Não sendo um expert da cenografia da politica internacional, diz-me a orelha que Obama está a pagar por não ter lançado o seu país em mais uma operação militar contra um Estado Arábe, como apaixonadamente o Presidente chuchalista Francês (a ofuscar problemas internos) e alguns geniais estrategos da UE desejavam.
Obama no caso da Síria foi pressionado pelos partidários da guerra, internos e externos, para que reassumisse o controlo de tudo. Deveria mesmo recorrer à força sem autorização do Conselho de Segurança, não consultar o Congresso e se acaso viesse algum parecer, ignorá-lo caso fosse contrário - devendo avançar com uma operação militar mesmo sem o apoio restrito que Bush teve da "coligação de voluntários"*aquando da intervenção no Iraque.
Obama hesitou. Porventura até recordou a frase que proferira em Outubro de 2002 "Não sou contra todas as guerras, mas oponho-me a uma guerra estúpida"- então, opondo-se à aventura americana no Iraque. Mas acima de tudo, percebeu a mensagem da maioria dos americanos, que temiam que as suas forças militares se transformassem na Siria, na "aviação da Al-Qaeda".
Obama recusou uma nova "guerra estúpida"- desejo pois que ultrapasse a cilada que lhe montaram com o bloqueio que decorre, é que por cá os mesmos já espreitam mais um argumento para agravar a já desgraçada situação em que se vive.
*"coligação de voluntários"- Bush e os criminosos Blair, Aznar e Barroso.
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