Os atentados com vínculo fanático por motivos religiosos, sucedem-se nos últimos tempos com muita frequência. As motivações que levam a actuações deste tipo levam qualquer cidadão, religioso ou não, a não as atender, a não compreender e naturalmente a não aceitar explicações.
Não há conversa para tanto horror, restando-nos apenas contribuir para que tal gente não tenha espaço para o voltar a fazer. O que não é fácil.
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Existem países e povos no mundo, cujos cidadãos atingiram parâmetros de vida degradantes, gerações vitimas de violência, estilos de vida marcados pelo desespero permanente, em que a educação vincada por referências religiosas é o móbil transcendental e o escape para tanto ódio concentrado.
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Passaram dois anos do último monstruoso massacre em Gaza, nestes dias os raides israelitas repetem-se. Isto numa guerra em que Israel, tem como estratégia naquela região, repôr o que diz ser os seus direitos bíblicos.
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Ainda hoje, porventura até neste momento, continuam os atentados no Iraque e no Afeganistão, o ódio religioso é o condimento mobilizador ao serviço de outros interesses.
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Pensar e tratar bem de todos estes conflitos, é o único caminho para eliminar a repetição de tais horrores, mas sinceramente não acredito que tal esteja para breve. Pois não se prevê qualquer julgamento para os seus principais promotores, não foi esboçada qualquer intenção por parte do Tribunal Internacional, todos eles andam por aí à solta, Durão Barroso até ainda se mantém no cargo de Presidente da Comissão Europeia.
Com líderes politicos destes, tão cedo a paz entre os povos não deixará de ser uma miragem.
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