Falta muito pouco para sermos os primeiros no ranking dos Países Europeus da Zona Euro com a maior taxa de desemprego. Após ultrapassagem em Setembro da nossa vizinha Espanha, em Outubro a Alemanha,só nos faltam pouco mais, são 0,3%, para chegar aos 8.6% da França, vamos em alta velocidade.
Os trabalhadores Portugueses têm todos os motivos para estarem descontentes com política de emprego do nosso Governo, porque tanto os empregados como os desempregados sentem cada vez mais as dificuldades, os desempregados pela falta de luz ao fundo do tunel para conseguirem um emprego, os empregados têm motivos para estarem descontentes porque apesar de terem emprego sentem que cada vez mais têm menor poder de compra, pois sobra-lhes mensalmente cada vez mais dias no final do dinheiro.
As melhorias que podem todos esperar são as que constam do orçamento de Estado com políticas de emprego desadequadas, com a preocupação da redução do déficite, desadequadas porque não garantem que os empregos apareçam.
A precariedade crescente instalada no nosso País que não é reflectida nos números do desemprego é muito preocupante, existem nesta faixa trabalhadores pobres mas empregados, não conseguem um emprego digno para terem estabilidade nas suas vidas, seja para um T2 ou para uma vida familiar com uma linha de esperança para um futuro melhor.
A sociedade está a tornar-se dependente dos números, das estatísticas, mas os números do desemprego, da pobreza estão a falar mais alto e são esses é fazem as pessoas viver.
A flexigurança vai mudar o quê para os desempregados, os pobres, os empregados ? Uma coisa vamos ver se não irá mudar, é o primeiro lugar do ranking dos Paíse da Zona Euro de desempregados.
Os Portugueses têm muitos motivos para estarem descontentes tal como demonstram as sondagens ultimas tornadas públicas pela Marktest em que se verifica a tendência de voto a mudar.
Daniel Bernardino
Bloco de Esquerda
quarta-feira, outubro 31, 2007
Noite das Bruxas (Melech Mechaya em Évora)
Olá!
Na próxima quarta-feira dia 31 de Outubro, pelas 23h00, haverá uma grande festa dos Melech Mechaya no Espaço Celeiros, em Évora! É a noite das bruxas (vulgo Halloween), pelo que as máscaras são bem-vindas (quanto mais bizarras, melhor!)
É véspera de feriado, o espaço é fantástico, e a festa é garantida: todos os ingredientes para uma grande noite!
(Grande noite, grande noite, hoje vai ser a grande nooooite!!! Errr, nevermind.)
Beijinhos e Abraços, até quarta!
Clica na imagem do evento para aceder ao My Space dos Melech Mechaya.
Na próxima quarta-feira dia 31 de Outubro, pelas 23h00, haverá uma grande festa dos Melech Mechaya no Espaço Celeiros, em Évora! É a noite das bruxas (vulgo Halloween), pelo que as máscaras são bem-vindas (quanto mais bizarras, melhor!)
É véspera de feriado, o espaço é fantástico, e a festa é garantida: todos os ingredientes para uma grande noite!
(Grande noite, grande noite, hoje vai ser a grande nooooite!!! Errr, nevermind.)
Beijinhos e Abraços, até quarta!
Clica na imagem do evento para aceder ao My Space dos Melech Mechaya.
terça-feira, outubro 30, 2007
Acredita no Pai Natal?
Município menos participado
Há pouco mais de um ano, em crónica neste mesmo espaço, fiz questão de saudar a Câmara de Beja por ter lançado a iniciativa “Município Participado”, no cumprimento do programa eleitoral da CDU – neste ponto convergente com o programa que, em nome do BE, apresentámos às cidadãs e aos cidadãos do nosso concelho. Esta postura veio romper com a do anterior executivo CDU que respondia com “um silêncio ensurdecedor” sempre que alguém falava em orçamento participado.
Sendo a primeira experiência, todos temos muito a aprender nesta caminhada de aprofundamento da democracia participativa. O ano passado questionou-se o carácter demasiado genérico do inquérito que devia ter sido enviado a todos os domicílios, junto com o Boletim Municipal; mas, pelos vistos, houve uma falha da empresa encarregada da distribuição e o número de inquéritos recolhidos pouco ultrapassou os mil. Apesar de tudo, é um número com significado estatístico, pelo que continuamos a aguardar a divulgação e interpretação dos dados, a partir dos quais será possível extrair conclusões que ajudem a delinear as prioridades do município e até para reformular futuros inquéritos.
Há um ano considerei que começar em Setembro era tarde, pois a proposta final de orçamento foi às sessões de Câmara e Assembleia Municipal, no final de Novembro. E sugeri que, de futuro, este processo se iniciasse em Abril ou Maio, de forma a permitir duas rondas de reuniões: uma primeira em que o executivo apresentasse as várias opções em jogo, face às previsões financeiras; e uma segunda, já depois de recolhidas as sugestões e propostas das várias assembleias populares, em que será discutida uma versão aproximada da proposta final de orçamento, submetendo-a à opinião e à crítica públicas. A decisão final caberá sempre aos eleitos, que por ela assumem a responsabilidade política. Mas, assim, o orçamento e o plano de actividades serão muito mais ricos e concretos.
