Até que enfim que esta latrina se tornou irremediavelmente anti-natalícia, anti-propícia aos dislates consumitas, anti-prepúciana, anti-Centro Comercial de Belém, anti-Centro Cultural da Dolce Vita. A Doce vida, que nos transforma em seres diabéticos, em seres cariados, e o médico é quem lucra, as farmácias, as lojas de produtos naturais. Produtos naturais? Nada mais falacioso. Quem faz um filho, é com o falo. Com gosto!Com sabor, com textura aveludada, com aroma de essência de melão verde e sarapintado de couve de Bruxelas. A Europa ainda manda! Sem Europa não somos nada. Sem Renas, sem rendas para pagar vamos dormir no passeio público. públicas virtudes num desolado edifício privado. Privatize-se o natal! Contratualize-se a diminuição das despesas correntes com as prendas, as prendicas, as prendocas, as bombocas.Boas bocas para dilacerar o astuto e vil metal, a vil nota no esgoto do escroto. Palavras conspurcadas, palavras acetilénicas, os furanos da sorte, a libidinosa morte. As tretas das tetas rijas e imberbes, as tetas sedentas de um abraço, os domus municipalis, os orçamentos rejeitados, os conluios desbravados. O Situacionismo estástico, o bota de elástico. Plástico na névoa artificial. Pistas de gelo na manhã diabólica. A tarde é dos santos! E a noite, é dos loucos. Dos bêbedos, dos friorentos, dos sardentos, dos sargaços, dos abraços.Foda-se para esta vivência, para o excesso de vidência! nesta época apetece-me ser o mal natal, apetece-me ser o mais ignóbil dos espectros rastejantes, o camaleão com sede, o veado com fome!Foda-se e mais foda-se, obscenizar por aí, surrealizar por aqui, erotizar por acolá. Cá e lá são fartas as farturas fritas. Foda-se esta factura que temos de pagar. apetece-me o além-mar, apetece-me afogar. apetece-me reivindicar. apetece-me um rei, sem roque, sem a música do passado, apetece-me o xadrez mundial, apetece-me a fria guerra dos sentidos, a luta entre o bolo rei e o bolo Inglês. Apetece-me o doce! preciso de comer, preciso de mamar nas tetas grossas e abundantes, quero a glucose, o sabor agradável para o meu cérebro, quero a diabetes de dia, quero os sorvetes de noite. quero a serotonina activada no meu frágil cérebro, quero a teobromina, a fenilalanina, todos os 20 aminoácidos essenciais a que tenho direito. Já que todos os outros direitos eu perdi-os, desperdicei-os, lancei-os ao vento.Quero o carmo e a trindade, a prostituta da saudade, a velha e desdentada greta garbosa.Quero suicidar a festarola, a rola, a parola e indigente maneira de me ver ao espelho! Quero ser velho! Quero o absinto para ver se sinto novamente! Quero a piedade, a mortadela e o vinagre. Pimenta da Caiena, Cocaína e Hiena. Quero as editoras a editarem-me, a sufocarem-me de temor. Estou farto de humor! Estou farto de horror. Estou farto de escritores sem dó nem piedade, sem verdade! Quero matar e morrer! Quero matar as vendilhonas do templo, as "sei lá" porque escrevo, as Tamaro, os crimes do padre amaro, ai...se não me agarram eu não paro!Pega ladrão, fazes comichão ao mundo, fazes as fezes com um cheiro nauseabundo.Cantigas do cagalhão, putas que querem caralhão, vidas que querem um abanão!!!!!
FODA-SE!!!!!!
Tesão de Escrever!
1 comentário:
AARRGGHHHH! Bolta tás perdoado!
Acho que o JCristo deve andar a bater mal da moleirinha se navegar nestes blogs.
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