A paralização do sector das pescas, são mais um forte sintoma a demonstrar que a politica do Governo dirigido pelo "engenheiro"Sócrates não é conciliável com a democracia, resvalando-se assim perigosamente para a violência.
A arrogante verborreia de Sócrates na Assembleia da Republica e a facilidade com que aí mentiu, com o apoio do pastor Alberto Costa e seu rebanho - mostra um PS lapado ao poder, disposto a tudo para garantir bem estar à clientela. Um PS que por isto mesmo ficou autista, denegrindo o direito ao exercicio de manifestação, do direito à greve e a todas as acções de protesto que surgem. O PS está com tal prática, por falta de respostas, a empurrar o país para a violência.
Dia 5 de Junho vou à manifestação.
sábado, maio 31, 2008
Faltam Palavras...
Estive fora, apercebi-me hoje que a estação dos comboios já não existe. Sem pensar nas alternativas, "modernidade e eficiência que afirmam que o novo vai trazer," - senti um choque, tiraram-me um bocado daquilo que fez parte da minha vida diária durante muitos anos.
Igual e até pior que isto, foi quase sair do sério quando me apercebi, pelas informações que me deram sobre os procedimentos da Câmara Municipal em relação ao caso, ser de incompetência e aldrabíce pegadas.
A Câmara conhecia o projecto da REFER à cerca de três anos e não só não se envolveu como devia no processo, como não informou a população e nem sequer informou algumas das Juntas de Freguesia do Concelho.
A postura camarária recentemente assumida "contra a demolição", só surge por à ultima terem percebido que o desaparecimento daqueles edificios na Moita e em Alhos Vedros, estava a agredir a sensibilidade das populações.
Para quem de forma responsável conhecia o assunto, e nada fez, nem sequer informar a população da suposta "bondade" do projecto REFER, tal procedimento - é um acto hipócrita e abjecto, de uma trafulhice tamanha que é dificil encontrar palavras que a retratem.
A Comissão Concelhia da Moita do PCP, porque está conivente e integra os autores destas práticas, - terá que ser demitida, pois com tanta falta de vergonha, já ninguém acredita que tal gente se demita.
Igual e até pior que isto, foi quase sair do sério quando me apercebi, pelas informações que me deram sobre os procedimentos da Câmara Municipal em relação ao caso, ser de incompetência e aldrabíce pegadas.
A Câmara conhecia o projecto da REFER à cerca de três anos e não só não se envolveu como devia no processo, como não informou a população e nem sequer informou algumas das Juntas de Freguesia do Concelho.
A postura camarária recentemente assumida "contra a demolição", só surge por à ultima terem percebido que o desaparecimento daqueles edificios na Moita e em Alhos Vedros, estava a agredir a sensibilidade das populações.
Para quem de forma responsável conhecia o assunto, e nada fez, nem sequer informar a população da suposta "bondade" do projecto REFER, tal procedimento - é um acto hipócrita e abjecto, de uma trafulhice tamanha que é dificil encontrar palavras que a retratem.
A Comissão Concelhia da Moita do PCP, porque está conivente e integra os autores destas práticas, - terá que ser demitida, pois com tanta falta de vergonha, já ninguém acredita que tal gente se demita.
quinta-feira, maio 29, 2008
A concertação de preços
A Comissão Europeia aplicou uma multa de 8,6 milhões de euros à Galp Energia por concertação de preços no mercado de betume para asfalto em Espanha, anunciou o executivo comunitário em comunicado.
Bruxelas infligiu no total uma multa de 183 milhões de euros às cinco empresas envolvidas na concertação de preços: BP, Repsol, Cepsa, Nynas e Galp.
E por cá não será o mesmo?
Bruxelas infligiu no total uma multa de 183 milhões de euros às cinco empresas envolvidas na concertação de preços: BP, Repsol, Cepsa, Nynas e Galp.
E por cá não será o mesmo?
Trabalho Decente - Vida Decente
Assine este apelo clicando na imagem acima!
Apesar do desenvolvimento económico mundial, a maior parte da população não vê qualquer melhoria nas suas vidas.
A par do desemprego aberto significativo, há muita gente subempregada ou que não é paga pelo trabalho executado. Metade dos trabalhadores no mundo ganha menos de 2 dólares por dia, 12,3 milhões de mulheres e homens trabalham em regime de escravidão, 200 milhões de crianças com menos de 15 anos trabalham em vez de irem à escola, 2,2 milhões de pessoas morrem anualmente devido a acidentes e doenças relacionados com o trabalho. Tanto nos países desenvolvidos, como nos países em vias de desenvolvimento, as pessoas trabalham mais por menos dinheiro e há cada vez mais pessoas – cuja esmagadora maioria são mulheres – forçadas a viverem na chamada economia informal, sem protecção social nem direitos e com empregos precários. Entretanto, as empresas utilizam a ameaça da externalização para reduzir os salários, e o “jogo de forças” pelos direitos, como o direito à negociação colectiva e à greve. Os sindicalistas que combatem estas tendências são despedidos, ameaçados, presos e mesmo mortos.
Só um sistema internacional baseado na solidariedade e no respeito pelos direitos das pessoas, como o prevêem as convenções das Nações Unidas e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), pode pôr termo a estas tendências. Apelamos aos nossos governos que assinem estas convenções, as implementem urgentemente e coloquem o trabalho decente no centro das suas decisões políticas.
quarta-feira, maio 28, 2008
Vitalino Canas, o cómico por natureza
«O PS é um partido de esquerda e tem feito uma política de esquerda (diga?). Creio que o Governo em relação a isso tem feito a política que é possível fazer à esquerda tendo em conta as dificuldades do país», afirmou Vitalino Canas.
Em comentário à TSF sobre a entrevista de Mário Soares a esta mesma rádio e ao Diário de Notícias.
Em comentário à TSF sobre a entrevista de Mário Soares a esta mesma rádio e ao Diário de Notícias.
Somos todos parvos ou quê???
terça-feira, maio 27, 2008
C. M. Moita contra demolições, mas pouco...
Comunicado que nos foi enviado pelos eleitos do PS à Assembleia de Freguesia de Alhos Vedros, já divulgado no AVP com resposta da REFER sobre as demolições dos edificios de passageiros das estações de caminhos de ferro, onde se lê que a C. M. Moita já tinha conhecimento desde o 4º trimestre de 2005.
clicar para melhor leitura
Contra a demolição das estações de comboios
Esta imagem é para mais tarde recordar, porque a estação do Barreiro-A já não existe. Evaporou-se.
Para evitar que tal aconteça em Alhos Vedros, já circula uma petição:
http://www.petitiononline.com/AVedros/petition.html
A Câmara Municipal da Moita esteve reunida, no passado dia 23 de Maio, com os responsáveis locais da Rede Ferroviária Nacional – REFER e reiterou a sua oposição à demolição das Estações de Caminho-de-Ferro de Alhos Vedros e Moita, prevista para os próximos dias, solicitando a suspensão imediata dessas intervenções. No encontro, o Município da Moita manifestou, ainda, a sua disponibilidade para assumir a responsabilidade pelo futuro destes edifícios que fazem parte da memória colectiva da população do concelho.
Para evitar que tal aconteça em Alhos Vedros, já circula uma petição:
http://www.petitiononline.com/AVedros/petition.html
Câmara da Moita contra demolição das estações de caminho-de-ferro
A Câmara Municipal da Moita esteve reunida, no passado dia 23 de Maio, com os responsáveis locais da Rede Ferroviária Nacional – REFER e reiterou a sua oposição à demolição das Estações de Caminho-de-Ferro de Alhos Vedros e Moita, prevista para os próximos dias, solicitando a suspensão imediata dessas intervenções. No encontro, o Município da Moita manifestou, ainda, a sua disponibilidade para assumir a responsabilidade pelo futuro destes edifícios que fazem parte da memória colectiva da população do concelho.
segunda-feira, maio 26, 2008
Blogue da semana no Arrastão
domingo, maio 25, 2008
Aconteceu na Assembleia Municipal
a oposição chumbar o pedido de empréstimo para o saneamento financeiro. Pelo leed da notícia do Jornal da Moita, fácilmente se conclui que a proposta não passou, muito embora a verdade apareça no respectivo artigo. A maioria absoluta garantiu a renovação do pedido de empréstimo.
Ainda bem que assim aconteceu, pois mesmo com os identificados desvarios, é importante que a Câmara cumpra com as sua obrigações, travando assim a acumulação de encargos por incumprimento, é que de uma forma ou de outra são os munícipes que pagam, mas habituados que estamos às prestações, deste jeito ninguém vai estranhar.
É que a oposição, ou seja o BE, pois o PS não transmite convicção logo não conta para o caso, falhou. Penso que por intermédio do Srº Vereador Raminhos, o BE poderia ter estruturado uma proposta que levasse ao detalhe da aplicação do respectivo empréstimo, forçando a transparência, disciplina e contenção que por discursos e escritos a oposição afirma não existir, método que acabaria por tornar-se instrumento da própria Assembleia Municipal, pois passaria a ser assunto obrigatório (e com detalhe) na discussão dos actos da Câmara.