Passado um ano, o mínimo que posso dizer é que evolução foi decepcionante. Em vez de antecipar o processo, as reuniões só começaram em Outubro – na Assembleia Municipal de 24 de Setembro tive oportunidade de manifestar estranheza pelo atraso e pela falta de informação. Em termos de participação houve um recuo, logo a partir da primeira reunião que, tal como em 2006, decorreu em Baleizão. Nas freguesias rurais a quebra foi menos nítida, pois a presença do Presidente e dos vereadores é sempre motivo de atracção e para apresentar reclamações. Mas o formato assemelha-se a “um comício” da maioria CDU, agora alargada ao vereador “conquistado” ao PS, sobretudo por culpa dos vereadores da oposição que primam pela ausência a estas sessões públicas.
Na cidade, em vez das quatro reuniões por freguesias que, em 2006, registaram 86 presenças, este ano optou-se por duas sessões temáticas, a 17 e 19 de Outubro. A primeira, no ginásio da Escola do Salvador, contou com 15 pessoas, para além dos vereadores, técnicos da autarquia e presidentes das Juntas de Freguesia urbanas. Os técnicos começaram por apresentar, o melhor que puderam, os projectos do município que aguardam financiamento do QREN 2007-2013. Depois foram colocadas perguntas ao executivo, mas o clima esteve frio… por falta de calor humano!
Dois dias depois, ainda pior: se em 2006 o salão da Cooperativa “Lar para Todos” estava composto, este ano registou 11 presenças. Foram finalmente apresentadas algumas conclusões do inquérito de 2006 e as respostas da Câmara deu às prioridades apontadas pelos munícipes: arruamentos, arranjos paisagísticos e recolha de resíduos sólidos, com a componente cada vez maior da reciclagem. Pena que esta apresentação não fosse bem divulgada, o que ajudaria a interessar as pessoas: na cidade quase ninguém soube da realização destas duas sessões. E se os meios próprios (ou contratados) de divulgação da Câmara são inoperantes, bastaria um simples mailing dos Correios!
Perante esta realidade, não aceitemos conclusões conformistas como “as pessoas não querem saber nem participar”, visando passar a certidão de óbito a um processo que, em Beja, acabou de nascer. De imediato urge apresentar as conclusões do inquérito de 2006, antes de distribuir o inquérito de 2007 a todos os domicílios do concelho – pois os que foram divulgados (e respondidos) a partir das sessões são em número diminuto. E, nos primeiros meses de 2008, é preciso que os eleitos locais se empenhem na convocação e divulgação destas sessões e sejam capazes de ouvir as populações. Até prova em contrário, continuo a acreditar nas palavras do presidente da Câmara, Francisco Santos: “as pessoas têm uma noção das prioridades, dos problemas e das soluções que, por vezes, nem nos passava pela cabeça”.
O município participado não é, nem pode ser, exclusivo de nenhum partido.
Sendo a primeira experiência, todos temos muito a aprender nesta caminhada de aprofundamento da democracia participativa. O ano passado questionou-se o carácter demasiado genérico do inquérito que devia ter sido enviado a todos os domicílios, junto com o Boletim Municipal; mas, pelos vistos, houve uma falha da empresa encarregada da distribuição e o número de inquéritos recolhidos pouco ultrapassou os mil. Apesar de tudo, é um número com significado estatístico, pelo que continuamos a aguardar a divulgação e interpretação dos dados, a partir dos quais será possível extrair conclusões que ajudem a delinear as prioridades do município e até para reformular futuros inquéritos.
Há um ano considerei que começar em Setembro era tarde, pois a proposta final de orçamento foi às sessões de Câmara e Assembleia Municipal, no final de Novembro. E sugeri que, de futuro, este processo se iniciasse em Abril ou Maio, de forma a permitir duas rondas de reuniões: uma primeira em que o executivo apresentasse as várias opções em jogo, face às previsões financeiras; e uma segunda, já depois de recolhidas as sugestões e propostas das várias assembleias populares, em que será discutida uma versão aproximada da proposta final de orçamento, submetendo-a à opinião e à crítica públicas. A decisão final caberá sempre aos eleitos, que por ela assumem a responsabilidade política. Mas, assim, o orçamento e o plano de actividades serão muito mais ricos e concretos.
Passado um ano, o mínimo que posso dizer é que evolução foi decepcionante. Em vez de antecipar o processo, as reuniões só começaram em Outubro – na Assembleia Municipal de 24 de Setembro tive oportunidade de manifestar estranheza pelo atraso e pela falta de informação. Em termos de participação houve um recuo, logo a partir da primeira reunião que, tal como em 2006, decorreu em Baleizão. Nas freguesias rurais a quebra foi menos nítida, pois a presença do Presidente e dos vereadores é sempre motivo de atracção e para apresentar reclamações. Mas o formato assemelha-se a “um comício” da maioria CDU, agora alargada ao vereador “conquistado” ao PS, sobretudo por culpa dos vereadores da oposição que primam pela ausência a estas sessões públicas.
