Conforme as contas daquela comissão, desde 2008 a 2011 as verbas concedidas pelos estados dos 27 paises da UE à banca ascende a 1600 mil milhões de euros, sendo que 74% correspondem a injecções directas de liquidez ou garantias bancárias para tal efeito.
Mas só no ano que finda, 2012, o montante concedido não decresceu, posto que os dados oficiais indicam que no total representam 13% do PIB dos 27 paises da UE.
Em Portugal tem sido à tripa forra, pois no mesmo periodo já receberam 47,45 mil milhões, ou sejam 28% do PIB.
Entretanto em nome da austeridade o apoio à economia real caiu para 50% (4,8 mil milhões).
Acontece que a Grécia, Espanha , Portugal e Itália considerados à berma da bancarrota são os que menos receberam das ditas "ajudas"- aqueles que mais arrecadaram foram a Alemanha e a Grã-Bretanha e ainda anteontem a Comissão Europeia aprovou a distribuição de mais 50 mil milhões aos bancos da Bélgica, França e Luxemburgo.
Chama-se a isto a União Europeia da Barbuda, esmifrando os estados, para os banqueiros claro está!
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