Sou freguês habitual daquela festa, até com orgulho, pois até estive na primeira. É sem dúvida a maior realização politico cultural com vinculo partidário que se realiza em Portugal - e lá estarei outra vez.
Nada me demove. Nem a presença da monarquia absolutista da Coreia do Norte, nem a da China cujo Comité Central do Partido colecciona milionários, nem a de Angola/ MPLA que vem ocupando o 1º lugar, arrematando sempre que o governo português coloca parcelas do país em leilão. Nada me demove, apesar da incoerência que esta postura significa.
Por exemplo, pouco li e pouco sei sobre o jornalista angolano Rafael Marques, no entanto sei o bastante para solidarizar-me com ele na jornada que amanhã começa a enfrentar nos tribunais angolanos, lá onde a justiça está comprovadamente distante de o ser.
Ainda não esqueci o que um velho e destacado militante do MPLA me disse há anos, em vésperas das primeiras eleições em Angola - o povo vai ser chamado a escolher entre corruptos e assassinos.
Mediante tudo isto, a incoerência a que me referi desvanecia-se, se da parte do PCP à luz da dimensão e significado do Internacionalismo Proletário, se observasse à aferição por forma a distanciar-se de absurdos e aberrações que afectam a mensagem e o ideário comunista.
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