Na cidade, em vez das quatro reuniões por freguesias que, em 2006, registaram 86 presenças, este ano optou-se por duas sessões temáticas, a 17 e 19 de Outubro. A primeira, no ginásio da Escola do Salvador, contou com 15 pessoas, para além dos vereadores, técnicos da autarquia e presidentes das Juntas de Freguesia urbanas. Os técnicos começaram por apresentar, o melhor que puderam, os projectos do município que aguardam financiamento do QREN 2007-2013. Depois foram colocadas perguntas ao executivo, mas o clima esteve frio… por falta de calor humano!
Dois dias depois, ainda pior: se em 2006 o salão da Cooperativa “Lar para Todos” estava composto, este ano registou 11 presenças. Foram finalmente apresentadas algumas conclusões do inquérito de 2006 e as respostas da Câmara deu às prioridades apontadas pelos munícipes: arruamentos, arranjos paisagísticos e recolha de resíduos sólidos, com a componente cada vez maior da reciclagem. Pena que esta apresentação não fosse bem divulgada, o que ajudaria a interessar as pessoas: na cidade quase ninguém soube da realização destas duas sessões. E se os meios próprios (ou contratados) de divulgação da Câmara são inoperantes, bastaria um simples mailing dos Correios!
Perante esta realidade, não aceitemos conclusões conformistas como “as pessoas não querem saber nem participar”, visando passar a certidão de óbito a um processo que, em Beja, acabou de nascer. De imediato urge apresentar as conclusões do inquérito de 2006, antes de distribuir o inquérito de 2007 a todos os domicílios do concelho – pois os que foram divulgados (e respondidos) a partir das sessões são em número diminuto. E, nos primeiros meses de 2008, é preciso que os eleitos locais se empenhem na convocação e divulgação destas sessões e sejam capazes de ouvir as populações. Até prova em contrário, continuo a acreditar nas palavras do presidente da Câmara, Francisco Santos: “as pessoas têm uma noção das prioridades, dos problemas e das soluções que, por vezes, nem nos passava pela cabeça”.
O município participado não é, nem pode ser, exclusivo de nenhum partido.
segunda-feira, outubro 29, 2007
Portugal merecia um vídeo também
Bem que este vídeo podia ser adaptado para Portugal, com um personagem a lembrar o Arre Macho.
Adaptem a letra à nossa situação.
Adaptem a letra à nossa situação.
Convém desligar o Som No Palheiro.
Toino Tá C'a Telha
Nas varias viagens à blogoesfera deparei-me com um Toino que ainda acredita em tudo o que o Comité Central (Moiteiro) lhe transmite. Olhe no que deu a sondagem do Taco a Taco. Tenha duvidas, tenha muitas duvidas.
Não se irrite camarada, os telhados por vezes são de vidro.
Tal como li num comentário ali deixado, também eu gostaria de saber o que se passa com o inquérito interno sobre o cofre desaparecido (roubado do gabinete do presidente) e como é que houve acesso à carrinha cheia de computadores.
A culpa gosta à brava de ser solteira.
Reposição dos Benefícios Fiscais
Agora, à disposição de todos, o abaixo-assinado encontra-se aqui para ser subscrito.
Divulgue o endereço a todos os seu amigos e conhecidos.
Por e-mail. Por Telefone. Por SMS. Por Carta, Postal ou Telegrama. Boca a Boca. Sinais de Fumo. Pombo Correio. Ou o que mais se lembrar...
Precisamos de uma ampla divulgação. Já não temos muito tempo. A discussão do Orçamento de Estado em Plenário na Assembleia da República é já no dia 6 de Novembro.
Vá lá, não custa nada. É só escrever uma mensagem, a apelar à solidariedade activa, com o endereço onde se encontra o abaixo-assinado
http://www.petitiononline.com/mtpd/petition.html
e enviar para a sua lista de contactos de e-mail.
Divulgue o endereço a todos os seu amigos e conhecidos.
Por e-mail. Por Telefone. Por SMS. Por Carta, Postal ou Telegrama. Boca a Boca. Sinais de Fumo. Pombo Correio. Ou o que mais se lembrar...
Precisamos de uma ampla divulgação. Já não temos muito tempo. A discussão do Orçamento de Estado em Plenário na Assembleia da República é já no dia 6 de Novembro.
Vá lá, não custa nada. É só escrever uma mensagem, a apelar à solidariedade activa, com o endereço onde se encontra o abaixo-assinado
http://www.petitiononline.com/mtpd/petition.html
e enviar para a sua lista de contactos de e-mail.
Arte ou Crueldade?
Não vos vou falar de Tauromaquia (apesar das semelhanças), venho sim divulgar um pedido para assinarem um abaixo assinado contra Guillermo Habacuc Vargas por colocar um cão vadio numa exposição, deixando o animal morrer à fome e à sede.
Um artista da Costa Rica, Guillermo Habacuc Vargas, expôs um cão vadio
faminto numa galeria de arte.
Ninguém o alimentou ou lhe deu água, morreu durante a exposição.
Guillermo Habacuc Vargas foi o artista escolhido para representar o
seu país na "Bienal Centroamericana Honduras 2008".
Existe uma petição onde é pedido que ele não receba este prémio.