Uma proposta deste tipo, divulgada, poderia ter suscitado a hipótese de um acordo especifico com os membros da CDU, e deste modo, sem quebra da postura critica ao empréstimo, demonstrava disponibilidade propositiva por um lado e por outro ampliava a verificação e controlo de execução quer da vereação, quer da A. Municipal.
Caso os membros da CDU não aceitassem, do mal o menos, o BE libertava-se da colagem ao estilo irresponsável e balôfo que o PS mantém ao longo de anos neste Concelho.
Quer se goste ou não, o empréstimo é necessário. Mas a responsabilidade de neste Concelho com sustentabilidade económica, chegar à actual situação financeira que obriga a um empréstimo para pagar dividas e não para investimentos, demonstra desvario, descontrolo e incapacidade politica, ao não precaver-se dos previsiveis estrangulamentos sempre que o PS é governo. Por isto mesmo, os membros da CDU e nomeadamente o SrºPresidente da Câmara, são os únicos responsáveis.
Ainda bem que assim aconteceu, pois mesmo com os identificados desvarios, é importante que a Câmara cumpra com as sua obrigações, travando assim a acumulação de encargos por incumprimento, é que de uma forma ou de outra são os munícipes que pagam, mas habituados que estamos às prestações, deste jeito ninguém vai estranhar.
É que a oposição, ou seja o BE, pois o PS não transmite convicção logo não conta para o caso, falhou. Penso que por intermédio do Srº Vereador Raminhos, o BE poderia ter estruturado uma proposta que levasse ao detalhe da aplicação do respectivo empréstimo, forçando a transparência, disciplina e contenção que por discursos e escritos a oposição afirma não existir, método que acabaria por tornar-se instrumento da própria Assembleia Municipal, pois passaria a ser assunto obrigatório (e com detalhe) na discussão dos actos da Câmara.
Uma proposta deste tipo, divulgada, poderia ter suscitado a hipótese de um acordo especifico com os membros da CDU, e deste modo, sem quebra da postura critica ao empréstimo, demonstrava disponibilidade propositiva por um lado e por outro ampliava a verificação e controlo de execução quer da vereação, quer da A. Municipal.
Caso os membros da CDU não aceitassem, do mal o menos, o BE libertava-se da colagem ao estilo irresponsável e balôfo que o PS mantém ao longo de anos neste Concelho.
Quer se goste ou não, o empréstimo é necessário. Mas a responsabilidade de neste Concelho com sustentabilidade económica, chegar à actual situação financeira que obriga a um empréstimo para pagar dividas e não para investimentos, demonstra desvario, descontrolo e incapacidade politica, ao não precaver-se dos previsiveis estrangulamentos sempre que o PS é governo. Por isto mesmo, os membros da CDU e nomeadamente o SrºPresidente da Câmara, são os únicos responsáveis.
Homilia de Domingo
Que o Senhor me perdoe, mas nesta não aceito mistério nem regra canónica, nada que me impeça de "meter a boca no trombone"- é que o nosso Cardeal, exactamente abençoado por vós todo poderoso, anda a meter os pés pelas mãos, não sei se por alegria do sucesso da última peregrinação a Fátima, se pelo número de peregrinos lá presentes, se pelo primeiro balanço financeiro do evento.
O certo é que no dia 19 lembrou em declaração aos jornais que a Concordata assinada com Salazar em 1940 está em vigor, dizendo, "não há vazio legal nem espaço para as ambiguidades que têm surgido, aqui e acolá, nas diversas estruturas do Estado."
Deste modo, esclareço que na minha paróquia irei distanciar-me das declarações do Srº Cardeal, é que por cá os paroquianos sendo pessoas simples, não sei o que é que lhes aconteceu no passado, mas falar de Salazar é o mesmo que invocar Satanás. Logo se eles percebem que o Cardeal quis dizer que naquele tempo é que era bom, eu fico sem emprego, ninguém mais cá aparece.
Ainda por cima, ontem um paroquiano veio perguntar-me, quando é que o Santo Padre chama aldrabão ao Bush, pois leram-lhe o jornal na taberna, e lá dizia que o americano também mentiu ao Papa sobre o Iraque - ora com paroquianos assim não existe teologos que bastem, é que isto é gente viva e gente boa...
Bem haja Senhor, mas é assim que vou fazer...
O certo é que no dia 19 lembrou em declaração aos jornais que a Concordata assinada com Salazar em 1940 está em vigor, dizendo, "não há vazio legal nem espaço para as ambiguidades que têm surgido, aqui e acolá, nas diversas estruturas do Estado."
Deste modo, esclareço que na minha paróquia irei distanciar-me das declarações do Srº Cardeal, é que por cá os paroquianos sendo pessoas simples, não sei o que é que lhes aconteceu no passado, mas falar de Salazar é o mesmo que invocar Satanás. Logo se eles percebem que o Cardeal quis dizer que naquele tempo é que era bom, eu fico sem emprego, ninguém mais cá aparece.
Ainda por cima, ontem um paroquiano veio perguntar-me, quando é que o Santo Padre chama aldrabão ao Bush, pois leram-lhe o jornal na taberna, e lá dizia que o americano também mentiu ao Papa sobre o Iraque - ora com paroquianos assim não existe teologos que bastem, é que isto é gente viva e gente boa...
Bem haja Senhor, mas é assim que vou fazer...
Situação Perigosa - 1 -
A humanidade está numa encruzilhada perigosa - época de luta das Forças Progressistas contra as forças da Globalização Imperial.(*)
A luta de ideias ganha assim um intensidade sem precedentes nesta época em que os ideólogos da Globalização Imperial procuram demonstrar que o capitalismo não é o que era, inventando designações respeitáveis, como "estado social", "sociedade do bem estar", "sociedade de cidadania", "sociedade dos direitos humanos", etc...
Asssistindo-se assim à elaboração de métodos sofisticados, subtis de manipulação das pessoas, frequentemente não dirigidos à razão, mas apenas ás emoções. Para o efeito possuem poderosas redes, nomeadamente na comunicação social (imprensa, rádio, televisão, cinema e internet), todos os meios servem para formar padrões de comportamento, de opinião e de apreciação proveitosas para as multinacionais e politicas que as protegem e representam, objectivando criar um tipo de homem e de sociedades fácilmente manipuláveis.
Em Setembro de 1995 o ex-secretário de estado do tempo de Reagan, figurão sinistro de que nem o nome gosto de escrever, em curta intervenção num "encontro de celebridades", mediante a previsão de que em 2050 mais de 80% da população mundial não terá qualquer ocupação, onde vigorará o desemprego, afirmou: "- que para controlar e impedir previstas explosões sociais e mais revoluções, é necessário criar fundos que garantam em todas as regiões do globo um sistema de subsidiação por baixo; - estruturar forças militares e sistemas de segurança eficazes; - desenvolver programas de informação e de entretenimento estupidificantes." (tradução directa)
É esta a visão tenebrosa que está subjacente à ideologia das denominadas "democracias de estilo ocidental", cujas instituições supranacionais por elas criadas no seu processo da Globalização Imperial, estão implementando.
É assim lamentável que boa parte de movimentos e de forças progressistas estejam permeáveis no actual quadro geopolitico ao ideário da Globalização Imperial, demonstrando uma perigosa passividade e até traição a valores e referências que ainda recentemente afirmavam representar.
Na U. Europeia, quer em decisões de âmbito politico-militar ou económico-monetário, as diferenças entre socialistas/sociais democratas e conservadores diluíram-se. Foi assim em relação ao desmantelamento da Yoguslávia com a trágica herança que perdura, à intervenção no Afeganistão, à destruição do Iraque, à PAC ou à actual denominada crise alimentar. Os argumentos usados, as fundamentações e explicações cimentam uma ideologia apologética afeiçoada aos STATES da Globalização Imperial.
Basta reflectir sobre o que se passou com a "Constituição Europeia", para se perceber o tamanho da armadilha que está montada contra o avanço do processo democrático - os poderosos do capital e os "eleitos das alternâncias" seus fieis depositários, temendo a rejeição, retiraram o direito de voto aos povos, optando pela imposição de soluções administrativas. O servil Sócrates foi o padrinho desta armadilha.
Por cá é o que se observa - o PS da obcessão do deficit; o PS da paixão mercantilista; o PS do culto da inveja; o PS do discurso da garrafa meio cheia ou meio vazia; o PS que quer libertar o meu patrão do trabalho extraordinário que me deve; o PS que quer que eu morra mais cedo para não usufruir da reforma. Por cá é este PS que está a armadilhar o processo democrático, e, sem vergonha já usa a chancela de Salazar - todos os que se opõem são comunistas.
Mas a luta continua, dia 5 de Junho vai a família toda!
(*) termo que integra o dicionário politico do ArreMacho.
A luta de ideias ganha assim um intensidade sem precedentes nesta época em que os ideólogos da Globalização Imperial procuram demonstrar que o capitalismo não é o que era, inventando designações respeitáveis, como "estado social", "sociedade do bem estar", "sociedade de cidadania", "sociedade dos direitos humanos", etc...
