Observei a grande parte da última Assembleia Municipal do ano passado. Gostei, talvez pela primeira vez, da forma como o Srº Presidente dirigiu os trabalhos. Observei que o PS evoluiu com a saída de Euridice. Aquilo ficou mais sério e cordial. Da maioria não se notou a tentação de recorrer à ditadura do voto, a não ser para garantir a reeleição do Srº Patarata ao Concelho Taurino, caso que se percebe, pois trata-se da principal estratégia para o desenvolvimento sustentado do Concelho da Moita.
O orçamento foi aprovado. A farronca que o PS fez no EcosMoita não teve expressão em sede própria, o documento que leram, aliás de forma pouco veemente, demonstrou tratar-se de sobras do discurso eleitoral.
As intervenções mais vistosas pelo disparate, foram feitas pelo Srº Manuel Borges; no periodo antes da O.Trabalhos e em defesa do Governo, não deu para perceber a que país se referia, fixei apenas em repetição sua, a preocupação pelo elevado número de baixas fraudulentas; na moção sobre questões do ambiente, não só mostrou grande pobreza de conhecimentos como uma total insensibilidade, afirmando recear fundamentalismos, para de seguida afirmar a inevitabilidade de termos de voltar a viver como na idade da pedra.
Foi uma Assembleia cordata. Em boa hora alguém deu um cabaz de brazas à mulher de Orféu, para que fosse fazer o inferno para outro lado.
2 comentários:
Oh Deuses do Olimpo!!!
O problema é que ela foi fazer inferno para o Barreiro, onde é funcionária da câmara!
O Barreiro é uma terra com azar...
É a etar dos aparelhistas do PS e da CDU, que são tão medíocres que os partidos até têm medo de os pôr em voos mais altos, atirando com o lixo para a administração local!
No Barreiro até a bruxa do computador (aquela figurinha que aparece a ler o tarot nas manhãs da RTP1) é funcionária da C.M.B.!!!
Façam como Plutão fez. Não se deixou levar pelos cânticos e sons da harpa de Orféu. Pô-la na rua sem quaisquer direitos, apenas um balde de brazas para ir fazer o Inferno em outro sítio.
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