Por favor assinem preenchendo o Nome, email, Localidade e País.
http://www.petitiononline.com/13031953/petition.html
Um artista da Costa Rica, Guillermo Habacuc Vargas, expôs um cão vadio
faminto numa galeria de arte.
Ninguém o alimentou ou lhe deu água, morreu durante a exposição.
Guillermo Habacuc Vargas foi o artista escolhido para representar o
seu país na "Bienal Centroamericana Honduras 2008".
Existe uma petição onde é pedido que ele não receba este prémio.
Por favor assinem preenchendo o Nome, email, Localidade e País.
http://www.petitiononline.com/13031953/petition.html
domingo, outubro 28, 2007
Coisas do Século XVIIII ...
Eliminação do conceito de horário de trabalho diário de oito horas substituindo-o pela avaliação do horário apenas no plano semanal e anual.
Um trabalhador passaria a estar disponível para a empresa 24 horas diárias, dois ou três dias seguidos sem que parte desse tempo ao serviço da empresa lhe seja pago.
O que conduziria o trabalhador a uma situação de autêntico escravo sem vida pessoal ou familiar.
Redução dos Salários, 13ºMês e subsidio de Férias, acabar com a remuneração especifica do trabalho extraordinário.
Estas são apenas um cheirinho do conteúdo retrógrado do denominado Livro Branco para as Relações Laborais.
O Partido Socialista, um dos mentores da actual Ditadura da Alternância, enveredou por uma politica, desmembradora da organização da sociedade, cuja violência está a encurtar as hipóteses de soluções pacíficas, no quadro Constitucional vigente.
O "ANGÉLICO" 1º Ministro está a subverter o regime democrático, - ele hoje não é mais do que vil e submisso lacaio, serviçal dos Belmiros, Amorins, Mellos, Espiritos Santos e outros que à sombra deste Governo, em um ano duplicaram as suas fortunas.
Será que no PS ainda existe quem sonhe com uma guerra civil?...
Um trabalhador passaria a estar disponível para a empresa 24 horas diárias, dois ou três dias seguidos sem que parte desse tempo ao serviço da empresa lhe seja pago.
O que conduziria o trabalhador a uma situação de autêntico escravo sem vida pessoal ou familiar.
Redução dos Salários, 13ºMês e subsidio de Férias, acabar com a remuneração especifica do trabalho extraordinário.
Estas são apenas um cheirinho do conteúdo retrógrado do denominado Livro Branco para as Relações Laborais.
O Partido Socialista, um dos mentores da actual Ditadura da Alternância, enveredou por uma politica, desmembradora da organização da sociedade, cuja violência está a encurtar as hipóteses de soluções pacíficas, no quadro Constitucional vigente.
O "ANGÉLICO" 1º Ministro está a subverter o regime democrático, - ele hoje não é mais do que vil e submisso lacaio, serviçal dos Belmiros, Amorins, Mellos, Espiritos Santos e outros que à sombra deste Governo, em um ano duplicaram as suas fortunas.
Será que no PS ainda existe quem sonhe com uma guerra civil?...
Patti Smith
Patti Smith passa hoje pelo coliseu dos recreios com novo album na bagagem "Twelve".
É de ver e ouvir.
Para aceder ao My Space de Patti Smith clica na imagem.
Para aceder ao site da banda clica aqui.
É de ver e ouvir.
Para aceder ao My Space de Patti Smith clica na imagem.
Para aceder ao site da banda clica aqui.
Bom Dia
quinta-feira, outubro 25, 2007
A melhor noticia de hoje...
Assaltaram um Banco. Caso que me deixa bem disposto tendo até em conta o facto de os assaltantes não terem sido apanhados.
Para quem anda pendurado, sem emprego e assim sem saber o que fazer à vida, - assaltar bancos é sem dúvida uma excelente opção, por certo enervante, excitante como nos desportos ditos radicais. Bem melhor do que andar por aí à esmola ou a pedinchar favores a este e aquele, não contribuindo deste modo para a bajulíce que o governo do Pêyes tem vindo a institucionalizar.
Para quem anda pendurado, sem emprego e assim sem saber o que fazer à vida, - assaltar bancos é sem dúvida uma excelente opção, por certo enervante, excitante como nos desportos ditos radicais. Bem melhor do que andar por aí à esmola ou a pedinchar favores a este e aquele, não contribuindo deste modo para a bajulíce que o governo do Pêyes tem vindo a institucionalizar.
A Madrinha Tenta Ensinar...
A Capricho Setubalense (Madrinha da nossa Capricho Moitense) não pára.
Sempre em actividade, ao contrário da nossa Capricho que se deixou praticamente morrer, mantendo-se ainda de pé pelos subsídios atribuídos.
É pena ver uma instituição como aquela, com o carisma e protagonismo que já teve, estar praticamente às moscas.
Veja-se o caso da Capricho Setubalense para este fim de semana.
Programa das Festividades:
17h:
- Inauguração da exposição "Lembram-se dos Tédio Boys?", por Helena Candeias
- Projecção do documentário "Filhos do Tédio"
21h30:
- Concerto com Fast Eddie & The Riverside Blues
- com os Party On Feet
- e com os D3Ö
A partir daqui:
- festa rija até o corpo aguentar.
