quarta-feira, fevereiro 24, 2010

Habilidezas...

O Correio da Manha hoje publicou mais uma, mais uma manha - a reforma aos 67 anos - apressou-se o Secretário de Estado da tutela em desmentidos, tal coisa não está a ser considerada pelo Governo no quadro do PEC a apresentar em Bruxelas.
Apesar deste desmentido a manha está montada, pois não há como pôr o pessoal a falar, divulgar e banalizar o assunto, aligeirar o impacto vem mesmo a calhar, se acaso for questão de... tão espertinhos que "eles são".
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Cá por mim podem estar descansados, é tradição da família o pessoal reformar-se com os pés para a cova, é assim uma herança patrioteirista - tudo baratinho a Bem da Nação ...
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Os lares são uma chatíce, são antecâmaras das casas mortuárias e ainda por cima, caros que nem cornos.

2 comentários:

Anónimo disse...

O ocidente está desnorteado e toma medidas insensatas como a de aumentar a idade das reformas quando o desemprego é tão grande e não vai reduzir-se a curto prazo. Escravizam-se os velhos e impede-se os jovens de chegarem aos poucos empregos que ainda há. Os velhos, muitos deles doentes, hão-de morrer a trabalhar enquanto os jovens, cheios de força e vontade de trabalhar são mantidos fora do mercado de trabalho, ou em trabalhos de faz de conta financiados em parte pela Segurança Social. Depois já com quarenta ou cinquenta anos, que irão fazer os actuais jovens quando os pais morrem? É que são os pais o seu amparo económico. Será que irão herdar a pensão de reforma recusada aos pais? ou será então a altura da explosão social que o ocidente tanto procura?

Zé da Burra o Alentejano

Anónimo disse...

O "desnorte" do ocidente, a que me referi acima, é provocado pela "globalização selvagem" em que nos meteram os ilustres políticos e economistas, a qual irá levar o ocidente à ruina e ao alvorecer de novas superpotências económicas, como a China, Tailândia, Vietnam, etc. O mundo não nasceu quando caiu o "muro". Nessa altura o comércio não era livre. Havia negociações prévias quando se pretendia exportar para outros países o que levava a contrapartidas e uma questão se punha sempre: Compro-vos isso mas o que vão importar do meu país como contrapartida? Havia zonas de comércio livre como a CEE mas não a nível global.

Zé da Burra o Alentejano