Cheguei à pouco do trabalho, neste "desgraçado mês de 48 dias". Foi hoje que recebi o magro salário de Abril. Sem pôr de fora as trapalhadas do patrão, a verdade é que se trata de uma pequena empresa sujeita ao drama deste Governo de Betinhos.
Amanhã e Domingo vou biscatar, -"não vá o Diabo tecê-las,"que o mês está quase a acabar.
Não estive assim na abertura da Conferência que decorre na S.Estrela Moitense, e p'los compromissos biscateiros não vou conseguir participar nas respectivas sessões. É o que se chama um fim-de-semana de merda.
Em relação à Conferência estou danado por estas coincidências, entendam inevitáveis, que me impedem de assistir, de tal forma que tenho ganas de vir a conhecer, entre outros, os discursos que o Drº Rui Encarnação e o Srº Presidente Lobo lá irão dizer.
Entretanto, desejo que os trabalhos decorram da melhor forma, e que nas conclusões, sob um ponto de vista de classe, a politica de solos atenda à ideia que o bem público tem de corresponder ao aumento da qualidade de vida de todos os que vivem, contando com os que hão-de nascer, sem que o ter terra e ser proprietário de terra, a condicione.
Amarrado que estou, pois a vida está dificil, estou alegre - entreguei hoje ao patrão um escrito informando-o (sem que a isto estivesse obrigado) que durante o dia 30 de Maio interrompo o meu vínculo contratual, estarei em Greve.
Os motivos para a luta são diversos, mas hoje à hora de almoço na TV ouvi o Srº Ministro da Economia, (aquele do Allgarve com dois éles) naqueles trejeitos apanhados nas ambiências novaiorquinas do lambe-cu, - minimizando o aumento do desemprego com a satisfação da economia continuar a crescer. Com isto ainda mais me fez danar - aldrabões que teimam em esconder que o crescimento económico é cada vez menos sinónimo de emprego, que já não significa desenvolvimento no actual e prevalecente modelo que apregoam.
Estarei em GREVE, também contra estes Charlatões!
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