embora não podendo queixar-me de atraso de noticias, a verdade é que a alegria e a permanente festança que por aqui vai, rouba-me tempo para pensar nos compatriotas que não têm condições para uma viagem, um bembom deste tipo.
Sou um patriota, claro está, à parte dos caricatas tesos e conformados, que andam por aí todos os dias a serem esmifrados pela Ditadura da Alternância.
Mas por cá uma coisa já percebi, o pessoal não é conformado,quando está arrasca, assalta lojas, hóteis e gama carteiras,outros organizam-se para manifestações procurando forjar a instabilidade, evidenciando deste modo a simples razão que lhes assiste - é que se nada fizerem, a fome estabiliza-se.
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Não estou para perder tempo com o inapropriado (dia 10) discurso de António Barrêto sobre os combatentes portugueses, cuja generalização enoja-me.
Pois não conheço qualquer repulsa dos portugueses, como vulgar, qualquer caracterização de colonialista ou fascista em relação aos militares que combateram em África. Penso sim, que A.B. só se lembrou de tal arenga por rebate de consciência, memorizando o que pensava, escrevia e dizia nos tempos do seu sortudo "exílio" na Suiça.
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Já em relação ao Presidente da República, não perco mesmo tempo.
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Portugal é uma República
sem Presidente.
1 comentário:
Sem catastrofismo (penso eu) de espécie alguma, pois a sucessão de "factos nacionais" provam o que afirmo, Portugal é um "barco à deriva", cujos tripulantes (os Portugueses) devem ter em atenção, porque ele já a tombar muito para estibordo.
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