Foi uma Assembleia que durou até quase ás duas da manhã, apesar de haver apenas um ponto na Ordem de Trabalhos.
Desta vez só o PS e a CDU apresentaram moções, diga-se, com temas actuais e de interesse colectivo.
Uma proposta pela CDU sobre o "Livro Verde" e a dita reforma administrativa, que o governo pretende concretizar conforme imposição da Troyca; outra sobre o mesmo tema proposta pelo PS, no sentido da promoção de debates com a participação da população; também por proposta do PS, uma a contestar a decisão do governo sobre o projecto "Arco Ribeirinho do Sul", a qual lamentávelmente não foi aprovada por parte da maioria absoluta CDU, por razões só explicáveis recorrendo a exorcismos ou bruxarias.
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Desta vez só o PS e a CDU apresentaram moções, diga-se, com temas actuais e de interesse colectivo.
Uma proposta pela CDU sobre o "Livro Verde" e a dita reforma administrativa, que o governo pretende concretizar conforme imposição da Troyca; outra sobre o mesmo tema proposta pelo PS, no sentido da promoção de debates com a participação da população; também por proposta do PS, uma a contestar a decisão do governo sobre o projecto "Arco Ribeirinho do Sul", a qual lamentávelmente não foi aprovada por parte da maioria absoluta CDU, por razões só explicáveis recorrendo a exorcismos ou bruxarias.
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Na discussão sobre a reforma administrativa, a discussão engrossou mediante as considerações individuais de alguns membros do PS sobre as Juntas de Freguesia, ao ponto de admitirem o seu total desaparecimento, facto que mostrou um PS dividido e com o tema mal estudado, isto perante a moção da CDU, que traduz não aceitar quaisquer alterações à estrutura autárquica na actual conjuntura.
Mas mais grossa que esta, foi a discussão da moção da CDU a caracterizar a situação actual à luz das recentes medidas do Governo/Troyca, saudando e mobilizando os trabalhadores para a manif. de dia 1 de Outubro - neste caso, em que nenhum membro do PSD veio em defesa do Governo, o Srº Manuel Borges, presidente da Comissão Politica do PS/Moita, usando um discurso subserviente e conformista, inesperadamente o maior e mais caloroso defensor do Governo/Troyca, isto, quando se aguardava outra posição por parte do PS, tendo em conta as recentes declarações da deputada Srª Eurídice Pereira e a recente presença do Srº João Proença numa manifestação europeia. Com isto o PS demonstrou mais uma vez não conhecer nem a história, nem as pessoas deste Concelho - de facto por aqui o PS não é alternativa para nada. Em contraste, o BE que tem apenas três elementos e que nesta Assembleia nem sequer apresentou qualquer moção - interviu com qualidade, com respeito e a valorizar a vivência democrática daquele orgão eleito pela população do Concelho, fazendo-o com objectividade e de forma viva, em todos os temas ali versados.
Não tenho mesmo dúvidas em afirmar mais uma vez, que a alternativa à CDU/Moita, só se constroi com o Bloco de Esquerda.
Mas mais grossa que esta, foi a discussão da moção da CDU a caracterizar a situação actual à luz das recentes medidas do Governo/Troyca, saudando e mobilizando os trabalhadores para a manif. de dia 1 de Outubro - neste caso, em que nenhum membro do PSD veio em defesa do Governo, o Srº Manuel Borges, presidente da Comissão Politica do PS/Moita, usando um discurso subserviente e conformista, inesperadamente o maior e mais caloroso defensor do Governo/Troyca, isto, quando se aguardava outra posição por parte do PS, tendo em conta as recentes declarações da deputada Srª Eurídice Pereira e a recente presença do Srº João Proença numa manifestação europeia. Com isto o PS demonstrou mais uma vez não conhecer nem a história, nem as pessoas deste Concelho - de facto por aqui o PS não é alternativa para nada. Em contraste, o BE que tem apenas três elementos e que nesta Assembleia nem sequer apresentou qualquer moção - interviu com qualidade, com respeito e a valorizar a vivência democrática daquele orgão eleito pela população do Concelho, fazendo-o com objectividade e de forma viva, em todos os temas ali versados.
Não tenho mesmo dúvidas em afirmar mais uma vez, que a alternativa à CDU/Moita, só se constroi com o Bloco de Esquerda.
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Registo ainda a aprovação de uma saudação aos Moitenses que protagonizaram a implantação da República em 1910. Registo também que o unico ponto da O.T., actos da Câmara, decorreu de forma participada e não bocejada, como em anteriores Assembleias já aconteceu.
2 comentários:
Eu diria mais Broncas, não só acho que apenas o Berloque de Escaquerda é alternativa ao PCP/CDU como acho que apenas um desses 3 elementos da AM pelo BE pode e deve ser o grande presidente da câmara, um tal Luís Morgado. Nem duvides... o tipo Broncas é uma sumidade ... lol
Para mim, tendo em conta o que aí vem de alterações ao poder autárquico, Luís Morgado daria um excelente presidente da AM.
Já agora dou-lhe os parabens, fez ontem 61 anos de idade.
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