Sempre em actividade, ao contrário da nossa Capricho que se deixou praticamente morrer, mantendo-se ainda de pé pelos subsídios atribuídos.
É pena ver uma instituição como aquela, com o carisma e protagonismo que já teve, estar praticamente às moscas.
Veja-se o caso da Capricho Setubalense para este fim de semana.
Programa das Festividades:
17h:
- Inauguração da exposição "Lembram-se dos Tédio Boys?", por Helena Candeias
- Projecção do documentário "Filhos do Tédio"
21h30:
- Concerto com Fast Eddie & The Riverside Blues
- com os Party On Feet
- e com os D3Ö
A partir daqui:
- festa rija até o corpo aguentar.
Noite de Lua Cheia - CACAV
Endereçamos um convite a todos os sócios e amigos da CACAV, para participação na próxima "Noite de Lua Cheia", que irá ter lugar no dia 27 de Outubro (Sábado), pelas 21,30 h. no União Pires, no Bairro Francisco Pires em Alhos Vedros.
Esta "Lua Cheia", irá atravessar o Atlântico, até ao Nordeste do Brasil.
Ao som da música e da poesia, iremos descobrir os traços culturais comuns, entre Portugal e o Brasil.
Da magia desta "Noite de Lua Cheia", façamos um bom momento de encontro, partilha de ideias e emoções.
(Cartaz em anexo)
Passem a palavra a outros amigos.
Aguardamos a V. presença!
A Direcção da CACAV
Esta "Lua Cheia", irá atravessar o Atlântico, até ao Nordeste do Brasil.
Ao som da música e da poesia, iremos descobrir os traços culturais comuns, entre Portugal e o Brasil.
Da magia desta "Noite de Lua Cheia", façamos um bom momento de encontro, partilha de ideias e emoções.
(Cartaz em anexo)
Passem a palavra a outros amigos.
Aguardamos a V. presença!
A Direcção da CACAV
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CACAV
quarta-feira, outubro 24, 2007
Barreiro Rocks 2007 no Som Do Palheiro
A partir de hoje e até ao final do festival Barreiro Rocks ficará em destaque No Som do Palheiro as bandas que irão passar no festival.
É só um tema de cada banda mas dá para deixar água na boca.
Espero que gostem.
É só um tema de cada banda mas dá para deixar água na boca.
Espero que gostem.
Porreiro, Pá!
Nós, comuns mortais, não estávamos lá, nem por perto… não o permitem as boas regras de segurança. Mas perante aquele abraço entre dois Zés – o Zé Manel de Bruxelas e o Zé Sócrates – só seres absolutamente insensíveis podem ignorar a química muito especial que se estabeleceu entre duas almas gémea e os fluidos espirituais condensados no grito: “Porreiro, Pá!”. Finalmente, depois de um Verão chocho, temos um Outono quente; depois dos empates e do murro de Scolari, o esplendor de Portugal ecoou nos confins onde a Europa se faz Ásia; e, depois de séculos de apagada e vil tristeza, eis a frase que acaba de entrar na História: “Porreiro, Pá!”.
Os “velhos do Restelo” não deixarão, contudo, de questionar as motivações íntimas daquele abraço puro e límpido, fazendo figas para que a fortuna não deixe durar muito o estado de felicidade bem merecido por aqueles dois seres. É ou não verdade que ambos trabalharam arduamente pela nossa felicidade, nos últimos seis anos? Em nome do Pacto de estabilidade, a que outros chamaram estúpido, elevaram o IVA aos píncaros da Europa! O Zé Manel, depois do desempenho inexcedível como mordomo na cimeira de guerra dos Açores, foi premiado com a nomeação para Bruxelas. Mas deixou a pasta bem entregue, primeiro nas mãos de Santana que, por sua vez, passou o testemunho a Sócrates. Depois do abraço apertado do Parque das Nações, aumenta a expectativa pelo frente-a-frente parlamentar entre o Pedro e o Zé, no próximo debate do orçamento! Alguém duvida que vai ser porreiro, pá?
Afinal, não estamos num país só de pelintras. Onde mais seria possível a um filho em dificuldades, por azar nos negócios ou ao jogo, por devaneios próprios da idade (apesar dos cabelos brancos), obter o perdão de 12,5 milhões de um banco, por coincidência dirigido há muitos anos pelo seu paizinho? Deixem-se de paleios sobre o microcrédito e o comércio justo, revejam-se neste exemplo de solidariedade e de respeito pelos valores da família! Melhor ainda: para ignomínia dos habituais detractores das boas famílias, provando que há homens acima de toda a suspeita, o paizinho sacou da carteira (ou do livro de cheques ou do cartão de crédito…) e, de um só golpe, cobriu os 12,5 milhões em dívida, com a tranquilidade de espírito só possível ao fim de uma vida de trabalho e que bem merece a bênção da Opus Dei.
São elites destas que construíram a nossa grei!
