quarta-feira, outubro 21, 2009

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Basta uma simples leitura laica da Biblia, para perceber-se a hedionda maldade e terror que transmite.
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A entrevista de Saramago, o livro ainda não li, é considerada uma perigosa blasfémia ao ponto de aparecer um deputado do PSD no Parlamento Europeu a advogar a perca de nacionalidade para o escritor. Isto no dito estado laico e de direito que a Constituição define.
Grande democrata.
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Só eles podem dizer e fazer o que querem. Ainda há bem pouco tempo o Patriarca de Lisboa colocava o ateísmo e os ateus como o facto mais perigoso deste mundo, exactamente na sua homilia de fim de ano.
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Também por altura das caricaturas a envolver o islamismo, o mesmo Patriarca a certa altura em estilo ameaçador, afirmou "- cuidado com o divino!

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E assim vai a igreja enlameada em contradições, prosseguindo a sua cruzada - decorre o "Ano Paulino - como seria interessante compararem a mal contada história de Fátima e inerente fenómeno de fé, à luz da mensagem de S.Paulo. Aquele centro Mariano por certo que teria de desaparecer.
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Que moral tem o Vaticano e os seus agentes por cá, para opinarem em tom de ordem, sobre as opiniões de cada um. O Vaticano que impede a extradição de padres com processos pendentes sobre vários crimes, incluindo de pedófilia nos seus países de origem. Que ainda hoje protege suspeitos de crimes de sangue, sobre o caso do Banco Ambrosiano.
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Pudessem eles e Saramago
acabaria na fogueira.

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