sábado, setembro 24, 2011

Vender a Madeira a quem der mais !

Esta, a frase usada por um excelso deputado daquela coisa que é o Parlamento Europeu, a propósito do buraco do SrºJardim, cuja largura é a de uma ilha e só a fundura é desconhecida. Buraco de tal tamanho, que nem o ícone das Caldas em formato robusto o consegue tapar.
Facto a explicar a cobertura pelo silêncio por parte do Presidente da República do PSD e do teatral afastamento das eleições da Madeira, por parte do 1º Ministro do PSD.
Mas tomando a sério a frase em titulo, escrita por Vital Moreira, consegue-se subtrair a ideia de que também ele, apesar das críticas que ao longo do tempo se lhe reconhecem aos desvarios do Srº Jardim, apresenta-se hoje aligeirando o assunto, dando espaço ao estúpido "nacionalismo madeirense", e deste modo ao chantagismo a que o Srº Jardim em apuros sempre recorreu. 
É mesmo caso para perguntar se no acordo que o PS assinou com a Troyca, também consta a hipótese de pôr à venda partes do território, em concreto as ilhas, como pretendem fazer na Grécia? isto pela ligeireza de discursos com que se apresentam. Pois neste caso, ainda lembro o perdão da dívida concedido pelo PS, quando o 1º Ministro era o Srº Guterres.
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O correcto e saudável para a República, seria o 1º Ministro antes das eleições naquela região esclarecer os portugueses e particularmente os eleitores envolvidos, de como é aquilo das contas de que tanto se fala. Por exemplo esclarecer:
- Que na Madeira ficam todas as receitas tributárias lá cobradas, não contribuindo antes com um tostão, hoje com um cêntimo para as despesas gerais da República;
- Que a despesa pública madeirense foi e é à custa dos contribuintes do Continente, pelas transferências efectuadas para aquela região;
- Qual o montante global das despesas do Continente na Madeira a contar pelos diversos serviços do Estado (tribunais, forças armadas e outros) e ainda programas de âmbito social, como o rendimento mínimo e ainda energia eléctrica e muito mais;
- O montante que a região deveria ter pago se contribuisse proporcionalmente para as despesas da República.

Isto para demonstar a reles ficção dos discursos do Srº Jardim, calando todos os que em nome da "obra feita". o apoiam no sentido de o colocarem acima da lei da República.

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