Mas há outro país: o dos Zés e das Marias rascas que pouco ou nada têm, a não ser a inveja que os rói perante o sucesso dos iluminados. Evidentemente, têm de ser mantidos na ordem, de bico calado e cinto bem apertado, para não se meterem em políticas e sindicatos – como os 200 mil ingratos que tentaram estragar a festa do Parque das Nações, manifestando-se e chamando “mentiroso” ao novo Zé da Europa. Imagine-se! Ainda bem que as televisões não lhes passaram muito cartão e logo foram abafados pela cimeira europeia onde, além dos nossos Zés, pontificou a nova estrela francesa Sarkozy – o tal que não hesita em chamar “escumalha” a essa gentinha!
Mas também por terras de França multidões de ingratos desceram às ruas de Paris e de dezenas de cidades, cortando a luz do próprio Palácio do Eliseu, em protesto contra o “novo contrato social”, lá como cá, em nome da flexigurança. E, ainda por cima, já reclamam um referendo ao novo Tratado Reformador que, como se sabe, nada tem a ver com a Constituição Europeia, a começar pelo nome… E então para que serviram os meses de trabalho de bate-chapas da presidência alemã, brilhantemente concluído pelos nossos Zés da Europa? Deviam era reflectir sobre o seu grau de imaturidade democrática que os fez chumbar o projecto de Constituição, em 2005. Da Holanda, esse paraíso das drogas, nem vale a pena falar…
Enfim, paradoxos da Europa e do mundo que bem podia viver em estado de êxtase se seguisse os bons exemplos, a começar pelos dos nossos Zés e a acabar no Sr. Bush. Bem, aquilo do Iraque não correu lá muito bem, a Turquia ameaça entornar o resto do caldo, nos Balcãs a coisa continua feia… Ao menos façam como o paizinho banqueiro e honrem as dívidas. Ou acham que merecem ganhar mais de 4 euros à hora e a recibo verde, como alguns que se dizem professores? Finalmente, temos um Zé com pulso, capaz de meter na ordem os madraços, cá e na Europa. E, Se for preciso, pomos-lhes os telefones sob escuta. Ou julgam-se mais do que o Procurador?
Isto está porreiro, pá!
Os “velhos do Restelo” não deixarão, contudo, de questionar as motivações íntimas daquele abraço puro e límpido, fazendo figas para que a fortuna não deixe durar muito o estado de felicidade bem merecido por aqueles dois seres. É ou não verdade que ambos trabalharam arduamente pela nossa felicidade, nos últimos seis anos? Em nome do Pacto de estabilidade, a que outros chamaram estúpido, elevaram o IVA aos píncaros da Europa! O Zé Manel, depois do desempenho inexcedível como mordomo na cimeira de guerra dos Açores, foi premiado com a nomeação para Bruxelas. Mas deixou a pasta bem entregue, primeiro nas mãos de Santana que, por sua vez, passou o testemunho a Sócrates. Depois do abraço apertado do Parque das Nações, aumenta a expectativa pelo frente-a-frente parlamentar entre o Pedro e o Zé, no próximo debate do orçamento! Alguém duvida que vai ser porreiro, pá?
Afinal, não estamos num país só de pelintras. Onde mais seria possível a um filho em dificuldades, por azar nos negócios ou ao jogo, por devaneios próprios da idade (apesar dos cabelos brancos), obter o perdão de 12,5 milhões de um banco, por coincidência dirigido há muitos anos pelo seu paizinho? Deixem-se de paleios sobre o microcrédito e o comércio justo, revejam-se neste exemplo de solidariedade e de respeito pelos valores da família! Melhor ainda: para ignomínia dos habituais detractores das boas famílias, provando que há homens acima de toda a suspeita, o paizinho sacou da carteira (ou do livro de cheques ou do cartão de crédito…) e, de um só golpe, cobriu os 12,5 milhões em dívida, com a tranquilidade de espírito só possível ao fim de uma vida de trabalho e que bem merece a bênção da Opus Dei.
São elites destas que construíram a nossa grei!
Mas há outro país: o dos Zés e das Marias rascas que pouco ou nada têm, a não ser a inveja que os rói perante o sucesso dos iluminados. Evidentemente, têm de ser mantidos na ordem, de bico calado e cinto bem apertado, para não se meterem em políticas e sindicatos – como os 200 mil ingratos que tentaram estragar a festa do Parque das Nações, manifestando-se e chamando “mentiroso” ao novo Zé da Europa. Imagine-se! Ainda bem que as televisões não lhes passaram muito cartão e logo foram abafados pela cimeira europeia onde, além dos nossos Zés, pontificou a nova estrela francesa Sarkozy – o tal que não hesita em chamar “escumalha” a essa gentinha!
Mas também por terras de França multidões de ingratos desceram às ruas de Paris e de dezenas de cidades, cortando a luz do próprio Palácio do Eliseu, em protesto contra o “novo contrato social”, lá como cá, em nome da flexigurança. E, ainda por cima, já reclamam um referendo ao novo Tratado Reformador que, como se sabe, nada tem a ver com a Constituição Europeia, a começar pelo nome… E então para que serviram os meses de trabalho de bate-chapas da presidência alemã, brilhantemente concluído pelos nossos Zés da Europa? Deviam era reflectir sobre o seu grau de imaturidade democrática que os fez chumbar o projecto de Constituição, em 2005. Da Holanda, esse paraíso das drogas, nem vale a pena falar…
Enfim, paradoxos da Europa e do mundo que bem podia viver em estado de êxtase se seguisse os bons exemplos, a começar pelos dos nossos Zés e a acabar no Sr. Bush. Bem, aquilo do Iraque não correu lá muito bem, a Turquia ameaça entornar o resto do caldo, nos Balcãs a coisa continua feia… Ao menos façam como o paizinho banqueiro e honrem as dívidas. Ou acham que merecem ganhar mais de 4 euros à hora e a recibo verde, como alguns que se dizem professores? Finalmente, temos um Zé com pulso, capaz de meter na ordem os madraços, cá e na Europa. E, Se for preciso, pomos-lhes os telefones sob escuta. Ou julgam-se mais do que o Procurador?
