Trata-se apenas de uma coincidência, na Noite de Lua Cheia não cantaram nem dançaram flamengo e sevilhanas, o que se percebe, pois a gesta recuperadora destes estilos cantantes e dançantes que até ficaram de fora do território Lusitano, foi obra dos moiteiros - facto que será brevemente demonstrado por um profundo estudo antropológico em curso.
A Noite de Lua Nova, que desde já penso ser um exagero parecido com a cagona mania de dizer Moita do Ribatejo, no que concerne à cultura deveria intitular-se Quarto Minguante.
Já existem na Moita uma "boa" meia dúzia de instituições que objectivam a promoção da Tauromaquia, embora na verdade tal pulverização resulte mais de desentendimentos entre pessoas e grupos, de caganças, do que própriamente de atitudes sérias e sérios projectos.
Ao revivalismo bacôco de que tal gente está animada, ao reaccionarismo subjacente, não está alheio o actual Presidente da Câmara, cuja postura adoptada de ilimitado apoio aos trauliteiros da Tauromaquia, apesar do ridiculo de alguns votos caçados, está a torná-los alapados, inchados e aluados, membros de uma elite "superior", já na fila para se inscreverem na nova Academia de Toureio.
Qual Lua Nova, qual carapuça - nem Quarto Minguante, porque a sensatez e a imaginação estão à mingua. Por ora, só a bacuquíce oportunista por cá consegue medrar.
3 comentários:
Mais uma postagem valente, eh eh eh.
Belo coice.
Cada vez que vou à bilblioteca ver teatro ou outras iniciativas, observo sempre pouco pessoal da Moita,da úkltima vez que lá estive, a maioria era mesmo de Alhos Vedros e da B.da Banheira.
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