. A Opel da Azambuja encerra hoje a sua produção lançando 1100 trabalhadores para o despedimento. Só para lembrar que a AutoEuropa continua a sua produção mantendo os postos de trabalho. É bom que as aves do agoiro se lembrem.
5 comentários:
Anónimo
disse...
O caso da OPEL na Azambuja por acaso não teve a influência dos prejuízos, era bom conhecer a origem, acumulados pelo Grupo a nível internacional? Com a deficiente logística (de variados fornecedores internacionais) que agravavam internamente os custos de produção?
E é claro que toda a estratégia de globalização do capital com o único sentido de dominar e "vergar pela fome" (entenda-se, eliminação de direitos humanos e civilizacionais) os trabalhadores, não tem, segundo o vosso ideólogo -ou de quem nos bastidores habilidosamente ele serve- nada a ver com as deslocalizações e encerramento de empresas.
Nas entrelinhas da sua propaganda já faz lembrar o outro. É tudo culpa dos trabalhadores que não percebendo o "quão importante, justo e inevitável destino da espécie", é cooperar na sua própria exploração (enquanto tiverem "carne" bem entendido), "determinam o fecho das empresas" e entristecem a vida dos bem intencionados, pobres e coitadinhos patrões das multinacionais.
O meu desejo, e não é por sermos inter-dependentes, é que a Auto-Europa e todos os demais postos de trabalho por esse país fora, se mantenham e desenvolvam. Mas -é a minha opinião-, sem de degrau em degrau irem aumentando os sacrifícios aos trabalhadores e os lucros, chorudos quando falamos do capital imperial, aos patrões.
A Auto-Europa obedece, como tantas outras empresas que por aqui passaram e outras recém instaladas, a um projecto internacional que não conhece fronteiras, não ganha afectos e têm um tempo de vida que, por muito que nos verguemos, é sempre quando já não está, definido pela casa-mãe.
Infelizmente, embora nos queiram fazer acreditar o contrário, é assim que funcionam e sempre funcionaram. A história, por esse mundo, confirma-o. Não nos deixemos iludir!
Lamentável Nuno é o que poderia acontecer aos 2200 trabalhadores da AutoEuropa (e empresas daquele parque) tal como aconteceu com a Opel Azambuja (ou até mesmo Lisnave/Setnave/Gestnave). Enquanto vocês acharem que certa esquerda é má para os trabalhadores e outra é que é a boa (fazendo aproveitamento da desgraça) isto não vai a lado nenhum. Deixem-se de picardias e comecem a trabalhar como colectivo com a esquerda. Chega de sectarismos e deixem de perseguir todos os que pensam de maneira diferente à esquerda. Comecem a olhar em vosso redor, não se fechem, acatem outras opiniões, pensem por vós e acima de tudo não levem por certa a palavra do vosso "DEUS". Não vou continuar a alimentar esta discussão.
Despedimentos são lamentáveis, sem dúvida e ninguém diz o contrário.
O problema, incontornável, reside na filosofia de vida: uns fazem, sub-repticiamente, coro -com quem sempre nos pisou- no sentido do amor e cooperação entre o trabalho e o capital; os outros, onde me revejo, defendem a luta pela justiça e a dignidade.
5 comentários:
O caso da OPEL na Azambuja por acaso não teve a influência dos prejuízos, era bom conhecer a origem, acumulados pelo Grupo a nível internacional? Com a deficiente logística (de variados fornecedores internacionais) que agravavam internamente os custos de produção?
E é claro que toda a estratégia de globalização do capital com o único sentido de dominar e "vergar pela fome" (entenda-se, eliminação de direitos humanos e civilizacionais) os trabalhadores, não tem, segundo o vosso ideólogo -ou de quem nos bastidores habilidosamente ele serve- nada a ver com as deslocalizações e encerramento de empresas.
Nas entrelinhas da sua propaganda já faz lembrar o outro. É tudo culpa dos trabalhadores que não percebendo o "quão importante, justo e inevitável destino da espécie", é cooperar na sua própria exploração (enquanto tiverem "carne" bem entendido), "determinam o fecho das empresas" e entristecem a vida dos bem intencionados, pobres e coitadinhos patrões das multinacionais.
O meu desejo, e não é por sermos inter-dependentes, é que a Auto-Europa e todos os demais postos de trabalho por esse país fora, se mantenham e desenvolvam. Mas -é a minha opinião-, sem de degrau em degrau irem aumentando os sacrifícios aos trabalhadores e os lucros, chorudos quando falamos do capital imperial, aos patrões.
A Auto-Europa obedece, como tantas outras empresas que por aqui passaram e outras recém instaladas, a um projecto internacional que não conhece fronteiras, não ganha afectos e têm um tempo de vida que, por muito que nos verguemos, é sempre quando já não está, definido pela casa-mãe.
Infelizmente, embora nos queiram fazer acreditar o contrário, é assim que funcionam e sempre funcionaram. A história, por esse mundo, confirma-o.
Não nos deixemos iludir!
Concordo com algumas coisas escritas por si, mas no fundo a questão é outra.
Acho o post lamentavel. Não se trata de saber quem "acorda" melhor mas sim de respeitar os trabalhadores despedidos.
A defesa dos trabalhadores está relacionada com medalhas.
Lamento
Lamentável Nuno é o que poderia acontecer aos 2200 trabalhadores da AutoEuropa (e empresas daquele parque) tal como aconteceu com a Opel Azambuja (ou até mesmo Lisnave/Setnave/Gestnave).
Enquanto vocês acharem que certa esquerda é má para os trabalhadores e outra é que é a boa (fazendo aproveitamento da desgraça) isto não vai a lado nenhum.
Deixem-se de picardias e comecem a trabalhar como colectivo com a esquerda. Chega de sectarismos e deixem de perseguir todos os que pensam de maneira diferente à esquerda.
Comecem a olhar em vosso redor, não se fechem, acatem outras opiniões, pensem por vós e acima de tudo não levem por certa a palavra do vosso "DEUS".
Não vou continuar a alimentar esta discussão.
Despedimentos são lamentáveis, sem dúvida e ninguém diz o contrário.
O problema, incontornável, reside na filosofia de vida: uns fazem, sub-repticiamente, coro -com quem sempre nos pisou- no sentido do amor e cooperação entre o trabalho e o capital; os outros, onde me revejo, defendem a luta pela justiça e a dignidade.
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