(sacada do DN)Após 15 anos de luta contra a doença, o antigo director do DN Mário Bettencourt Resendes morreu ontem. Foi responsável por uma das maiores mudanças no jornal e pelo recuperar da liderança no seu sector. Funeral realizou-se hoje da Igreja de S. João de Deus para o Cemitério dos Olivais.
Um jornalista que marcou o nosso tempo. Nem sempre concordando com as suas análises políticas, discordando a maior parte das vezes, mas pareceu-me, no meio de tantos bajuladores, um homem sério.
Mereceu a honra da homenagem da presidência da República no seu último adeus, tal como o mereceu o grande António Feio, só não consigo perceber como é que o nosso único Nobel da Literatura não foi digno dessas mesmas homenagens.
Um presidente que se comporta desta forma, conforme os seus gostos (e as suas birras), não é um presidente de todos os Portugueses.
Para mim nunca foi o presidente, mas para aqueles que acham que ele é, deviam pôr a mão na consciência e interrogarem-se se isto é uma atitude do mais alto chefe da Nação.
2 comentários:
Eu é que sou o Presidente
Eu gostava imenso de ouvir e ler Mário Bettencourt Resendes.
Face aos "modos presidenciais" continuo a achá-los ambíguos.
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