Asssistindo-se assim à elaboração de métodos sofisticados, subtis de manipulação das pessoas, frequentemente não dirigidos à razão, mas apenas ás emoções. Para o efeito possuem poderosas redes, nomeadamente na comunicação social (imprensa, rádio, televisão, cinema e internet), todos os meios servem para formar padrões de comportamento, de opinião e de apreciação proveitosas para as multinacionais e politicas que as protegem e representam, objectivando criar um tipo de homem e de sociedades fácilmente manipuláveis.
Em Setembro de 1995 o ex-secretário de estado do tempo de Reagan, figurão sinistro de que nem o nome gosto de escrever, em curta intervenção num "encontro de celebridades", mediante a previsão de que em 2050 mais de 80% da população mundial não terá qualquer ocupação, onde vigorará o desemprego, afirmou: "- que para controlar e impedir previstas explosões sociais e mais revoluções, é necessário criar fundos que garantam em todas as regiões do globo um sistema de subsidiação por baixo; - estruturar forças militares e sistemas de segurança eficazes; - desenvolver programas de informação e de entretenimento estupidificantes." (tradução directa)
É esta a visão tenebrosa que está subjacente à ideologia das denominadas "democracias de estilo ocidental", cujas instituições supranacionais por elas criadas no seu processo da Globalização Imperial, estão implementando.
É assim lamentável que boa parte de movimentos e de forças progressistas estejam permeáveis no actual quadro geopolitico ao ideário da Globalização Imperial, demonstrando uma perigosa passividade e até traição a valores e referências que ainda recentemente afirmavam representar.
Na U. Europeia, quer em decisões de âmbito politico-militar ou económico-monetário, as diferenças entre socialistas/sociais democratas e conservadores diluíram-se. Foi assim em relação ao desmantelamento da Yoguslávia com a trágica herança que perdura, à intervenção no Afeganistão, à destruição do Iraque, à PAC ou à actual denominada crise alimentar. Os argumentos usados, as fundamentações e explicações cimentam uma ideologia apologética afeiçoada aos STATES da Globalização Imperial.
Basta reflectir sobre o que se passou com a "Constituição Europeia", para se perceber o tamanho da armadilha que está montada contra o avanço do processo democrático - os poderosos do capital e os "eleitos das alternâncias" seus fieis depositários, temendo a rejeição, retiraram o direito de voto aos povos, optando pela imposição de soluções administrativas. O servil Sócrates foi o padrinho desta armadilha.
Por cá é o que se observa - o PS da obcessão do deficit; o PS da paixão mercantilista; o PS do culto da inveja; o PS do discurso da garrafa meio cheia ou meio vazia; o PS que quer libertar o meu patrão do trabalho extraordinário que me deve; o PS que quer que eu morra mais cedo para não usufruir da reforma. Por cá é este PS que está a armadilhar o processo democrático, e, sem vergonha já usa a chancela de Salazar - todos os que se opõem são comunistas.
Mas a luta continua, dia 5 de Junho vai a família toda!
(*) termo que integra o dicionário politico do ArreMacho.
quarta-feira, maio 21, 2008
Este nome não nos é estranho
José António Cerejo, jornalista do "Público" que abordou o caso do PDM no concelho da Moita e suas contradições, venceu em tribunal o nosso Desengenheiro, adepto do calvinismo.
Entende-se o porquê de não terem colocado nenhum processo contra o homem sobre as denúncias feitas a este PDM.
José Sócrates foi condenado ao pagamento de 10.000 euros por danos não patrimoniais causados ao jornalista do Público José António Cerejo. Os factos remontam a 2001, quando Sócrates era ministro do Ambiente e fez publicar uma carta no Público, acusando o jornalista de ser "leviano e incompetente", de padecer de "delírio" e de servir "propósitos estranhos à actividade de jornalista". O primeiro-ministro vai recorrer da decisão.
O texto surgiu na sequência de um conjunto de notícias, assinadas pelo jornalista do Público, que se referiam à forma como José Sócrates havia concedido um subsídio de um milhão de euros à associação de defesa do consumidor DECO.
José António Cerejo, que tem a categoria profissional de grande repórter, intentou uma acção contra o primeiro-ministro, pedindo a condenação do réu ao pagamento de uma indemnização de 25.000 euros, por entender que com a carta se procurou manchar, perante a opinião pública e a classe política, o seu bom nome.
O Tribunal da Relação de Lisboa relevou como factual que a carta de José Sócrates, publicada a 1 de Março de 2001, teve "impacto junto da opinião pública" e criou "um ambiente de dúvida que afecta a credibilidade do autor [o jornalista], junto da administração pública, passando [este] a ter dificuldade em obter informações de fontes públicas".
José Cerejo mostrou a sua satisfação com a decisão judicial. "Esta decisão vem mostrar que os políticos não ficam sempre impunes, e vem mostrar que está a falhar a estratégia delineada por José Sócrates há sete anos para combater jornalistas que o incomodam à base do chicote e da intimidação", afirmou à Lusa.
Frisando que se trata de uma "questão de foro pessoal", am fonte ouvida pela Agência Lusa adiantou que José Sócrates já deu instruções ao seu advogado neste caso, Daniel Proença de Carvalho, para que recorra para o Supremo Tribunal da decisão da Relação de Lisboa.
Entende-se o porquê de não terem colocado nenhum processo contra o homem sobre as denúncias feitas a este PDM.
José Sócrates foi condenado ao pagamento de 10.000 euros por danos não patrimoniais causados ao jornalista do Público José António Cerejo. Os factos remontam a 2001, quando Sócrates era ministro do Ambiente e fez publicar uma carta no Público, acusando o jornalista de ser "leviano e incompetente", de padecer de "delírio" e de servir "propósitos estranhos à actividade de jornalista". O primeiro-ministro vai recorrer da decisão.
O texto surgiu na sequência de um conjunto de notícias, assinadas pelo jornalista do Público, que se referiam à forma como José Sócrates havia concedido um subsídio de um milhão de euros à associação de defesa do consumidor DECO.
José António Cerejo, que tem a categoria profissional de grande repórter, intentou uma acção contra o primeiro-ministro, pedindo a condenação do réu ao pagamento de uma indemnização de 25.000 euros, por entender que com a carta se procurou manchar, perante a opinião pública e a classe política, o seu bom nome.
O Tribunal da Relação de Lisboa relevou como factual que a carta de José Sócrates, publicada a 1 de Março de 2001, teve "impacto junto da opinião pública" e criou "um ambiente de dúvida que afecta a credibilidade do autor [o jornalista], junto da administração pública, passando [este] a ter dificuldade em obter informações de fontes públicas".
José Cerejo mostrou a sua satisfação com a decisão judicial. "Esta decisão vem mostrar que os políticos não ficam sempre impunes, e vem mostrar que está a falhar a estratégia delineada por José Sócrates há sete anos para combater jornalistas que o incomodam à base do chicote e da intimidação", afirmou à Lusa.
Frisando que se trata de uma "questão de foro pessoal", am fonte ouvida pela Agência Lusa adiantou que José Sócrates já deu instruções ao seu advogado neste caso, Daniel Proença de Carvalho, para que recorra para o Supremo Tribunal da decisão da Relação de Lisboa.
Opinião - Os jovens trabalhadores e a mobilização para as manifestações!
Os trabalhadores Portugueses estão a passar por um dos piores momentos na nossa sociedade, pela crescente precariedade no trabalho, pelo desemprego, pela redução das compensações no subsídio de desemprego, pelos salários baixos, pelo encerramento de grandes empresas, pelo medo. A geração mais jovem com poucas saídas para o curso que terminaram e que conseguem um lugar no mercado laboral assistem à degradação dos salários, são a chamada "geração 500 euros" que pode vir a ter piores condições de vida em relação à que tinham os seus pais.
O Instituto Nacional de Estatística refere mesmo que a situação dos jovens é ainda agravada pelo facto de haver 80% de precariedade no seu primeiro emprego.
Quem acompanha com proximidade os problemas que se vivem diariamente nos locais de trabalho, sabe o quanto difícil é hoje mobilizar os jovens para defender os seus direitos, o quanto difícil é sindicalizarem-se, porque o medo impera e o desemprego está apenas a um passo.
As Comissões de Trabalhadores e os Sindicatos têm no seu trabalho cada vez mais dificuldades para defender estes trabalhadores jovens, crescem os movimentos de defesa dos trabalhadores precários porque as alternativas ao movimento sindical têm de passar por inovar na forma como se mobilizam os trabalhadores e temos cada vez mais jovens a desacreditar o sindicalismo, esta questão merece uma enorme reflexão de todos os intervenientes da nossa sociedade laboral.
No próximo dia 5 de Junho vai haver uma manifestação em Lisboa convocada pela CGTP, contra a revisão do código de trabalho, sobre o qual o nosso Governo já disse, recentemente através do nosso primeiro-ministro que este código de trabalho é para avançar mesmo sem o acordo dos sindicatos, esta posição é de tal forma agressiva que deixa os trabalhadores sem alternativas, logo deverão manifestar o seu repúdio contra esta forma de governar e fazer todos os esforços para participarem neste dia de manifestação seja onde for.
