segunda-feira, junho 28, 2010

O direito ao disparate...

Li hoje a crónica de ontem do excelso Pulido Valente no Público, sobre Saramago. Bem que eu tinha desconfiado de no dia do funeral o PV ter dedicado a escrita ao futebol, calculando logo, que mais dia menos dia e em resultado de uma qualquer ressaca, ele viria a terreiro.
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O senhor PV que de há muito não me deslumbra com os seus escritos de maldizer - onde habitualmente se masturba desdenhando da pátria e da sua história, onde até atinge as estrelas quando pode vomitar o seu ódio aos comunistas e a todos os que por cá se movem pela dignificação do trabalho, onde a mediocridade só sobra para os outros, exactamente neste país em que só ele é inteligente e até visionário, neste caso, só quando se embriaga - como gostaria de o ver a discutir a obra literária de Saramago com o Srº Vasco Graça Moura, digo isto, para evitar confusões de ordem ideológica e facultar a hipótese a PV de demonstrar, que não é de facto um bronco com o fígado degradado a reduzir-lhe os neurónios.
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PV, que denegriu de forma abjecta a escrita de Sousa Tavares, que se deleitou com o jornalismo desbocado, bocal e sexuado de Moura Guedes, que transformou a Zitinha em sua heroína, que considera justa a destruição de Hirochima, que glorificou a invasão do Iraque, coloca-se sempre acima dos outros, ao estilo da "superioridade inglesa", ele que passa a vida a sonhar com o Reino de sua Majestade e a confundir Lisboa com Oxford.
PV, é apenas uma figura repelente, que da liberdade apenas usa o direito ao disparate.
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1 comentário:

Anónimo disse...

Concordo, mas não lhe dês tanta importância.