Pouco tempo após a Revolução de Abril, por métodos discretos, as operações de trespasse do poder do Estado e de retalhe e partilha do País, nunca pararam.
Mas hoje, de forma menos discreta assiste-se à sua aceleração conduzida pela politica das ditas "reformas"promovida pelo PS/Sócrates. Aceleraram as iniciativas de oferta, venda e aluguer do que resta das riquezas públicas nacionais, conquistas de aplicação universal como o Ensino, o Poder Local, a Segurança Social e a Saúde.
Por exemplo a Saúde, está já ao alcance do Grupo Espirito Santo, da Rede Nacional de Saúde Privada, do Grupo Mello-Saúde e do maior cliente de todos que é a Santa Madre Igreja, na sua vertente sóciocaritativa.
No Triângulo negocista, Estado/Igreja/Privados, em que o angélico Sócrates gosta de estar, o vértice mais poderoso é de facto o da Igreja - em 1990 detinha na área da assistência social 1303 instituições e na área da saúde 4191, num acréscimo de mais de 50% em relação à década de 70. (estes nºs não integram as Misericórdias)
Para perceber isto, para perceber como é que a Santa Madre arranja têtas para isto tudo, é preciso decifrar no Orçamento de Estado de cada ano, os milhões de contos agora euros com que sempre se alimentou.
Podem dar saltos e pinotes, dizerem que isto é heresia, que é tudo mentira. Mas estes são os factos que se por um lado demonstram a gula negocista da Santa Madre, em concorrência com Mellos e Espirito Santos, por outro, demonstram que o Angélico Sócrates interiorizou e cumpre a ancrónica doutrina "RERUM NOVARUM" que o papa Leão XIII publicou em 1891 - " as posições da Igreja baseiam-se no reconhecimento da inevitabilidade das desigualdades, na aceitação do trabalho e do sofrimento como punições do homem."
O Senhor 1º Ministro pode até não ser engenheiro, mas Angélico e Caridoso, lá isso é.
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