Como membro de uma comissão de trabalhadores conheço as dificuldades que os trabalhadores têm, principalmente os jovens, para participarem na luta, é que um dia de greve custa-lhes bastante dinheiro, pois é menos um dia de salário que irão receber no final do mês que fará muita diferença no seu orçamento e caso sejam precários poderá custar-lhes mais do que um dia de trabalho, infelizmente, o próprio posto de trabalho.
São estes alguns dos motivos que fazem com que muitos jovens trabalhadores não participem nas manifestações, mesmo que compreendam que a luta pode mudar o rumo das pretensões do governo, mas o facto de também lhes mudar imediatamente a condição de empregado para desempregado pesa bastante na sua decisão de participar.
Esta forma de mobilização tem de mudar, os tempos são diferentes, têm de ser alteradas as mentalidades que sustentam que facilmente se mobilizam os trabalhadores como era antigamente. Dentro das empresas é que começa a mudança e dentro das empresas é que se mobilizam os trabalhadores. Levar os trabalhadores de uma empresa para uma manifestação em Lisboa, num dia de semana, não é fácil é bem mais fácil mobilizá-los para o exterior da empresa manifestando-se junto a esta. Tem de se mudar de estratégia e fazer manifestações ao fim-de-semana, não é fácil, mas é este o caminho da mudança à semelhança daquilo que se faz em Espanha, França ou Alemanha e tão bem já se fez em Portugal.
Daniel Bernardino
Coordenador da Comissão de Trabalhadores da Faurecia
Parque Industrial Autoeuropa
O Instituto Nacional de Estatística refere mesmo que a situação dos jovens é ainda agravada pelo facto de haver 80% de precariedade no seu primeiro emprego.
Quem acompanha com proximidade os problemas que se vivem diariamente nos locais de trabalho, sabe o quanto difícil é hoje mobilizar os jovens para defender os seus direitos, o quanto difícil é sindicalizarem-se, porque o medo impera e o desemprego está apenas a um passo.
As Comissões de Trabalhadores e os Sindicatos têm no seu trabalho cada vez mais dificuldades para defender estes trabalhadores jovens, crescem os movimentos de defesa dos trabalhadores precários porque as alternativas ao movimento sindical têm de passar por inovar na forma como se mobilizam os trabalhadores e temos cada vez mais jovens a desacreditar o sindicalismo, esta questão merece uma enorme reflexão de todos os intervenientes da nossa sociedade laboral.
No próximo dia 5 de Junho vai haver uma manifestação em Lisboa convocada pela CGTP, contra a revisão do código de trabalho, sobre o qual o nosso Governo já disse, recentemente através do nosso primeiro-ministro que este código de trabalho é para avançar mesmo sem o acordo dos sindicatos, esta posição é de tal forma agressiva que deixa os trabalhadores sem alternativas, logo deverão manifestar o seu repúdio contra esta forma de governar e fazer todos os esforços para participarem neste dia de manifestação seja onde for.
Como membro de uma comissão de trabalhadores conheço as dificuldades que os trabalhadores têm, principalmente os jovens, para participarem na luta, é que um dia de greve custa-lhes bastante dinheiro, pois é menos um dia de salário que irão receber no final do mês que fará muita diferença no seu orçamento e caso sejam precários poderá custar-lhes mais do que um dia de trabalho, infelizmente, o próprio posto de trabalho.
São estes alguns dos motivos que fazem com que muitos jovens trabalhadores não participem nas manifestações, mesmo que compreendam que a luta pode mudar o rumo das pretensões do governo, mas o facto de também lhes mudar imediatamente a condição de empregado para desempregado pesa bastante na sua decisão de participar.
Esta forma de mobilização tem de mudar, os tempos são diferentes, têm de ser alteradas as mentalidades que sustentam que facilmente se mobilizam os trabalhadores como era antigamente. Dentro das empresas é que começa a mudança e dentro das empresas é que se mobilizam os trabalhadores. Levar os trabalhadores de uma empresa para uma manifestação em Lisboa, num dia de semana, não é fácil é bem mais fácil mobilizá-los para o exterior da empresa manifestando-se junto a esta. Tem de se mudar de estratégia e fazer manifestações ao fim-de-semana, não é fácil, mas é este o caminho da mudança à semelhança daquilo que se faz em Espanha, França ou Alemanha e tão bem já se fez em Portugal.
Daniel Bernardino
Coordenador da Comissão de Trabalhadores da Faurecia
Parque Industrial Autoeuropa
terça-feira, maio 20, 2008
Minas de Aljustrel
Foi mais uma etapa na campanha eleitoral em que Sócrates vai na dianteira.
Quase vinte anos (e não apenas os treze que eles dizem) de lutas, dezenas de manifestações e outro tanto de reuniões com sucessivos governos, cujas promessas e compromissos estabelecidos com os mineiros e seu Sindicato, foram sucessivamente adiadas.
Projectos interrompidos, foram muitos, mesmo o agora concretizado somou adiamentos. Neste percurso o tecido social daquela região foi profundamente afectado, situação que nunca levou Sócrates a pronunciar-se, embora surja agora a procurar colher louros de um projecto em que apenas fez o favor de o deixar rolar, "pois o preço dos metais por ora compensa."
Foram os governos do PS, mais que do PSD, que promoveram politicas ao longo de anos que levaram no país, a indústria extractiva quase a zero. Por isto, o entusiasmo agora evidenciado pelos governantes, só acontece por oportunismo eleitoralista e não pela existência de qualquer estratégia de sustentabilidade e desenvolvimento do sector.
O 1º Ministro de facto congratulou-se pelos modernos meios de extracção e tratamento do minério lá instalados, aplaudiu o valor acrescentado daí resultante e a importância das exportações, mas os seus pares e ele próprio, referiram amiúde "que o preço dos metais é actualmente compensatório"- tal frase demonstra o tal vazio estratégico, o paradigma que explica a latente crise do sistema. Se baixarem os preços o que é que sobra?
De imediato para os trabalhadores, (ainda com os metais a bom preço) sobraram frágeis vinculos contratuais, onde a maioria é oriunda de empresas de trabalho temporário, sendo que a empresa mineira laborará com um reduzido quadro de pessoal.
É este o ideário de Sócrates, com que cimenta o Código de Trabalho que pretende impôr - empresas competitivas, despidas de responsabilidades contratuais, "onde portas e portões serão serventia da casa", na liberdade de só lá trabalhar quem se sujeita ao preço, ao horário, à vontade de quem manda.
Mas a luta continua.
Quase vinte anos (e não apenas os treze que eles dizem) de lutas, dezenas de manifestações e outro tanto de reuniões com sucessivos governos, cujas promessas e compromissos estabelecidos com os mineiros e seu Sindicato, foram sucessivamente adiadas.
Projectos interrompidos, foram muitos, mesmo o agora concretizado somou adiamentos. Neste percurso o tecido social daquela região foi profundamente afectado, situação que nunca levou Sócrates a pronunciar-se, embora surja agora a procurar colher louros de um projecto em que apenas fez o favor de o deixar rolar, "pois o preço dos metais por ora compensa."
Foram os governos do PS, mais que do PSD, que promoveram politicas ao longo de anos que levaram no país, a indústria extractiva quase a zero. Por isto, o entusiasmo agora evidenciado pelos governantes, só acontece por oportunismo eleitoralista e não pela existência de qualquer estratégia de sustentabilidade e desenvolvimento do sector.
O 1º Ministro de facto congratulou-se pelos modernos meios de extracção e tratamento do minério lá instalados, aplaudiu o valor acrescentado daí resultante e a importância das exportações, mas os seus pares e ele próprio, referiram amiúde "que o preço dos metais é actualmente compensatório"- tal frase demonstra o tal vazio estratégico, o paradigma que explica a latente crise do sistema. Se baixarem os preços o que é que sobra?
De imediato para os trabalhadores, (ainda com os metais a bom preço) sobraram frágeis vinculos contratuais, onde a maioria é oriunda de empresas de trabalho temporário, sendo que a empresa mineira laborará com um reduzido quadro de pessoal.
É este o ideário de Sócrates, com que cimenta o Código de Trabalho que pretende impôr - empresas competitivas, despidas de responsabilidades contratuais, "onde portas e portões serão serventia da casa", na liberdade de só lá trabalhar quem se sujeita ao preço, ao horário, à vontade de quem manda.
Mas a luta continua.
domingo, maio 18, 2008
A LUTA CONTINUA (4)
(nem discretos conseguem ser, são mentirosos sem vergonha de mentir)
Em 29 de Março, dia em que o 1ºMinistro iniciou a campanha eleitoral, lembrei que não tardariam os discursos malabaristas sobre a situação económica e o desemprego. Já aí estão, com verborreia adaptada aos parâmetros da época, na utilização da velha fórmula "da garrafa meio cheia, ou da garrafa meio vazia".
Sendo dever de qualquer ministro, nunca propagar desespero e incredulidade nos seus discursos, já é grave quando se desviam para métodos manipuladores, apenas e só com o objectivo de falseando a realidade conseguir iludir os potenciais eleitores. É isto que mais uma vez está a acontecer.
