A sua morte não deverá abstrair a avaliação concreta e completa dos crimes cometidos na época em que fora Presidente.
Milosevic, como muitos por aí dizem e escrevem, não foi um "produto" do comunismo, ele foi eleito por maiorias nas então emergentes democracias, até aplaudidas a ocidente.
Ele foi um psicopata eleito presidente, populista, capaz de explorar ressentimentos nacionalistas e xenófobos, gerados pela irresponsabilidade das ingerências Alemâs e dos países da NATO, na pressa de influências descontroladas com o célere objectivo de desagregar a Jugoslávia.
As circunstãncias em que faleceu, em instalações da ONU e à responsabilidade do Tribunal Penal Internacinal, deverão ser apuradas com rigor e verdade, isto, para que a javardíce criminosa não seja aligeirada por dúvidas de supostos encobridores, de outras javardíces que envolveram todo o processo de desagregação da Jugoslávia.
As instãncias supranacionais envolvidas, reduzirão mais uma vez a sua influência, se a verdade não surgir.
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