São promulgados os decretos que expulsam os Jesuítas e encerram os conventos. São expulsas de Portugal as ordens religiosas.
A laicização do Estado e da sociedade constitui objectivo fundamental da República. A energia transformadora, i.e., revolucionária, viria de Afonso Costa, figura de maior destaque na governação da 1ª República até 1917. Foi um dos autores da Constituição de 1911; foi a personificação do Partido Democrático, que será a principal força política da 1ª República; nas pastas da Justiça e do Culto, das Finanças, na Presidência do Ministério (primeiro-ministro), será ele que drasticamente separará o Estado da Igreja, implementará o casamento civil, o divórcio, o registo civil; a lei eleitoral, a lei do inquilinato... Depois do episódio sidonista, retira-se da governação e será representante de Portugal nas instâncias internacionais posteriores à Grande Guerra (a participação de Portugal na qual fora em parte decisão sua). Depois de 1926 exila-se em Paris, onde viria a falecer em 1937.
in "Uma curta história política da República, no ano em que completa 100 anos" Edições Philae.
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