dois terrorismos

O terrorismo é sempre uma prática ignóbil e hedionda, de qualificação impossível no plano ético, mas profunda e artificiosa no plano politico.
Sem colocar em pé de igualdade o unilateralismo de Bush/Blair com os promotores dos atentados que decorrem, catalogando-os apenas por Terror Passivo uns, e Terror Activo outros. Descobre-se que os mentores do terror passivo dominam as estruturas supranacionais, calculadamente avançando para um hipotético controlo mundial, iniciando uma nova facêta da globalização imperialista com o pretexto de combater o terror activo. Para isto propôem já a adopção de um plano mundial de redução de direitos e garantias dos cidadãos, a par da criação de uma estrutura mundial de policiamento e espionagem com tal dimensão, que a verificar-se, tornaria realidade a tenebrosa vigilância permanente do Big Brother imaginada por Orwell.
Aos terroristas do terror activo, sobra-lhes como sempre, apenas a ilusão radicalista(politica, religiosa ou não)de pretenderem representar povos e países, ultrapassando-os, dispensando-os até de fortalecerem uma luta que só vencerá com a participação de todos.
É por isto que os métodos do terror activo, sempre ajudaram e ajudam os terroristas do terror passivo, que actualmente no avanço da globalização, por não terem soluções para a crise paradigmática do capitalismo, a pretexto, recorrem a medidas securítárias,não para perseguir bombistas, mas para entravar a legitima emancipação dos povos, estrangular o grito de todos os homens e mulheres de boa vontade.