Mais de trinta anos no jogo do "ora agora mamas tu, ora agora mamo eu" interrrompidos pela crise que por ganância nada fizeram para impedir e de onde nem sabem como sair.
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Embora apenas incomodados pelo receio de levantamentos sociais, que de resto tudo vai bem no seu reino do bem-bom, sobra-lhes o temor por alguma bronca inesperada, daquelas em que nem os blindados chegam - vai daí a novela da instabilidade, pois pela pontual vergonha de continuarem a dividir a mama, a discussão complicou-se e de tal forma, que nem eleições interessam, pois para quem ganhar sobra-lhe a merda que dois fizeram, de facto muita merda para ficar em exclusivo só para um.
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Ouvir o Passos, o Relvas e aqueloutros do PSD, é ouvir o Sócrates, o Assis e aqueloutros do PS - porque está dificil mamar, até porque é de merda que se trata, a nenhum dá jeito nesta conjuntura voltar aquela do "pataca a ti, pataca a mim",prática recorrente durante trinta anos da "bemfazeja alternância", exactamente porque em merda nenhum está interessado, tal divisão é para esquecer.
Portugal está assim sujeito a um cenário de trampa, em que os politicos eleitos dos maiores partidos, as personagens principais se recusam a entrar na cena. Não há mel, o momento está mesmo mal cheiroso, logo estar ou ir para o poder sem lamber não lhes interessa.
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Na ainda híbrida luta de classes da Idade Média, os portugueses avançaram na Revolução de 1383, estabelecendo de vez a nacionalidade, a independência de Portugal.
A luta de classes aí está em crescendo e a coincidir com a grande Lua Cheia, como presságio para novos rumos.
1 comentário:
Estás muito mal educado.
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