A recente intervenção do Governo sobre a situação económica, caracterizada pelo aumento dos combustíveis e da maioria dos produtos alimentares, juntando os malabarismos estatisticos sobre o desemprego, não demonstra destreza, conhecimento ou vontade politica para resolver seja o que for, demonstra apenas uma enorme capacidade para mentir.
A desfaçatez com que usa "apesar de tudo"nas comparações que fez, é a pitada ilusionista que tudo transfere para fora, em que tudo é consequência da crise internacional. Esta situação calculada há mais de dois anos por especialistas e instituições internacionais e sentida há mais de oito meses, só agora e da pior maneira é reconhecida pelo 1º Ministro.
O cenário côr de Rosa criado por Sócrates, gerou falsas expectativas em relação ao crescimento económico e à inflacção, o que terá inevitáveis efeitos no deficit, corôa de glória deste governo. Mesmo em relação às exportações a situação não irá permitir atingir os índices propalados.
Sócrates no seu esforço de manipular os militantes do PS, sem vergonha nenhuma, fala-lhes como se todos vivessemos melhor, quando na verdade quem recebe 600 €/mês, pelos aumentos já verificados terá de gastar mais 800€ no ano que decorre, isto quando ainda estamos no 5º mês do ano. Mesmo assim não é esta a realidade que o incomoda, o que o chateia é o radicalismo à esquerda, que segundo ele, condicionam os sindicatos para que não exista diálogo e concertação sobre o código de trabalho. Repetindo logo de seguida o que o ministro Vieira da Silva afirmou na TV - havendo ou não acordo a proposta do governo vai p'rá frente.
Nem discretos conseguem ser, são mentirosos sem vergonha de mentir.
Eleger os Trabalhadores e os seus Sindicatos como inimigos a combater, impondo o Código de Trabalho na actual situação em que existem problemas acrescidos em todos os sectores da sociedade, só se explica, pela submissão e compromissos existentes do Governo e do 1º Ministro com poderosos do capital interno e externo.
Não estamos no Fascismo, nem comparo Sócrates a Salazar, é que os tempos são outros e Sócrates é um fascista desta época, - apostado em danificar a democracia pelas promessas que não cumpre, pelo uso da mentira, pela exaltação dos mais baixos sentimentos e pelo uso absolutista do poder.
Dia 5 de Junho, lá estarei na manif. da CGTP-IN.
sábado, maio 17, 2008
Começo a Confiar
em Hugo Chavez: propôs a referendo alterações à Constituição da Venezuela, perdeu e jurou respeitar o resultado; repôs o sonho Bolivariano além fronteiras, ideário que o Rei do estado Espanhol e Buch tanto odeiam.
Como se tudo isto não bastasse, com grande banzé acusatório promovido pelo jornal El País, -dizem que Chavez ajudou as FARC. A ser verdade, para mim só vem confirmar que a Venezuela e grande parte dos venezuelanos, estão apostados em contribuir para alterar a correlação de forças naquela região que há mais de cem anos está sujeita à batuta dos STATES.
Culto da Futilidade...
sexta-feira, maio 16, 2008
Alucina + Factor Biótico no RockLab (Moita)
Para ouvir e saber mais sobre a banda visite os Alucina no My Space.
Para ouvir e saber mais sobre a banda visite os Factor Biótico no My Space.
Noticia via Blitz.
quinta-feira, maio 15, 2008
Festival Sementes - Festival de Teatro para a Infância visita o Concelho da Moita
Começa já amanhã o Festival Sementes, organizado pelo Teatro Extremo, de Almada.
Mais uma vez, o Concelho da Moita vai receber espectáculos de qualidade para todas as idades
já a partir de amanhã. O meu conselho é: Não percam! Especialmente os espectáculos de rua.
Aproveitem que nem sempre o teatro vem ter connosco!
Programação:Dia 16 de Maio (21:00h) - Pç. da República, Moita
Espectáculo "MUTABOR" -Companhia Mr. Pejo’s wandering dolls / Rússia
Sinopse: Espectáculo luminoso e vivo, nasce da fusão de diferentes géneros de teatro de rua: cabaré, circo, carnaval. Espectáculo interactivo cheio de situações estranhas e criaturas fantásticas. Máscaras únicas e invulgares. Personagens coloridos, os palhaços (ou “Pantalons”), divertidos e incógnitos criam uma performance extraordinária apostando na relação invulgar e próxima entre os espectadores e as criaturas estranhas do espectáculo.
Dia 22 de Maio (16:00h) - Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, Baixa da Banheira
Conto musical sem palavras “O Salto do Anjo” - Companhia Theatre Maât / Bélgica
Público: Crianças a partir dos 3 anos Bilhete: 1.5€ para menores de 12 anos e 2.5€ para acompanhantes
Dia 23 de Maio (21:00h) -Fórum Cultural José Manuel Figueiredo – Baixa da Banheira
Ópera – Marionetas “A Festa do Imperador” - Companhia Karromato / Republica Checa Público: Crianças a partir dos 6 anos Bilhete: 1.5€ para menores de 12 anos e 2.5€ para acompanhantes
Dia 25 de Maio (19:00h) - Largo 5 de Outubro – Sarilhos Pequenos
Títeres tradicionais “Devinocomedia”Companhia Karromato/República Checa
Sinopse: A partir do interior de um barril e com muitas cenas cómicas, descreve-se o processo desde a plantação da uva até à sua recolha, passando pela elaboração, o engarrafar até ao alegre consumo do vinho.
Dia 31 de Maio (21:00h) - Rua Machado Santos (Rua da Junta de Freguesia da Moita)
Espectáculo “Rum-Rum Trasto-Karts”Companhia Xip Xap/Espanha
Sinopse: Uma corrida de carros em que tudo pode acontecer. Um condutor malvado, um cientista louco, juntando o comentador desportivo com o seu altifalante que também se transforma em mecânico ou em polícia valente, conforme as necessidades do momento. Como nos espectáculos clássicos, o malvado acaba por ser vítima dos seus truques e o melhor vencerá a corrida.
quarta-feira, maio 14, 2008
ATÉ PARECE BRUXEDO...
Sobre o post A LUTA CONTINUA (3) que recentemente escrevi, mereceu do amigo Chapa um comentário sobre o apoio do PCP à politica Chinesa. Sem perceber porque a tal se referiu, pois no referido post nada induz, antes o contrário, à hipótese de tal comparação ou lembrança, vou tentar expôr sobre o que suponho motivar a posição daquele Partido.
Sem duvidar do empenho deste Partido de classe, assaz indispensável, no esclarecimento e mobilização para o combate aos hediondos objectivos do governo e do patronato, tal como ao Chapa, espanta-me o crescente apêgo do PCP à China.
Percebendo que no actual mapa geopolitico a postura dos revolucionários e progressistas de todo o mundo deverá balizar-se no discernimento que evite e até impeça envolvimentos que animem as orquestras da provocação em busca de conflitos no Oriente, fundamentados em interesses económicos e assim desejando novas partilhas regionais no mundo, em substituição da velha ordem colonial por uma globalização imperial - já não entendo a facilidade com que se pode apoiar e até considerar de aliado um país como a China, dominado por uma nomenclatura partidária que desde as distorções maoistas ao marxismo até ao actual capitalismo selvagem, retirou protagonismo aos trabalhadores, esvaziando-se ideológicamente de tal forma que não se descortina qualquer conteúdo proletário na estratégia que apresenta.
Por isto, e como simpatizante da ideologia comunista, sou aliado de todos aqueles que por lá, sem espaço, arredados ou clandestinos na nomenclatura, se batem por tais valores.
Esta postura, não só permite autonomia em relação aos beligerantes mercantilistas mundiais, como garante coerência na busca de novos conceitos e formas de intervenção na luta dos Trabalhadores de todo o Mundo.
Sem duvidar do empenho deste Partido de classe, assaz indispensável, no esclarecimento e mobilização para o combate aos hediondos objectivos do governo e do patronato, tal como ao Chapa, espanta-me o crescente apêgo do PCP à China.
Percebendo que no actual mapa geopolitico a postura dos revolucionários e progressistas de todo o mundo deverá balizar-se no discernimento que evite e até impeça envolvimentos que animem as orquestras da provocação em busca de conflitos no Oriente, fundamentados em interesses económicos e assim desejando novas partilhas regionais no mundo, em substituição da velha ordem colonial por uma globalização imperial - já não entendo a facilidade com que se pode apoiar e até considerar de aliado um país como a China, dominado por uma nomenclatura partidária que desde as distorções maoistas ao marxismo até ao actual capitalismo selvagem, retirou protagonismo aos trabalhadores, esvaziando-se ideológicamente de tal forma que não se descortina qualquer conteúdo proletário na estratégia que apresenta.
Por isto, e como simpatizante da ideologia comunista, sou aliado de todos aqueles que por lá, sem espaço, arredados ou clandestinos na nomenclatura, se batem por tais valores.
Esta postura, não só permite autonomia em relação aos beligerantes mercantilistas mundiais, como garante coerência na busca de novos conceitos e formas de intervenção na luta dos Trabalhadores de todo o Mundo.
terça-feira, maio 13, 2008
O dia F......
Foi F de Fátima (o santuário é uma mina).
