para que recorra para o Supremo Tribunal da decisão da Relação de Lisboa.
3 comentários:
Felicito António Cerejo, pois não foi nem vai ser fácil. Sócrates não é Salazar, é um fascista deste tempo apoiado pelo revivalista do direito de outrora, Daniel Proença de Carvalho.
É importante usar com destreza o facto de não existir Tribunal Sumário.
Que sejas bem sucedido.
Yeah!!! Vivam os jornalistas!
Que orgia Estalinista!
Tratem-se!
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