segunda-feira, agosto 20, 2007

"VANDALISMO" na BREJOEIRA

Na zona fronteiriça Moita/Palmela, dezanove familias ficaram impedidas de circular pela velha Azinhaga dos Camponeses da Brejoeira - para terem acesso às suas casas e haveres, têm de dar a volta pelo Concelho de Palmela e de pedir autorização para poderem passar por terrenos de outros proprietários. Aquela Azinhaga é caminho público há mais de cem anos, agora ilegalmente interrompida por abuso e ilegalidade por parte da Câmara de Palmela em conluíu com as Estradas de Portugal.

Modificaram e alargaram a estrada sem atender a nada, roubaram terreno ao Concelho da Moita e aos respectivos proprietários, nunca responderam às tentativas de diálogo, e, como se não bastasse, colocaram os respectivos serviços a dificultarem a informação e demais documentação, que por lei nestes casos os lesados têm direito a livre acesso.

Está previsto que tal assunto irá aparecer nas Sessões Públicas das respectivas Câmaras na Próxima Quarta-Feira. Seria importante que aquelas 19 familias aí denunciassem tal desmando. É que isto das maiorias absolutas está perigosamente a virar em bandalheira e ditadura.

Deixo assim um apelo ao Srº Vereador Miguel Canudo, cujo pelouro abrange as "questões fronteiriças" - para que interceda junto do seu homólogo de Palmela, em defesa do nosso Concelho, impedindo o roubo de terras e garantindo a livre circulação na Azinhaga dos Camponeses da Brejoeira, ou seja, fazer respeitar as regras, a lei e o tão propalado Estado de Direito.

Lembro também, que cidadãos como eu que nem um pedacito de terra têm para "pastar galinhas", mas que pagam os seus impostos, já estão fartos de pagar indemnizações deliberadas em tribunal por casos similares, em consequência das burríces e desmandos de certos autarcas.

3 comentários:

Archeogamer disse...

Bom a gestão de interesses autárquicos, populares e de privados não é muito fácil. Não conheço a zona a fundo para me pronunciar, mas até que seja concedido um direito especial ao proprietário as leis terão que ser cumpridas.

Anónimo disse...

Ainda bem que assim é. Existe um local lindo, até próximo do Castelo, que pelo mesmo processo vou lá montar uma cerca e dizer que é meu.Até haver bronca, até que se cumpram as leis,vou por lá andar... talvez a rir-me por tanto disparate.

Anónimo disse...

Estão parvos ou quê....qual interesse publico qual quê.
Não entendem que o valor do EMI que eram pagar os "futuros moradores" dessa AUGI será a prova de que o direito dos moradores da Brejoeira a entrar em casa, não interessa para nada. Estou convencida que se desaparecenssem seria o deliriu da CMP e dos moradores e interssados em construir na AUGI....