Isto está porreiro, pá!
terça-feira, outubro 23, 2007
Angélicos
Contratado por Sócrates, aliás, Srº Engenheiro Sócrates,- é o ministro mais eficiente destes últimos anos não só produção de pobres, como na promoção da pobreza mental na excitação das mais abjectas fragilidades do ser humano, a inveja.
Os trabalhadores da Administração Pública são previligiados - ideia exposta até à exaustão nos mais poderosos orgãos de informação ao seu serviço - o povinho colheu a ideia, não faltando por aí quem definhado no miserabolismo, aplauda o Srº Ministro e o Governo.
Nesta senda, em vez da sociedade evoluir equiparando-se por cima, não falta quem esfregue as mãos de contentamento, sem sequer pensar que por os outros perderem direitos, todos ficarão mais distantes de os vir a alcançar.
A inveja funcionou, tem permitido até sondagens positivas para os Governantes - mas a Manifestação de dia 18, indica que o uso de tão baixos instrumentos está a esgotar-se.
segunda-feira, outubro 22, 2007
quinta-feira, outubro 18, 2007
A LUTA CONTINUA
Faltei ao trabalho, participei na Manifestação. Porque a companheira está com problemas de saúde, vindo devagar cheguei ao local do palco mais cedo, talvez antes do arranque do desfile; pouco depois ouvi um fulano de fato e gravata, mesmo junto ao cercado dos ministros, rodeado de policias comunicar por rádio:- hoje calculo mais de duzentos mil... e lá continuou falando, como olhava para cima, até pensei que falava com alguém do hélio que por lá voava.
Carvalho da Silva, valendo-se da opinião da malta da organização e de entidades como disse, também referiu mais de duzentas mil - no telejornal da RTP1, do governo e do SrºRodrigues dos Santos, o número referido foi de cento e oitenta mil, segundo a policia, disse ele. Mas o pior da informação está no estilo dos comentários, nas curtas abordagens que fazem e depois escolhem - o Jerónimo veio dar uma ajudinha... o Louçã também esteve lá... uma velhota clama por politica de esquerda, um de joca e bandeira fala de Guevara, uma jovem gorducha já cansada berra palavras de ordem, e, até o C. da Silva que no discurso nunca se engasgou, aparece engasgado numa entrevista atrás do palco.
A RTP1 e o Srº Rodrigues dos Santos que vão barda'merda, pelo estilo, falta de decoro,e de respeito demonstrados.
Ridicularizar, foi a orientação dada pelo Governo do "angélico" Sócrates.
Mas a luta continua.
quarta-feira, outubro 17, 2007
Erradicação Da Pobreza
Não deturpem este movimento com alguns significados nazis (politica socretina, direita e extrema direita), que também querem acabar com os pobres (porque uma coisa é acabar com a pobreza, outra é acabar com os pobres. Faço-me entender?).
É que a diferença entre ser consciente e a aberração, vai um caminho longo de compreensão e solidariedade para com o próximo.
É que a diferença entre ser consciente e a aberração, vai um caminho longo de compreensão e solidariedade para com o próximo.
Clica na imagem e descobre muito mais.
Das Astúrias... só os mineiros!
Beja viveu ontem um dia anormal. A circulação automóvel esteve cortada no centro da cidade, num grande anel que ia do Hospital Velho ao Balneário, passando pelo Largo dos Correios e por trás do Jardim Público. Não era o Dia sem Carros que, aliás, tem caído em desuso, nem se tratava de devolver a rua aos peões. De tanta fartura, o pobre desconfia, dizia uma mulher nas Portas de Mértola… E, em cada esquina deste vasto perímetro, um polícia. Era a visita oficial dos “príncipes das Astúrias”, Felipe e Letícia, arrastando consigo a histeria securitária que sempre os acompanha e se vem reforçando, com o crescer da contestação à monarquia em Espanha.
Protocolo de Estado ou mera cortesia, dirão alguns. No exercício do direito ao contraditório, dedico esta crónica a todos os bejenses que não se revêem na comédia real que teve lugar nas imediações da Praça da República, nem na entrega da chave de ouro da cidade aos últimos representantes da dinastia de Bourbon, com um enorme rasto de despotismo por quase todas as cortes europeias. Este gesto não honra a cidade, nem o presidente PCP da Câmara Municipal, nem o cidadão que estava ao seu lado e ocupa, provisoriamente (é assim na República!), a chefia do Estado português.
