No Domingo passado verificou-se em Coimbra
a 1ª apresentação pública pós anúncio,do cabeça de lista do PS
ás eleições europeias, o Srº Prof. Vital Moreira.
a 1ª apresentação pública pós anúncio,do cabeça de lista do PS
ás eleições europeias, o Srº Prof. Vital Moreira.
Sobre esta pessoa, logo após o seu anúncio no Congresso do PS apareceram inúmeros escritos caracterizadores, onde se repetiram e repetem a referência "ex-militante comunista".
Nuns casos e vindos de várias bandas fazem-no por puro despeito, em outros, apenas com o objectivo politico de assustar o eleitorado da direita ou de ajeitar o da esquerda. O certo é que não abona um cabeça de lista no presente, ser mais conhecido e mais referenciado apenas por aquilo que valeu e foi, e não pelo que vale e é.
Penso que hoje, passados tantos anos se torna fácil perceber que se no PCP tivessem então acolhido as suas ideias e propostas, aquele Partido ou já não existia ou não teria a influência que ainda detém.
Isto, porque o SrºVital Moreira assenta a sua visão sobre a evolução da democracia nas "virtudes do parlamentarismo", que transpondo tal ideário para a estrutura e funcionamento partidário, descamba para métodos de análise "interclassistas" e de boa convivência com o capitalismo, exactamente o oposto ao posicionamento de classe que é conteúdo identidário do PCP.
Por isto, ainda bem que se foi embora, apesar de tudo, prefiro ideológicamente o PCP tal como é - no entanto considero que quando saiu, o fez pelas convicções que adoptou e opções de vida que determinou no uso coerente das suas liberdades individuais.
Exactamente ao contrário de outros, cujas convicções não existiram, valendo sómente cargos e lugares bem pagos préviamente prometidos, como aconteceu com Judas e Pina Moura, sendo este último, porventura hoje o figurão que por cá existe mais deslumbrado com o Capital.
O Srº Vital Moreira é assim um democrata que actua pelas suas convicções, com as quais, naturalmente não estou de acordo.
Ao referir-me deste modo está a intensão própria de quem aguarda um debate sem devassa, sobre as questões relativas à U. Europeia na próxima campanha eleitoral.
É evidente que a sua reconhecida sabedoria e destreza argumentativa irá reaparecer nos debates, de onde espero que também irá emergir a necessidade de coerência, que como se sabe, não cola bem com ideários interclassistas e de boa convivência com o capital.
Nuns casos e vindos de várias bandas fazem-no por puro despeito, em outros, apenas com o objectivo politico de assustar o eleitorado da direita ou de ajeitar o da esquerda. O certo é que não abona um cabeça de lista no presente, ser mais conhecido e mais referenciado apenas por aquilo que valeu e foi, e não pelo que vale e é.
Penso que hoje, passados tantos anos se torna fácil perceber que se no PCP tivessem então acolhido as suas ideias e propostas, aquele Partido ou já não existia ou não teria a influência que ainda detém.
Isto, porque o SrºVital Moreira assenta a sua visão sobre a evolução da democracia nas "virtudes do parlamentarismo", que transpondo tal ideário para a estrutura e funcionamento partidário, descamba para métodos de análise "interclassistas" e de boa convivência com o capitalismo, exactamente o oposto ao posicionamento de classe que é conteúdo identidário do PCP.
Por isto, ainda bem que se foi embora, apesar de tudo, prefiro ideológicamente o PCP tal como é - no entanto considero que quando saiu, o fez pelas convicções que adoptou e opções de vida que determinou no uso coerente das suas liberdades individuais.
Exactamente ao contrário de outros, cujas convicções não existiram, valendo sómente cargos e lugares bem pagos préviamente prometidos, como aconteceu com Judas e Pina Moura, sendo este último, porventura hoje o figurão que por cá existe mais deslumbrado com o Capital.
O Srº Vital Moreira é assim um democrata que actua pelas suas convicções, com as quais, naturalmente não estou de acordo.
Ao referir-me deste modo está a intensão própria de quem aguarda um debate sem devassa, sobre as questões relativas à U. Europeia na próxima campanha eleitoral.
É evidente que a sua reconhecida sabedoria e destreza argumentativa irá reaparecer nos debates, de onde espero que também irá emergir a necessidade de coerência, que como se sabe, não cola bem com ideários interclassistas e de boa convivência com o capital.
Desejo assim que a Liberdade
nos conceda bom senso e um grande
interregno,à badalhoquíce que anda por aí.
nos conceda bom senso e um grande
interregno,à badalhoquíce que anda por aí.
9 comentários:
Qualquer democracia, ainda que má democracia, é preferível a qualquer ditadura, ainda que ditadura do proletariado.
Dos sistemas de organização política que conhecemos e que o homem concebeu, a democracia, que contém imperfeições inegáveis, ainda é aquele que podemos considerar mais HUMANO.
Diz o burro ou o vendido.
Diz "o burro ou o vendido" que a razão se degrada quando é a ÚNICA RAZÃO.
Pelo que vejo a sua solução é cortar a cabeça ao "burro ou o vendido".
Pois que fique orgulhosamente só, como o outro, com TODA A SUA RAZÃO.
Desculpe mas não possuo arcaboiço suficiente para argumentar as virtudes e os defeitos da democracia contra as "virtudes" e "defeitos" da ditadura.
Desculpe a intromissão. Não foi por mal.
Não há comunismo democratico.
A democracia é a antitese de qualquer ditadura. (Graças a Deus )
Para valorizar quem trabalha e condenar quem o explora, não é necessário qualquer ditadura ou neo-liberalismo.
Só a verdade é revolucionária e essa reside na força da democracia
parlamentar
Sinceramente não sou eu "Broncas" que ando por aqui. Quando atalho a sério, como tudo na vida, aqui assino Broncas.
Gosto do sarcasmo, mas neste post ao meu jeito e tamanho tratei como penso.
"QUE A LIBERDADE CONCEDA BOM SENSO"
Que coisa! Então não querem lá ver...Que coisa é essa de Ditadura do Proletariado? Será aquela em Marx se debruçou? Então se é essa ditadura do proletariado, ela que venha!
Que coisa..! Hoje, ao que vivemos, podem-lhe até chamar de democracia, mas de facto não passa da ditadura da burguesia!
O problema meu caro é que tudo é devir, as coisas não permanecem imóveis, evolui a sociedade e evoluem as pessoas. E o proletariado é o estado evolutivo de quem nunca alcançou a burguesia, tal como o burguês foi em tempos aquele que nunca alcançaria a nobreza. Por isso se fez as revoluções liberais burguesas. Em Portugal era sistema no final do antigo regime os grandes burgueses ascenderem a barões.
Por cá, neste sítio muito mal frequentado, também a plebe anseia chegar a títulos, não os nobiliárquicos mas autárquicos.
Qaundo lá chegam demonstram o seu verdadeiro ser de proletários: ESPIZENHAR OS CAMARADAS.
O Banda da Capricho.
Ainda há quem alinhe com pseudo-comunismos´como se o ser humano estivesse para aí virado. Nem os que dizem que o querem o quereriam a não ser que fossem os contemplados. Por aqui se vê o analfabetismo que grassa em Portugal. É o pais que tem o pc mais forte? Ah por isso é o mais atrazado.
Se o prof.Manel Borges for eleito,vamos ficar todos letrados.
Parvalhões.
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