sexta-feira, fevereiro 21, 2014

Que malha tão larga...

Ao FMI e à Comissão Europeia
o vasto rol de esquemas instituidores de corrupção não importam, são consentidos e convivem bem com o sistema financeiro que defendem, não contam das suas avaliações. Instigaram as privatizações a qualquer preço e sem regras, abençoaram as amnistias fiscais de 2012/13, onde o governo garantiu sigílio a pessoas e empresas, alguns até identificados nos processos Furacão e Monte Branco, gente que escondeu avultadas verbas em paraísos fiscais e assim as puderam preservar. À Troyca só a regulamentação laboral, os salários e as pensões interessam. Mas a escandalosa lista do que não lhes interressa, que passa em malha tão larga, é longa:
 
- os mais de 510 milhões de euros que o Estado meteu no lixo do BPN, emprestados à Parups e à Parvalorem, fugindo de pagar ao Estado o que lhe deve o presidente da Galilei - empresa em que se se converteu a SLN, antiga holding do BPN. Onde é presidente o Srº Fernando Lima, conhecido Grão Mestre da Maçonaria;

- a concessão de benefícios fiscais no valor de 80 milhões de euros relativos ao ano fiscal de 2012, à Sociedade Francisco Manuel dos Santos, certamente em prémio por ter transferido a holding do Grupo Jerónimo Martins/Pingo Doce para a Holanda, além de outras chorudas quantias favorecendo empresas no offshore da Madeira, Portucel, BPI, etc...

- a auditoria ordenada pelo Banco de Portugal ao Grupo Espírito Santo, que é feita não pelo banco, mas pela empresa KPMG - uma auditora com histórico de conivência com práticas financeiras ilícitas internacionalmente - sem que se perceba se é contratada e paga pelo BP ou pelo próprio GES, embora em ambos os casos, seja a "raposa a guardar o galinheiro";

- a dança promiscua entre escritórios de advogados e consultoras de auditorias contratadas ora pelo Governo, ora por empresas concorrentes às privatizações que restam;
- os reguladores que não estão a regular, porque nem a respectiva lei quadro e outros diplomas de fixação das suas funções e quadros de pessoal, não foram publicados pelo governo;

- as consultadorias externas que os gabinetes ministeriais contratam, sem qualquer concurso publico, para fazerem, pagos a peso de ouro, a regulamentação e os procedimentos que os funcionários públicos deveriam assegurar, assim materializando oportunidades para o Estado evitando governantes a serem capturados por interesses privados;
- o processo e a investigação sobre os submarinos que cá marca passo, mas que no Tribunal de Munique encontraram culpados por subornos, tanto em Portugal como na Grécia. Onde na Grécia até está um ex-ministro preso.
Nada disto interessa à C. Europeia, não vá o diabo tecê-las e o seu Presidente ir de cana. Para o FMI todos estes exemplos não contam, pois os seus contornos assentam que nem ginja no sistema financeiro que ambos querem fazer perdurar.
À Troyka para alegria dos Governantes, só o Tribunal Constitucional, a regulamentação laboral, os salários e as pensões incomodam.

(exemplos denunciados por Ana Gomes do PS, que não fazem parte do discurso do PS)

1 comentário:

Anónimo disse...

Aquando o PEC 4 NA SWQUENCIA DO 1, 2 E 3, A TROICA JÁ CÁ ESTAVA COM ESTA OU OUTRA SIGLA.
A ESQUERDA AJUDOU MUITO A QUE A DIREITA PSD/CDS OBTIVESSE UMA MAIORIA CONFORTÁVEL NO PARLAMENTO Á PALA DO DERRUBE DO GOV. SOCRATES.
O PCP E BE JUNTARAM~SE AO PSD ETC. SEM ALTERNATIVA POR QUE O PS, COMO SEMPRE, DIZENDO-SE DE ESQUERDA FAZIA POLITICA Á DIREITA. É BEM VERDADE!
HOJE, PENSO, A ALTERNATIVA É UMA REVOLUÇÃO PARA LIQUIDAR ESTE SISTEMA E IMPLANTAR OUTRO QUE NÃO SEJA MANIPULADO PELO SENHOR SOROS E QUEJANDES.
MOS MEUS 75 ANOS DE VIDA AFIRMO PEREMPTORICAMENTE, QUE NUNCA VI POLITICOS E PARTIDOS TÃO CORRUPTOS E MENTIROS COMO ESTES ACTUAIS.
A SANHA É DE TAL ORDEM QUE VAI DESDE O PODER LOCAL DITO DEMOCRATICO ATÉ Á PRESIDENCIA DA REPUBLICA.
A COISA NÃO É NOVA, POIS JÁ EÇA DE QUEIROZ DENUNCIAVA, MAS TANTO COMO HOJE NÃO ACREDITO.
VAI SER MUITO DIFICIL ENTENDER UMA POPULAÇÃO QUE VIBRA COM 25 DE ABRIL E DE+OIS NO DIA 26 VEM A MEDORRA COM SERENIDADE E ALGUMA FUMAÇA!
A SÉERUO DE O "CATRAIO"