segunda-feira, outubro 17, 2005

Foi bonita a festa, pá!

Sábado foi a festa dos 31 anos d'O Bando, em Vale de Barris, Plamela. Foi bom juntar-me de novos àqueles companheiros das viagens pelos mundos sonhados e imaginados do teatro. Fez-se um almoço com cozido à portuguesa e de seguida, após o moscatel e as fogaças, vimos uns slides do trabalho realizado pelo Bando no último ano. Vimos que produziram bastante, como seja "O Ensaio sobre a Cegueira", "Vassilissa", "Encontro europeu da magicnet" (trabalhos de companhias de toda a europa), "O Bando em Querença" uma aldeia na Serra Algarvia, onde o Bando fez uma residência artística, o FIAR 5, nas ruas de Palmela, "O Pino do Verão", uma colaboração com um grupo Brasileiro de Mato Grosso, que vai dar origem ao próximo espectáculo, com apresentações em Palmela e já em 2006 no Brasil, com actores brasileiros e apenas um português, Horácio manuel. Depois, tivemos as palavras do João Brites, do Horácio Manuel, do Gonçalo Amorim, do Carlos Porto (crítico de teatro do Jornal de Letras), da Clara Bento (Figurinista), do Paulo Rocha (Dramaturgo), e de todos aqueles que quiseram participar. No Bando felizmente é assim, ambiente sempre informal, espírito comunitário, respeito por todos, independentemente das suas diferenças. Sabe bem estar com O Bando e o seu espírito crítico, criativo, interventivo, salutar, de partilha de afectos, de ajudas mútuas. E hoje é tão raro encontrar-se este espírito! Mesmo noutros grupos, noutras tertúlias. Parabéns ao Bando por tudo isto e muito mais que nos vai continuar a dar! Muitos anos, de preferência convosco!

2 comentários:

Anónimo disse...

dava geito ter aqui no concelho um grupo como o "O Bando", mas infelismente, a cultura aqui só passa pelos bois do presidente.

odeusdamaquina disse...

É preciso ter calma & não dar o corpo pela alma, porque esse(s) corpo(s) vai ser necessário um dia para começarmos a fazer bom teatro, animações, revoluções com o texto na cabeça e a vontade na mão. Um dia destes, temos de acreditar, com novos auditórios, teatros, as condições sejam propícias a um trabalho digno e de qualidade. Um dias os bois vão aprender que a erva não é só pra comer!