"...e Ela chora por milhares de inocentes que podem perder a vida antes mesmo de dar o primeiro gemido."
Facto demonstrativo da capacidade da Sta. Madre Igreja, da sua experiência e saber, em manipular usando o Dogma da Fé. É tão poderosa, tão influente, que bastaria o seu empenhamento contraceptivo nos subúrbios de Buenos Aires, nas favelas do Rio e tantas outras partes do mundo, para que as mães de 13 anos e a transmissão da sida reduzissem de um tempo para o outro.
Mas não importa, é um crime penitente. A S.ta Madre Igreja acolhe todos os inocentes, indefesos e pequeninos, até aguarda que venham ao mundo ainda no ventre da mãe. É a Igreja em penitência naqueles bairros e favelas, onde a fome não existe, apenas jejum, para a expiação de todos os males, garantindo-lhes o acesso ao Reino dos Céus.
Com a proximidade do referendo, não é a IVG que incomoda os Eminentes Eclesiastas, mas sim o temor que têm às mulheres, que estas tenham poder, que se emancipem da Canónica Tutela Masculina.
"A Igreja não muda nem mudará", afirmou D.Policarpo, receoso que lhe estraguem a família que ao longo dos séculos nunca integrou uma mulher. Uma família contra-natura, assumida como sagrada e sobrenatural - composta apenas pelo Pai, pelo Filho e pelo tal de Espírito Santo.
Esta família, a gloriosa Trindade, estrutura central da StªMadre Igreja, nunca reconheceu a prática sexual como fonte de prazer e de equilibrio mental inerente á natureza humana, sempre diabolizou a sexualidade.
Quem ainda hoje esconde que Adão gostou da maçã que Eva lhe deu a provar, persiste em colocar a mulher na condição de apenas servir o homem. As Eminências, Cardeal D.Policarpo, Arcebispo D.Ortiga, Cónego Narciso e outras mais, nas suas homílicas declarações, falam de aborto, mas nunca falam da mulher.
O estilo que apresentam com a proximidade do referendo, façanhudo e hipócrita, atira-nos para o tempo do Concílio de Niceia, para os anos 800 - em que era proibido ter relações sexuais aos Domingos, Quartas e Sextas, durante oito dias após o Pentecostes, nos cinco dias anteriores à Comunhão, nos quarenta dias anteriores á Páscoa e por aí fora. Somando mais de duzentos dias, que acrescidos dos periodos menstruais, colocavam a Sagrada Família numa triste penúria mental, obrigando assim o Pai e o Filho, a contarem telhas quase todo o ano. Embora com a ajuda do Espírito Santo.
COM TUDO ISTO, Nossa Senhora vai chorar!...
3 comentários:
ora bem
São engraçadas as declarações do bispo de Viseu " até votava sim se..."
Pois, se... se... se a minha avó tivesse tubaros era o meu avô.
Cara Nossa Senhora:
Saiba Vª Exª que quem mais chora menos mija.
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