Terminaram as cerimónias fúnebres de homenagem a King Jong-il - embora com o palco principal em Pyongyang as manifestações de pesar verificaram-se em todos os lugares do país.
Parecido com isto só os funerais dos Papas, embora neste caso até se compreenda, pois tratando-se de uma religião, o Papa é o representante de Deus na Terra - sendo esta uma acomparação mal acomparada, tendo em conta que o Estado do Vaticano está muito longe dos quase trinta milhões de habitantes da Coreia do Norte - similitudes se as houver, só no facto de estarmos perante duas ditaduras teocráticas.
Até me torço de raiva quando dizem que aquilo é obra de comunistas, e bêsta fico, quando observo os comunistas de cá embeiçados com disparates daqueles, eles que por cá sabem bem, talvez melhor que ninguém, de quanto custou a liberdade.
Como é possível afirmar que aquele povo é soberano, quando o eleito que nunca foi é elevado à condição de Deus? que raio de investigação ideológica permite sustentar tal elaboração teórica a partir de concepções materialistas e dialéticas?
Aquele povo tem o direito à soberania porque a conquistou contra o Japão, States e outros inimigos, e irá mantê-lo, porque mais cedo ou mais tarde o neurónio da liberdade, determinará a acção colectiva que porá fim áquele regime dinástico e obscurantista.
O Partido que dirige aquele país não é hoje composto por comunistas - tudo aquilo é uma aberração ao Marxismo. É por isto indecente a postura da Comissão Política do C.C. do Partido Comunista Português.
1 comentário:
Bom post!este Broncas é cá dos meus.
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