A recta final das presidenciais foi o momento certo para fazer aquelas coisas que noutra altura dariam muito nas vistas. Ficamos a saber pelo DN que a Universidade Moderna pretende alienar os terrenos onde funcionam as sua instalações. Estes terrenos situam-se junto ao mar, a umas centenas de metros do CCB. Pretendem construir ali um condomínio de luxo. São provavelmente os melhores terrenos disponíveis para construção actualmente existentes em Lisboa.
O que o DN se esqueceu de referir é que estes terrenos foram cedidos à cooperativa Dinensino pelo estado português para serem usados pela universidade e não para este fim. Seria interessante saber os detalhes da cedência. Estão a mexer no nosso património, nos nossos bolsos. Existem também uns probleminhas com o plano director municipal (onde é que eu já ouvi isto?). Coisa sem importância. A notícia aparece a ver se pega.
Alguém lucra directa e indirectamente com estes pequenos descuidos!!!! Lembram-se do caso eurominas?
A ver se existe ou não, opinião pública neste país. Será que existe?
4 comentários:
E não nos esqueçamos que as pinturezas e arranjos exteriores foram feitos pela CMM nos tempos do João Soares (solidariedade maçónica oblige), com o argumento da utilidade pública da instituição.
Modernices, é o que eu digo, num país que já mete nojo e cheira mal há muito tempo! Qualquer dia a revolta vem aí!!!! Qualquer dia os gajos mais sensíveis começam a passar-se e isto vai tudo a eito. Depois somos nós que dizemos:-Às armas, às armas...contra os CABRões marchar, marchar!
Quando a desigualdade social for insuportável, isto vai ser um autêntico Brasil, ou América Latina. Só estou a avisar!!!!
Há sempre vozes activas que chamam atençao para a realidade nua e crua das negociatas entre os primos sobrinhos e sei la mais quem do sr presidente de qualquer coisa.
O pior é que por vezes até essas vozes se deixam calar.
Mas a mim ninguem me cala
É verdade av1, o João ainda arranjou cal para os retoques ;)
Deus força, estou contigo.
Já se soltou a rolha que nos tapava a garganta mata hari, bojarda neles.
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