Outono na plácida palavra do desejo
a escuridão anuncia o recolhimento
e as horas fugazes da indolência
Outubro mar, palavra sem sal,
revolução e almas aquecidas
Onde houver casas há prisões,
onde sobreviver a esperança
há profundas consolações
Outrora os caminhos íam directos
para o amor, a Roma dos nossos dias
a azáfama de tantas escolhas
-Demasiadas imagens a turgirem-nos a mente!
Ouve a palavra incerta, aceita-a como desafio
não dês o dado como adquirido,
vagueia na imensidão do
Outro.
Benjamim Rodrigues 24/10/2005
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