em declarações na R.Renascença
Sem pôr os portugueses a "bater o pé" aos políticos, não será possível esperar mudanças a sério no país.
"As coisas acontecem com os mesmos responsáveis e nós, infantilmente, continuamos a escolhê-los, a bater-lhes palmas e a dizer que está tudo muito bem."
"O problema está nesta consciência de cidadania. Quando não nos manipularem, quando formos capazes de bater o pé, saberemos ocupar o nosso lugar e obrigaremos a que aqueles que escolhemos para tomar conta dos assuntos públicos, saibam também ocupar o seu." Mais adiante e sobre a negociação da chamada ajuda externa disse, "que trará mais sacríficios aos portugueses, pois é evidente que os agentes da ajuda não vão agir. São negociantes, querem dinheiro, quanto mais dinheiro melhor, e dinheiro com garantias. Dentro do melhor que possamos imaginar, vai-nos acontecer o pior, não tenhamos dúvidas."
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