Até faltam palavras, para caracterizar a irresponsabilidade por parte do Governo relativamente à Unidade de Cuidados Continuados Integrados em Alhos Vedros, cujas instalações e equipamentos estão em condições de acolher doentes desde 16 de Julho de 2011.
Os adiamentos para a assinatura de protocolos que permitam o funcionamento daquele unidade, repetem-se sem que exista qualquer prespectiva.
Para a concretização daquele projecto, valeu a cedência de terrenos por parte da Câmara Munícipal, a aprovação da tutela e nomeadamente o empenhamento de quem dirige a Misericórdia de Alhos Vedros. Nada daquilo caiu do céu aos trambolhões, nada daquilo resultou de caprichos voluntaristas, como uma estrutura que aparece e agora que se amanhem. Tudo foi partilhado com as entidades oficiais, de onde resultam compromissos e responsabilidades que têm de ser assumidas.
Em jeito macabro e despropositado em caso tão sério, deixo a pergunta: - será que os dirigentes da Misericórdia têm de virar padres, diáconos, frades e freiras para que aquilo avance ?...
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