PSD elogia orçamento para 2006. Põe em dúvida apenas os projectos que considera megalómanos.
Já lá vão quase 3o anos onde o PS e PSD trocaram-se no exercício do poder, chegaram até a estar juntos em apoteose no governo, pois o bloco central nos grandes cambalachos de estado, na Assembleia da República nunca deixou de existir. Décadas em que ambos cultivaram a actual Ditadura da Alternãncia, malbaratando aos poucos a Constituição: na politica entorpecendo o processo democrático; na economia e finanças cumprindo o lema "pataca a mim, pataca a ti e a mim pataca"; nos negócios estrangeiros, baixando as "calcinhas" aos supra interesses da UE e ás pretenções militares e expancionistas dos STATES; na cultura, desenvolvendo o Burgessismo p'la adopção do pensamento único vinculado à inevitalidade da "globalização liberal".
Por isto, o orçamento para 2006 será apenas a consolidação p'la vertente económica e financeira da Ditadura da Alternãncia.
A textura social resultante dos processos implementados em décadas, está a facilitar-lhes o caminho. O entorpecimento das consciências na aceitação passiva de um cenário de inevitabilidades fatalistas, promovendo a estuporização geral, colectiva, que leva cada vez menos ao exercício de pensar, e assim à endémica epidemia de medos e estupidez latentes na presente "alma lusitana".
O impacto é de tal ordem e transversal, que Fátima voltou a estar na moda, os bancos acumulam lucros fabulosos, exaltam-se as tradições mais estúpidas, alastra a corrupção, confundem-se direitos com privilégios,manipulam a justiça, prescrevem processos, proliferam as seitas, enriquecem astrólogos, bruxos e videntes, as elites eleitas reformam-se mais cedo mantendo-se em actividade... um rol que nunca mais acaba!...
O embuste é enorme!...
O actual governo, pelo 1º ministro e outros que já o foram têm na sua posse o testemunho, que os responsabiliza pela desgraceira em que o País se encontra.
Assim, acreditar que o orçamento que vai ser imposto, representa "um esforço de consolidação que toca a todos" como disse o ministro, seria acreditar que quem me assaltou a casa, voltará voluntáriamente para repôr o que de lá roubou.
Se algum burgêsso perguntar p'la alternativa, terá resposta.
1 comentário:
O que é um burgêsso?
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