Foi F de Futebol (o ópio também presente nos prós e contras).
Foi F de Fado (em jeito de serenata por Cavaco Silva à nossa mocidade).
Fonix
Etiquetas:
F
sábado, maio 10, 2008
A LUTA CONTINUA (3)
O ministro Vieira da Silva no debate televisivo (contras + prós) quando confrontado com a hipótese de ascenso das lutas dos trabalhadores, disse "que no caso do diálogo dar para o torto, o Governo e a maioria parlamentar do PS, não abrirá mão das suas responsabilidades". Quis dizer com isto, preto no branco, que o diálogo é uma trêta e que aprovarão o que entendem.
Penso que foi a única vez naquele debate que o ministro falou verdade, de resto, o excesso de pouca vergonha e estupidez, várias vezes fizeram-me rir...
Por exemplo quando invocou a legislação dos países nórdicos, referindo até a Suécia, equiparando a legislação laboral lá existente com o Código que pretende cá impôr. Facto que além de ser uma comparação mal acomparada, mais uma mentira, não comparou os salários, a protecção social, o ensino, a saúde e as condições de vida... nem tão pouco se lembrou que a maioria dos empresários de cá, ao acolherem com elogios as "propostas do Governo PS", estão a pensar é em Marrocos, Brasil, China ou Tailândia, porque aí sim, existe a legislação simplex que lhes convém, ou seja a aquela que Sócrates lhes quer oferecer.
O PS nos Governos, até mais que o PSD, durante décadas premeditou, forjou, animou e consentiu atropelos à legislação laboral: por orientação travou a acção inspectiva, limitou a actividade dos Tribunais, gerindo a gestação da impunidade que vigora e define o actual sistema de emprego.
A fragilização contratual, a precarização do emprego pela candonga, trabalho ao dia, à hora, à peça, com ou sem recibos verdes, os boicotes à Contratação Colectiva a par da conivência com processos de falência e encerramento fraudulentos de empresas públicas e privadas (em que proprietários e gestores nunca tiveram afectados os seus parâmetros de vida)... tudo foi premeditado, calculado para que acontecesse o actual cenário que irá permitir aos lacaios legisladores de serviço, apenas e só interpretar e legalizar a realidade que foi forjada.
A intenção politica de desferir este golpe, vem de longe, vem dos tempos do Gonelha, mas a "deslizante democracia"ainda não tinha facultado uma maioria absoluta como esta, tão expressa e dirigida por um fascista.
É por tudo isto e nomeadamente pelo conteúdo do Código que o fascista Sócrates pretende impôr, que dia 5 de Junho lá estarei na Manifestação convocada pela CGTP-IN.
Penso que foi a única vez naquele debate que o ministro falou verdade, de resto, o excesso de pouca vergonha e estupidez, várias vezes fizeram-me rir...
Por exemplo quando invocou a legislação dos países nórdicos, referindo até a Suécia, equiparando a legislação laboral lá existente com o Código que pretende cá impôr. Facto que além de ser uma comparação mal acomparada, mais uma mentira, não comparou os salários, a protecção social, o ensino, a saúde e as condições de vida... nem tão pouco se lembrou que a maioria dos empresários de cá, ao acolherem com elogios as "propostas do Governo PS", estão a pensar é em Marrocos, Brasil, China ou Tailândia, porque aí sim, existe a legislação simplex que lhes convém, ou seja a aquela que Sócrates lhes quer oferecer.
O PS nos Governos, até mais que o PSD, durante décadas premeditou, forjou, animou e consentiu atropelos à legislação laboral: por orientação travou a acção inspectiva, limitou a actividade dos Tribunais, gerindo a gestação da impunidade que vigora e define o actual sistema de emprego.
A fragilização contratual, a precarização do emprego pela candonga, trabalho ao dia, à hora, à peça, com ou sem recibos verdes, os boicotes à Contratação Colectiva a par da conivência com processos de falência e encerramento fraudulentos de empresas públicas e privadas (em que proprietários e gestores nunca tiveram afectados os seus parâmetros de vida)... tudo foi premeditado, calculado para que acontecesse o actual cenário que irá permitir aos lacaios legisladores de serviço, apenas e só interpretar e legalizar a realidade que foi forjada.
A intenção politica de desferir este golpe, vem de longe, vem dos tempos do Gonelha, mas a "deslizante democracia"ainda não tinha facultado uma maioria absoluta como esta, tão expressa e dirigida por um fascista.
É por tudo isto e nomeadamente pelo conteúdo do Código que o fascista Sócrates pretende impôr, que dia 5 de Junho lá estarei na Manifestação convocada pela CGTP-IN.
sexta-feira, maio 09, 2008
Marreta (Sectário) até morrer
Clica na imagem para aceder ao programa das comemorações
O Bloco de Esquerda decidiu comemorar o Maio de 68 no próximo sábado, promovendo uma patuscada na cantina do ISCTE, em Lisboa, e rodeando-a de algumas animações, como umas palestras e uns «filmes de época» a entreter duas horas durante a manhã até à chegada do almoço, rematando à tarde com uma hora de concerto, onde brilhará «uma banda luso-francesa bem humorada», mais um apontamento teatral de meia hora e desembocando no «plat de résistance», o comício da praxe abrilhantado pelo inevitável Francisco Louçã, esse líder fatal «das esquerdas».
Fonte: Avante, por Henrique (vai regar os rabanetes) Custódio.
Mas isto é de REVISAS ou é impressão minha?!
E vai na volta saem-se com esta:
O PCP afirmou que reconhece a soberania chinesa no Tibete e condenou as acusações internacionais contra a China, durante a visita de uma delegação sua a este país. Para Albano Nunes "os êxitos inegáveis da China e os objectivos socialistas que Pequim se propõe alcançar são as razões que justificam a campanha internacional contra a política chinesa". Liu Yunshan, Secretário do Comité Central do PCC, agradeceu ao PCP "o apoio precioso nas questões sobre o Tibete, Taiwan e direitos humanos", em declarações publicadas no "Diário do Povo".
Deve ser por causa do Dalai Lama.
quinta-feira, maio 08, 2008
Felicito o UNIÃO MOITENSE
A dedicação e a imaginação a par da rara inteligência que é publicamente reconhecida por quase todos os habitantes da Moita ao srº Soeiro, conseguiu um feito daqueles que não lembra a ninguém.
O srº Soeiro conseguiu que o PS e o PSD nas recentes reuniões unilaterais que realizaram na sede daquele Clube, deliberassem formar uma coligação para as próximas eleições autárquicas, objectivando ser alternativa à politica ruinosa, protagonizada pela CDU e o actual presidente Lobo.
A lealdade politica, a sinceridade é tal, que aprovaram adoptar o simbolo do União Futebol Clube Moitense para a respectiva coligação.
Nunca o Clube foi tão famoso, pois vai até aparecer com o simbolo nos respectivos boletins de voto.
- VIVA O U. MOITENSE DO SRº SOEIRO!
O srº Soeiro conseguiu que o PS e o PSD nas recentes reuniões unilaterais que realizaram na sede daquele Clube, deliberassem formar uma coligação para as próximas eleições autárquicas, objectivando ser alternativa à politica ruinosa, protagonizada pela CDU e o actual presidente Lobo.
A lealdade politica, a sinceridade é tal, que aprovaram adoptar o simbolo do União Futebol Clube Moitense para a respectiva coligação.
Nunca o Clube foi tão famoso, pois vai até aparecer com o simbolo nos respectivos boletins de voto.
- VIVA O U. MOITENSE DO SRº SOEIRO!
terça-feira, maio 06, 2008
(...)
A revista alemâ SPIEGEL, recentemente revelou que cresce o número de países da U.Europeia que se dispõem a assinar um acordo com os Estados Unidos, que em nome do combate ao terrorismo, prevê a troca de dados pessoais.
Sobressai que no artigo 12º do respectivo documento consta a troca de informações identificadoras relativas à raça, religião, orientação sexual, preferências ideológicas e politicas, incluindo até a filiação sindical dos cidadãos que a CIA entenda considerar suspeitos.
Já assinaram este acordo, a Alemanha, Bélgica, Espanha, Holanda, França, Austria e Luxemburgo. Mediante isto e conhecendo-se a submissão, bajulíce e cumplicidade dos governantes do nosso país aos ditâmes dos Estados Unidos, é urgente impedir que a TRAIÇÃO se concretize.
Desejo um dia conseguir viajar até aos STATES, mas começo a recear vir a ser detido por lá, preso ou enviado para Guantanamo por saberem que sou filiado na CGTP-IN, ou por saberem que considero que Bush é criminoso e o maior impulsionador do terrorismo no mundo.
nota: O 1º Ministro e o Pres. da República não são de confiar, até hoje não se conhecem posições firmes sobre a prisão de Guantanamo, nem sobre a disponibilidade para o apuramento do envolvimento de Portugal no caso dos aviões da CIA.
Sobressai que no artigo 12º do respectivo documento consta a troca de informações identificadoras relativas à raça, religião, orientação sexual, preferências ideológicas e politicas, incluindo até a filiação sindical dos cidadãos que a CIA entenda considerar suspeitos.
