O Partido Comunista decidiu promover manifestações, coisa rara no actual quadro constitucional, conhecendo-se apenas uma aquando da lei de financiamento dos partidos, em que o parlamento pretendeu legislar a tramar em exclusivo o PCP, manif. em que eu também participei, pela nojeira de tal objectivo em democracia.
Já em relação à que se realizou hoje em Lisboa e no dia 12 no Porto, apesar dos motivos invocados e até de concordar, não entendo esta fervorosa opção por acções de massas de caris exclusivamente partidárias - desejo mesmo, que tal opção não corresponda no tempo, à redução do reconhecido empenhamento militante daquele Partido nas frentes unitárias, pois para os combates necessários todos fazem falta. Entretanto registo o facto da comunicação social ter tratado da pior maneira a manif. que o PCP levou a efeito no Porto no passado dia 12 - sendo isto mais um exemplo, em que a Democracia está a tornar-se incompatível com a prevalecente gula financeira.
3 comentários:
Se o Broncas tivesse militado no PCP teria percebido esta gritante necessidade do partido manter permanentemente acesa a chama do protesto, mesmo que para consumo interno e não fazer desmorecer as suas hostes.
E até há razões para protestar.
Como não pode mandar a Inter fazer manifestações de 15 e 15 dias e para manter os motores sempre bem oleados, vai ele próprio organizando as suas.
A militancia politica já não é o que era e até o próprio PC que usa técnicas muito próprias para o efeito, vai mostrando o seu desgaste. Vejam-se algumas aqui no largo da Moita com uma dúzia de pessoas mais uns mirones a receber o secretário geral. Da esplanada do Fragata sobraram muitas cadeiras. Depois vai fazendo comemorações de aniversário em almoços um em cada bairro e mesmo assim a coisa já não é o que era.
Sente mesmo a necessidade de impor paragonas na capa do independente Jornal da Região como a da última semana livre de qualquer pressão sobre os editores porque isso é coisa do governos da capital. Dizia a capa: "ASSIM SE VÊ A FORÇA DO PC", coisa inocente e da mais inspirada veia jornalistica.
E até dizia que o dito encontro teria tido mais de 200 participantes, uma gota de àgua para o nº de militantes inscritos no concelho, mas depois no corpo da noticia e feitas as contas pouco sobravam dos 130.
Mesmo assim alguma gente, mas longe dos tempos em que os amanhãs cantavam.
Isto dos empregos anda mau, mesmo para o lado da Câmara e Misericórdia.
Enfim como a Festa do Avante ainda vem longe há que animar a malta e não deixar o pessoal adormecer.
Tem interesse o que escreveste. Entretanto duvido que o PCP na Moita tenha mais de 200 militantes, como afirma no seu escrito, embora os tempos, porque a miséria não é boa conselheira, não facilite grandes adesões, no entanto, sempre será melhor que estar sujeito a investigações do DIAP, por eleições burladas por militantes que o não são, como está a acontecer com o PS e já aconteceu com o PSD e o CDS.
Registo também a sua incontida raiva por quem protesta, traduzindo simpatia pela bajulíce de Passos Coelho e a engraxice de Seguro, o que simboliza bem a sua apetência pela corrupção, oportunismo e bandalheira ins talados.
ó carvalhinho tenha atenção a ler e não confunda alhos com bugalhos.
Logo no 1º paragrafo diz-se:
"E até há razões para protestar."
mas a si pouco lhe interessam os factos.
interessa mais envolver os criticos do seu partido sempre com os dos outros. E se vamos falar de corrupção, bandalheira e bajulice, então teremos muito por onde falar mesmo aqui ao virar da esquina.
Bajulice há muita pelos lados da câmara nem se fala. Qualquer dia o Lobo fica todo torcido de tanta palmadinha nas costas. Isso é que é bajulice.
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