sexta-feira, março 19, 2010

Aquela coisa não foi um Congresso



Ainda bem a mediatização observada em quase todos os canais da TV, acrescendo a SIC a tempo inteiro - deste modo não existe hipóteses de artificios, aquela coisa foi o que foi e aquilo que se viu não foi um Congresso.
De facto reuniram em areópago os mais excelsos representantes de uma "casta", que em certos momentos por excesso de lamúrias, mais parecia uma "máfia" insegura por não ter Padrinho. A comédia e o drama confundiram-se pela natureza e estilo dos discursos numa sucessão de tragédias pessoais, resvalando amiúde para a vaidade e outros disparates.
.
Daquela coisa ressaltou apenas a ideia de atingir o poder a todo o vapor, pois a casta, a clientela está sedenta, precisa de mamar.
Discursou o Marcelo, o Mendes, o Meneses, o Santana mais os candidatos a Padrinho e nem sequer um demonstrou conhecer a realidade do País, esboçou qualquer ideia sobre o sistema de emprego, qualquer inovação relativa ao modelo económico - apenas proferiram vacuidades - a vida dos outros não entram na sua bitola de avaliação e ensaio, para eles apenas contam as referências das agências de rating, as orientações do FMI.
.
Como se não bastasse uma coisa destas, assim que ela acabou, apareceu em conferência o Vitalino do PS a falar da "lei da rolha", facto que entendeu como relevante, aliás boa ajuda a quem pretende desviar atenções a custo de disparates, pois há que garantir o poder, os acessos à clientela que não se farta de mamar, chegando-se ao ridiculo de António Costa aparecer no programa "a quadratura do circulo" com um saca-rolhas que ofertou a Pacheco Pereira.
Com coisas destas e gente desta, ainda acabamos todos no consultório da bruxa.

Sem comentários: