que em consequência do desacordo entre os partidos do arco da governança, o Presidente da República retomou a centralidade politica, credibilizou-se pela proposta que fez.
Após vinte dias de estúpidas expectativas atiradas aos portugueses, por uma não menos estúpida decisão do Presidente, tudo volta à estaca zero, onde a clarividência apenas é a que sobra da carta de demissão escrita por Gaspar, da qual se subtrai a certeza de que o dito memorando troycano não está a ser cumprido, sendo pelo facto prevísivel que as ultimas avaliações se transformem em negociações para um novo resgate.
É por isto preciso ter uma ganda'lata, a maioria dos comentadores destacando hoje Marques Mendes, considerar que o P.R. nesta crise politica é o único que fica bem na fotografia - quando aceitar esta caracterização é o mesmo que aceitar como boa atitude presidencial, quem optou por meter o cuzinho de fora, para agora empossar um governo ainda menos fiável e onde vigora o absurdo.
Para vencer o absurdo, têm de ser convocadas eleições. Ao invés será enterrar a soberania e pôr em causa o regime democrático.
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