Já assinaram este acordo, a Alemanha, Bélgica, Espanha, Holanda, França, Austria e Luxemburgo. Mediante isto e conhecendo-se a submissão, bajulíce e cumplicidade dos governantes do nosso país aos ditâmes dos Estados Unidos, é urgente impedir que a TRAIÇÃO se concretize.
Desejo um dia conseguir viajar até aos STATES, mas começo a recear vir a ser detido por lá, preso ou enviado para Guantanamo por saberem que sou filiado na CGTP-IN, ou por saberem que considero que Bush é criminoso e o maior impulsionador do terrorismo no mundo.
nota: O 1º Ministro e o Pres. da República não são de confiar, até hoje não se conhecem posições firmes sobre a prisão de Guantanamo, nem sobre a disponibilidade para o apuramento do envolvimento de Portugal no caso dos aviões da CIA.
Moção no dia 30 de Abril de 2008 na A.M.Moita
Não estranhem vocemecês o que agora aqui vos exponho.
Na Assembleia Municipal da Moita realizada no dia 30 de Abril de 2008, o PêYes apresentou uma moção relativa à liberdade dos povos e à sua independência (eu apoio qualquer que seja).
O gritante de tudo isto, é a força maioritária no nosso concelho (há mais de 30 anos eleita democraticamente no poder) continuar a fechar os olhos aos direitos humanos, votarem contra aquela moção (18 votos contra). Se até os PêYesses se absteviram no voto de luto ao Filho da Put* do Conego Melo... No minimo o PCP e seus Melâncias abstinham-se também nesta moção.
Ok, o Merendas ainda é o Cabo daquele grupo de (valentes) forcados.
domingo, maio 04, 2008
Ractificaram o Tratado de "Lisboa"
Li aquilo tudo, o que até nem foi dificil, posto que já tinha lido a então derrotada "Constituição Europeia" e a diferença é quase nenhuma.
Como cidadão português e atento ás minhas responsabilidades de avô, não vão os eleitos feitos com o diabo arranjar-lhes um futuro no inferno, interessei-me, até na expectativa de havendo ou não referendo, vir a verificar-se a promoção de uma dinâmica propensa ao esclarecimento, no mínimo, em esforço compatível com os discursos e dimensão das cerimónias e farroncas que envolveram o Tratado de Lisboa.
O que aconteceu, não sendo inesperado não haver referendo, foi sem enfâse, sem publicidade, com os orgãos de informação como que a cumprirem uma orientação, - silenciar a ractificação do Tratado no Parlamento. Perante tamanha burla, em que não faltaram respeitáveis democratas a fazer côro com o 1ºMinistro e o Pr.da República, na defesa de tal processo que afronta a Constituição, ao meu tamanho e dimensão, o pouco que posso fazer para contrariar este rumo, levou-me a decidir:
- Envolver-me sempre que conseguir, em todas as saídas populistas que integrem o 1ºMinistro ou o Pr. da República, apenas com o objectivo de os apupar e denunciar como inimigos da modernidade e da evolução do processo democrático;
- Participar em todos os espaços em que tenha acesso, como associações ou plenários sindicais, propondo que a intervenção politica e acções de luta deixem de considerar a chamada legalidade democrática, optando apenas pelo uso da legitimidade Constitucional;
- Influenciar os netos a que não façam filhos, como única forma de reduzir as vitimas do sinistro futuro que os actuais estadistas preparam.
Abaixo os burlões!
Viva a Liberdade.
Como cidadão português e atento ás minhas responsabilidades de avô, não vão os eleitos feitos com o diabo arranjar-lhes um futuro no inferno, interessei-me, até na expectativa de havendo ou não referendo, vir a verificar-se a promoção de uma dinâmica propensa ao esclarecimento, no mínimo, em esforço compatível com os discursos e dimensão das cerimónias e farroncas que envolveram o Tratado de Lisboa.
O que aconteceu, não sendo inesperado não haver referendo, foi sem enfâse, sem publicidade, com os orgãos de informação como que a cumprirem uma orientação, - silenciar a ractificação do Tratado no Parlamento. Perante tamanha burla, em que não faltaram respeitáveis democratas a fazer côro com o 1ºMinistro e o Pr.da República, na defesa de tal processo que afronta a Constituição, ao meu tamanho e dimensão, o pouco que posso fazer para contrariar este rumo, levou-me a decidir:
- Envolver-me sempre que conseguir, em todas as saídas populistas que integrem o 1ºMinistro ou o Pr. da República, apenas com o objectivo de os apupar e denunciar como inimigos da modernidade e da evolução do processo democrático;
- Participar em todos os espaços em que tenha acesso, como associações ou plenários sindicais, propondo que a intervenção politica e acções de luta deixem de considerar a chamada legalidade democrática, optando apenas pelo uso da legitimidade Constitucional;
- Influenciar os netos a que não façam filhos, como única forma de reduzir as vitimas do sinistro futuro que os actuais estadistas preparam.
Abaixo os burlões!
Viva a Liberdade.
Homília de Domingo
Estive bastante tempo em oração, somei terços na busca de colher de Deus uma ideia ou um sinal que me ajudasse a compreender o que é que Bento XVI foi fazer aos Estados Unidos.
Apesar da abnegação e do esforço dedicado, os sinais colhidos só me indicam o contrário, ou seja, exactamente aquilo que não fez, apenas supondo assim a possível existência de santificados contactos de negócios, cuja envergadura os integra no dossier dos insondáveis mistérios de Deus.
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Bento XVI que desde o dia de S.Francisco Sales, padroeiro dos Jornalistas, anda preocupado com a falta de Infoética - foi aos Estados Unidos lamentar a má gestão do Vaticano no escândalo pedófilo e pedir perdão às vitimas do doentio Clero que dirige. Sem acreditar que tamanha blasfémia mereça a benção de Deus, o certo é que foi isto que foi divulgado, foi isto que o Papa lá foi fazer.
Tudo foi bem preparado, não acredito em esquecimentos. Em relação à pedófilia que alastra impune no Clero por esse mundo fora, a má gestão que Bento XVI referiu, mantém-se: são vários os padres com origem nos países da América Latina que vivem protegidos em Roma, dos quais 2 brasileiros e 5 mexicanos que fugiram à justiça dos seus países, têm a protecção do Estado do Vaticano, não sendo extraditados.
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À viscosidade oratória do Papa no pedido de perdão sobre casos irreparáveis, junta-se os apelos feitos na ONU à conciliação e à paz, à defesa dos direitos humanos, na tamanha hipocrisia de nunca ter referido um único caso concreto, como a prisão de Guantanamo, a guerra do Iraque ou os 40 milhões de pobres que existem nos Estados Unidos.
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Aparentemente, Bento XVI fez uma viagem em que não fez nem disse nada, mas apesar de tudo ter sido bem preparado, por certo que o tal dossier dos mistérios, mais cedo do que tarde, até porque a "Infoéctica" ainda não estará regulamentada ao jeito do Vaticano, acabará por dar a conhecer os verdadeiros objectivos desta viagem do Papa aos Estados Unidos.
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Irmãos, por tudo isto solicito-lhes que rezem por Bento XVI, pois começo a temer que por este andar, não vai ter o perdão de Deus nem entrar no reino dos céus.
sábado, maio 03, 2008
GOSTEI
do que li hoje no Público escrito por Pacheco Pereira.
Tratou do desemprego e sua incidência na vida das pessoas, - gostei do estilo, da seriedade e acerto humano que adoptou.
Apesar de estar em desacordo com a falta de prespectivas expressas, porque confinado aos sucessos e insucessos do sistema prevalecente, persiste em não reconhecer que o desemprego resulta de uma latente crise paradigmática do capitalismo, que em cada dia que passa, até pelo desenvolvimento dos meios de produção, mais se agrava. Apesar disto, é um escrito que dá que pensar sobre a situação a que se chegou sem a vulgar frieza institucional do uso de manipulações estatisticas.
Este escrito de Pacheco Pereira, neste jornal tão pouco plural neste periodo entre Abril e Maio, tem um efeito arejador, senão mesmo rectificador dos excessos servilistas ultimamente publicados em apoio do actual Governo e dos demais a quem este serve.
Tratou do desemprego e sua incidência na vida das pessoas, - gostei do estilo, da seriedade e acerto humano que adoptou.
Apesar de estar em desacordo com a falta de prespectivas expressas, porque confinado aos sucessos e insucessos do sistema prevalecente, persiste em não reconhecer que o desemprego resulta de uma latente crise paradigmática do capitalismo, que em cada dia que passa, até pelo desenvolvimento dos meios de produção, mais se agrava. Apesar disto, é um escrito que dá que pensar sobre a situação a que se chegou sem a vulgar frieza institucional do uso de manipulações estatisticas.
Este escrito de Pacheco Pereira, neste jornal tão pouco plural neste periodo entre Abril e Maio, tem um efeito arejador, senão mesmo rectificador dos excessos servilistas ultimamente publicados em apoio do actual Governo e dos demais a quem este serve.
Uma boca que fala...
O mais evidenciado acólito do Partido do Sócrates cá do Concelho, agora poisado no cargo de capataz do PS, entendeu ser tão importante que até passou a desligar a boca do cérebro.
