quinta-feira, abril 12, 2012

Novas da Matriarca do FMI

A Senhora depois de mais uma vez se ter enganado, quando ainda há poucas semanas afirmou existir um afastamento do precipício financeiro, num clamoroso erro de cálculo, demonstrado pela crescente pressão da gula financeira sobre Espanha e Itália. Veio agora aconselhar os governos a baixarem o valor das reformas e a aumentarem a respectiva  idade de acesso.

A Matriarca do FMI, sustenta a sua proposta no baixo nível de natalidade e no aumento da esperança de vida.
Será que esta expert lá do alto da super-estrutura que dirige, ainda não pensou no direito que toda a humanidade tem em usufruir dos ganhos da rápida evolução técnico científica que se tem verificado nos últimos anos? será que nunca ensaiou mentalmente sobre os efeitos estruturais, as mudanças que tal evolução gerou em quase todos os sectores de actividade? Será que nunca pensou que actualmente por ser mais fácil atingir elevados indices produtivos, está em redução o número de pessoas ocupadas em todo o mundo?

Ora, se nunca pensou nestes factos, não está em condições de encontrar alternativas, soluções equilibradas, que libertem países e povos do caminho para a pobreza.
De controlo e regulação, de alteração do actual sofisticado sistema financeiro prevalecente em todo o mundo, nunca falou, porém andam por aí à balda, diáriamente mais de 4 triliões de dólares, (20 vezes o PIB mundial) tansacionados, enriquecendo menos de 1% da população mundial, sem qualquer controlo e desligado da produção e comércio licítos.

A Matriarca "não sabe"(?) que  está ao alcance do mundo uma outra divisão internacional do trabalho, onde claramente será possível trabalhar menos, com ocupação para todos - isto num quadro globalizador com controlo e regulação financeira, forçado-a a uma ligação lícita e efectiva à economia mundial, porventura até no caminho da institucionalização de uma moeda única.(?)

Não sou especialista nestes assuntos, mas sei que existem muitos sábios que perfilham estas ideias, exactamente para impedir que a humanidade se envolva num 31, marcado pelo pior da condição humana.


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