Eu continuo a assinar todas que entendo dever fazer, no entanto começo a temer pelo excesso a sua vulgarização e consequente perca de efeito. É que apesar de quase mil anos de história e grandiosos registos de mobilizações pela soberania da pátria e do bem comum, actualmente prevalecem sinais aculturados, onde a esperteza e a corrupção propaga-se mais do que a gripe - repare-se no povão que vai a Fátima subornar Nª Senhora.
Salve o meu filho que está no desemprego; Cure o meu marido que tem diabetes; Dê visão à minha filha que ficou cega quando fritava peixe; Faça voltar o meu homem que anda de amores com uma bruxa - tudo com a promessa de cordões, aneis de ouro, maços de notas mais a velinha, quando não é uma velona.
A corrupção à portuguesa, é assim o resultado desta interiorização "cultural".
Já agora! Nª Senhora ajude-me a comprar um carro, é que vão acbar com o comboio das 23:40.
3 comentários:
Com os tempos de crise que correm, até acredito que podem ser uns patins ou uma ginga. No tempo dos meus pais ìa-se a pé antes de nascer o sol para a Companhia União Fabril no Barreiro, e vinha-se já noite dentro.
Não se façam de coitadinhos. Querem estudar?! Esforcem-se! A vida não são só rosas.
Tenho dito.
Incrível como ainda há pessoas com este tipo de pensamento como o anónimo das 23:44.
Se viesse de Praias Sado A com o novo horário já não comentava a tempo por 1 hora e 44 minutos.
O coitadinho é quem é quase quatro vezez doutor, professor universitário, e ainda tem de biscatar porque uma delas só paga em géneros e apenas mediante a apresentação de três orçamentos. É um filho de operário que nunca meteu baixa, mas que faz greve e que vai às manifestações - tem piada! o avô ía a pé para a CUF e como era bombeiro na Moita, chegou a levar doentes em maca a punho até ao Barreiro.
O anónimo é apenas um daqueles que pensasm como a banqueira Isabel e o senhor Ulrich.
- Vá à merda!
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