terça-feira, maio 25, 2010

Centenário da República

Que ano tão desgraçado para festejar o Centenário da República - é exactamente com a república aos arrepelões e até em risco de extinção que decorrem os festejos.
Concluindo-se desde já, que o ponto mais alto das cerimónias aconteceu, precisamente no dia 11 de Maio quando o Papa recebeu a chave da Cidade de Lisboa, sempre com o Presidente da República presente, que até fez questão de o acompanhar em todas as cerimónias oficiais e de culto, que se realizaram no decorrer da visita.
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Portugal é assim uma República, cuja casa gasta mais que a casa Real de Espanha, tendo um Presidente que até hoje nada disse de importante e decisivo para o país.
O célebre professor de economia e finanças, figura honorífica em tantas universidades, que até recebeu o prémio Adam Smith na Austria, ainda não veio sequer a terreiro explicar ao povo, tim-tim por tim-tim o que originou a tamanha roubalheira que vai por esse mundo e nomeadamente em Portugal.
Até hoje, arengou de emergência aos portugueses apenas por três vezes - a primeira sobre a autonomia dos Açores, a segunda sobre as escutas e a terceira sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o que para a situação em que o país tem estado mergulhado, foi de facto rala e reles a intervenção do Srº Presidente.
Tendo assim de concluir, estar provado que o homem só é republicano por que está numa República, não tendo jeito nem trambêlho para o cargo para que fora eleito.
Evidenciou-se no entanto na visita do Papa, usando a condição de Presidente para estar sempre próximo de sua Santidade, não o largando mesmo da barguilha, demonstrando assim, ser um humilde sabedor das rezas, um excelente e dedicado Sacristão.
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Com um Governo destes
e um Presidente destes,
um dia destes não haverá nada para festejar.

1 comentário:

Anónimo disse...

Um dia destes vais preso.