Na sede do Moitense largou bláblá, prantando-se com o simbolo do clube por trás para a foto do jornal, sabendo -se agora que ainda não se habituou ao simbolo do PS, porque gostar, gostar, gosta mais do simbolo do PSD.
Sobre as relações laborais dos trabalhadores da Câmara, faz afirmações à balda e sem referências concretas, num estilo que o torna conhecido como o Vereador Boateiro , aliás, titulo que não lhe fica mal tendo em conta a oportunista colagem que fez à justa luta da Várzea, quando em relação a Sarilhos Pequenos nunca se referiu aos cambalachos que têm servido as suas hostes, no quadro do mesmo PDM.
É que se a ideia é a de construir uma alternativa séria à nefasta administração Lobo, o rumo que segue, pela irresponsabilidade, batota e incoerência evidenciadas, demonstram ter a mesma escola que Sócrates, sendo até menos inteligente que o Lobo, que para fazer o que faz nem com Sócrates precisou de andar à escola.
Em nome de uma oposição decente, que desde já não lhe reconheço faculdades - seria bom que o
SrºVitor Cabral percebesse de vez, que o entrudo só tem três dias de festejos por ano, e deste modo voltasse a ligar a boca ao cérebro.
A LUTA CONTINUA (2)
Já li quatro vezes a entrevista ao Srº ministro Vieira da Silva, ontem publicada no jornal PÚBLICO. Tanta leitura permite-me desde já afirmar que estamos perante mais uma trapalhada do Governo PS, neste caso protagonizada por quem mostra não conhecer a situação sócio laboral existente no país, nem tão pouco a estrutura organizacional das empresas nos diferentes sectores de actividade.
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No seu bláblá, expôs-se ignorante, insensível e incapaz de sustentar até por simples ensaios, exemplos concretos a demonstrar que a tal "Organização de trabalho mais flexivel evite despedimentos".
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Admito mesmo que o Srºministro seja estúpido, percebendo no entanto que tamanha estupidês, forjada ou não, é a que melhor serve a burla que Sócrates pretende efectivar.
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-Seguem mais episódios.
quinta-feira, maio 01, 2008
A LUTA CONTINUA
Hoje de manhã estive a ler a"doce" entrevista do ministro ao jornal Público, então lembrei-me e voltei a reler as intervenções de deputados do PS, aquando da discussão do código do Srº Bagão Felix. Reparei que os tais deputados estão lá nesta legislatura, mas muito esquecidos, pois ainda há dias esganiçados e sem ponta de vergonha aplaudiram o Sócrates, aquele que é engenheiro, que chegou a 1ºministro, este mesmo que sem vergonha nenhuma cagou para o PS quando chegou ao governo, colocando-se em exclusividade ao serviço dos poderosos da especulação financeira e do poder económico,
O modernismo de Sócrates atestado pelo seu código de trabalho agora "proposto" para impôr, é tão moderno que anda a ser combatido há mais de 200 anos.
A mentira e a falta de vergonha é tanta que estou em desconfiar que Sócrates dirige uma seita nazi-fascista, que a pouco e pouco vai dominando o PS.
O modernismo de Sócrates atestado pelo seu código de trabalho agora "proposto" para impôr, é tão moderno que anda a ser combatido há mais de 200 anos.
A mentira e a falta de vergonha é tanta que estou em desconfiar que Sócrates dirige uma seita nazi-fascista, que a pouco e pouco vai dominando o PS.
Bomba ESSO, Estádio Fabril e a C.M. Barreiro
Pedido de divulgação sobre um caso estranho de ilegalidades no processo de licenciamento na construcção de uma bomba de abastecimento, que nos chegou via Mule Express:
Caro Arre Macho,
Solicitamos divulgação, se assim o entenderem.
Obrigado
Os moradores Quinta dos Gatos - Fidalguinhos
Lavradio - Barreiro
Os moradores da Quinta do Gatos, nos fidaguinhos, estão indignados com a postura do executivo camarário em relação à contrucção de um posto de abastecimento de combustíveis da Esso, junto do Estádio Alfredo da Silva pertencente ao Grupo Desportivo Fabril.
Os moradores que em tempos contestaram a construcção da gasolineira, por suspeitarem que existiam,graves indícios de ilegalidade no processo de licenciamento deste posto de abastecimento, interpuseram uma acção popular em tribunal contra a Câmara do Barreiro, a Esso e o Grupo Fabril. Processo este que ganharam por se terem confirmado as respectivas ilegalidades.
Perante a decisão do tribunal, a Câmara do Barreiro inconformada com a decisão recorreu da sentença e voltou a perder, tendo o tribunal decretado a suspensão de eficácia do acto, ou seja a paralização da obra sem qualquer hipótese das obras continuarem por decisão do tribunal. Esta decisão datada de 11 de Outubro de 2006 pode ser consultada através da internet no site www.dgsi.pt sob o numero de processo 01678/06 em Acórdãos do Tribunal Central Administrativo Sul .
A Câmara Municipal do Barreiro, já com o actual executivo, decidiu licenciar novamente um alvará de construcção para que as obras pudessem ser reatadas, para espanto dos moradores que sendo este executivo pela participação junto dos cidadãos por se tratar de um partido político mais à esquerda ficaram estupefactos.
Toda esta situação é uma desobediência à decisão do tribunal que os moradores já contestaram pelos meios respectivos para lidar com este tipo de situações, para que sejam então apurados os responsáveis pela desobediência a um orgão de soberania do nosso país.
Perante a desobediência e com a continuação das obras os moradores têm reclamado junto das autoridades do Barreiro e do Lavradio que se deslocam ao local e verificam que o responsável da obra apresenta uma autorização da CMB para poderem trabalhar dando assim continuidade às obras. Os moradores perante a postura das autoridades apresentaram na PSP do Barreiro uma participação e juntaram a essa participação uma cópia da decisão do Tribunal, mas para a PSP o documento que entregámos tem menos credibilidade que a autorização da Câmara porque não suspendem os trabalhos.
Perante este conjunto de situações foi apresentada queixa ao Ministério Público bem como ao Tribunal que decretou a sentença.
Os moradores declaram que nada têm contra a Cãmara do Barreiro, contra a Esso ou o Grupo Desportivo do Fabril, apenas exerceram e continuarão a exercer um acto de cidadania para protecção dos seus interesses.
Pelos moradores da Quinta dos Gatos / Fidalguinhos
Caro Arre Macho,
Solicitamos divulgação, se assim o entenderem.
Obrigado
Os moradores Quinta dos Gatos - Fidalguinhos
Lavradio - Barreiro
Comunicado
Os moradores da Quinta do Gatos, nos fidaguinhos, estão indignados com a postura do executivo camarário em relação à contrucção de um posto de abastecimento de combustíveis da Esso, junto do Estádio Alfredo da Silva pertencente ao Grupo Desportivo Fabril.
Os moradores que em tempos contestaram a construcção da gasolineira, por suspeitarem que existiam,graves indícios de ilegalidade no processo de licenciamento deste posto de abastecimento, interpuseram uma acção popular em tribunal contra a Câmara do Barreiro, a Esso e o Grupo Fabril. Processo este que ganharam por se terem confirmado as respectivas ilegalidades.
Perante a decisão do tribunal, a Câmara do Barreiro inconformada com a decisão recorreu da sentença e voltou a perder, tendo o tribunal decretado a suspensão de eficácia do acto, ou seja a paralização da obra sem qualquer hipótese das obras continuarem por decisão do tribunal. Esta decisão datada de 11 de Outubro de 2006 pode ser consultada através da internet no site www.dgsi.pt sob o numero de processo 01678/06 em Acórdãos do Tribunal Central Administrativo Sul .
A Câmara Municipal do Barreiro, já com o actual executivo, decidiu licenciar novamente um alvará de construcção para que as obras pudessem ser reatadas, para espanto dos moradores que sendo este executivo pela participação junto dos cidadãos por se tratar de um partido político mais à esquerda ficaram estupefactos.
Toda esta situação é uma desobediência à decisão do tribunal que os moradores já contestaram pelos meios respectivos para lidar com este tipo de situações, para que sejam então apurados os responsáveis pela desobediência a um orgão de soberania do nosso país.
Perante a desobediência e com a continuação das obras os moradores têm reclamado junto das autoridades do Barreiro e do Lavradio que se deslocam ao local e verificam que o responsável da obra apresenta uma autorização da CMB para poderem trabalhar dando assim continuidade às obras. Os moradores perante a postura das autoridades apresentaram na PSP do Barreiro uma participação e juntaram a essa participação uma cópia da decisão do Tribunal, mas para a PSP o documento que entregámos tem menos credibilidade que a autorização da Câmara porque não suspendem os trabalhos.
Perante este conjunto de situações foi apresentada queixa ao Ministério Público bem como ao Tribunal que decretou a sentença.
Os moradores declaram que nada têm contra a Cãmara do Barreiro, contra a Esso ou o Grupo Desportivo do Fabril, apenas exerceram e continuarão a exercer um acto de cidadania para protecção dos seus interesses.
Pelos moradores da Quinta dos Gatos / Fidalguinhos
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