O PS teve a maioria absoluta, obviamente ninguém entrou no excesso de comparações a nível nacional, exceptuando Sócrates na mobilização dos seus para o patamar das vitórias. Isto contrastando com o que seria se o PS tivesse perdido.
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O que é estranho e lamentável, é nenhum eleito incluindo o Presidente da República nas habituais saudações ao evento democrático, não se referirem à elevada abstenção e aqui sim, necessáriamente fazer comparações a nível nacional.
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Embora com curvas, o gráfico contínua a descer e as sondagens apesar da crise não indicam melhorias. Embora a situação se possa alterar com efeitos nos próximos actos eleitorais, é preocupante o aumento do número daqueles que nem sequer se recenceiam, e por estranho que pareça ninguém mexe uma palha em relação ao assunto.
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Não sou defensor do "voto de arreata", mas não observar a qualquer esforço, pedagógico ou outro por parte das Instituições em relação ao direito e dever de votar, cheira a gato escondido com o rabo de fora, pois deixar andar pode muito bem servir os que só "gostam da democracia", quando ela ajeita e garante os seus interesses de classe. E estes porque bem instalados, são sempre os mais poderosos.
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