Para quem como eu, que ainda faço as contas em Escudos, não vou ficar espantado se de um dia para o outro o Euró burrar. Vou é ficar chateado, pois entendo que a suceder de surpresa a desgraceira ainda será maior - sabendo que não faltou quem cedo avisou em contra corrente à obsessão então deslumbrada, na forma daquele discurso cagão, pertencemos aos países da linha da frente, e que ainda recentemente, quando alguém propôs o início de um debate sobre a manutenção ou não de Portugal no euro, não faltou quem acusasse, lá estão eles! quanto pior melhor.
Ora aqui estamos, na dependência das decisões do Eurogrupo - que enredados na usura do sistema que defendem, já não sabem o que fazer, já metem os pés pelas mãos, como são exemplo as decisões adoptadas em relação a Chipre. Decisões que tiveram o apoio do governo português e até agora o silêncio de Barroso, presidente daquela coisa que não serve para nada.
Bem! não escrevo mais sobre isto. Agora vou à retrete. Vou reflectir sobre a moção de censura ao governo que o menino Kéque vai apresentar.
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