O Governo concretizou mais uma "amnistia" fiscal.
Da operação resultaram 260 milhões de euros para o Estado, dos 3,4 mil milhões de origem estranha que uns quantos portugueses mais endinheirados haviam colocado ilegalmente no estrangeiro, nos tais "paraísos".
Estes tranfugas libertaram-se assim do risco de aparecerem na lista negra dos caloteiros, pagando menos, ou seja, aquilo que quiseram, ainda com a garantia de anonimato e sigílio bancário, readquirindo deste modo o estado de "pureza".
Estes factos demonstram assim a grande simpatia que os actuais governantes nutrem por certo tipo de transfugas e criminosos, ditos das elites do colarinho branco.
Estes factos demonstram assim a grande simpatia que os actuais governantes nutrem por certo tipo de transfugas e criminosos, ditos das elites do colarinho branco.
Se a este assunto juntar-se o caso dos submarinos, onde com displicência o Procurador em vez de ordenar investigação e busca dos documentos desaparecidos, usa o seu desaparecimento para arquivar o respectivo processo - deixando-nos o sinal de um cenário assustador que está em desenvolvimento no nosso país, onde pela dimensão da impunidade a justiça resvala para a protecção exclusiva dos mais poderosos, substituindo o estado de direito pela Lei do Mais Forte".
Estes exemplos em sucessão, são já um perigoso sindroma a demonstrar que a elite de bandalhos que governaram e governam o país, não se incomodam em descredibilizar o regime democrático apostando numa estratégia redutora de direitos e liberdades, animando à abstenção e à tentação da violência. Pois como já se ouve por aí: é legítimo que estes gaijos levem um tiro nos cornos.
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