Esta visita dos Bourbon ao Alentejo foi justificada pela entrega do prémio “Ponte de Alcântara” ao empreendimento de Alqueva, “distinguindo a competência da engenharia portuguesa e os poderes públicos” que o executaram. Um bom pretexto, dirão. Infelizmente, Sua Alteza não pediu desculpa pelo facto de a nascente dos Olhos do Guadiana, a 800 Km da foz, estar seca devido à existência de 60 mil furos clandestinos, donde são extraídos 1200 hectómetros cúbicos de água – 93% dos quais utilizados na agricultura de regadio intensivo. E os agrários espanhóis estão a praticar, no perímetro de Alqueva, o mesmo regadio intensivo, aproveitando a quota portuguesa do azeite, entre outras.
Este alerta não tem nada de nacionalista: é claro que o desenvolvimento sustentável é um combate global e, neste caso, deve ser travado conjuntamente dos dois lados da fronteira. Aliás, foram as ONG espanholas “Ecologistas em Acção”, Greenpeace, SEO/Life e WWF/Adena que denunciaram o desastre nos aquíferos subterrâneos de Castela-La Mancha, no Alto Guadiana: a extracção maciça de água para rega interrompeu o caudal normal do rio na província de Ciudad Real e as primeiras águas que este recebe são originárias do afluente Bullaque, a mais de 120 Km da nascente original. E o desastre prolonga-se até Badajoz – cidade com mais de 150 mil habitantes, cujos esgotos são despejados na albufeira de Alqueva quase sem tratamento. A situação é tão grave que o Ministério do Ambiente espanhol já deu instruções à Confederação Hidrográfica do Guadiana para travar a captação de água dos aquíferos subterrâneos. Resta saber se, no âmbito do Convénio Luso-Espanhol, o governo português vai manter a tradicional posição de vénia face a Madrid.
Em Alqueva, Felipe de Bourbon discursou sobre a urgência de “lançar novas pontes” entre os dois países, mas calou-se sobre a arrogância espanhola em relação às obras da velha Ponte da Ajuda. Como já não estamos em época de “conquistas e reconquistas”, uma dessas pontes pode e deve ser Olivença, travando a ameaça de exterminação da língua portuguesa, agravada pelo franquismo com a sua proibição na escola pública e prosseguida até hoje. Mas há sinais encorajadores, como alguma abertura recente das autoridades locais, bem como o interesse de jovens oliventinos em redescobrir as suas raízes histórico-culturais portuguesas e alentejanas. Que Portugal não tenha vergonha de colocar o problema diplomático, assim como Espanha não a tem em relação a Gibraltar.
Voltando à monarquia e aos Bourbon, decapitados pela Revolução Francesa em nome da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade: a História já provou à saciedade que, se é altamente improvável a um rei estadista suceder outro estadista, é bem provável que a um imbecil suceda outro imbecil. Até em Inglaterra a monarquia está em crise, utilizando ou destruindo (se for caso disso), “princesas do povo” como Diana ou Letícia. E, se à boleia de um Saramago, passou pela cabeça do príncipe das Astúrias ser o “nosso” Filipe IV, é melhor ir tirando o cavalinho da chuva! Até porque a contestação à sua monarquia nunca foi tão grande, sobretudo nos jovens, da Catalunha à Andaluzia, da Galiza a Euskadi e ao coração de Madrid. Em memória dos mártires da República e dos revolucionários garroteados há 32 anos, no último suspiro de Franco: “España, mañana, será republicana!”.
Protocolo de Estado ou mera cortesia, dirão alguns. No exercício do direito ao contraditório, dedico esta crónica a todos os bejenses que não se revêem na comédia real que teve lugar nas imediações da Praça da República, nem na entrega da chave de ouro da cidade aos últimos representantes da dinastia de Bourbon, com um enorme rasto de despotismo por quase todas as cortes europeias. Este gesto não honra a cidade, nem o presidente PCP da Câmara Municipal, nem o cidadão que estava ao seu lado e ocupa, provisoriamente (é assim na República!), a chefia do Estado português.
Esta visita dos Bourbon ao Alentejo foi justificada pela entrega do prémio “Ponte de Alcântara” ao empreendimento de Alqueva, “distinguindo a competência da engenharia portuguesa e os poderes públicos” que o executaram. Um bom pretexto, dirão. Infelizmente, Sua Alteza não pediu desculpa pelo facto de a nascente dos Olhos do Guadiana, a 800 Km da foz, estar seca devido à existência de 60 mil furos clandestinos, donde são extraídos 1200 hectómetros cúbicos de água – 93% dos quais utilizados na agricultura de regadio intensivo. E os agrários espanhóis estão a praticar, no perímetro de Alqueva, o mesmo regadio intensivo, aproveitando a quota portuguesa do azeite, entre outras.
Este alerta não tem nada de nacionalista: é claro que o desenvolvimento sustentável é um combate global e, neste caso, deve ser travado conjuntamente dos dois lados da fronteira. Aliás, foram as ONG espanholas “Ecologistas em Acção”, Greenpeace, SEO/Life e WWF/Adena que denunciaram o desastre nos aquíferos subterrâneos de Castela-La Mancha, no Alto Guadiana: a extracção maciça de água para rega interrompeu o caudal normal do rio na província de Ciudad Real e as primeiras águas que este recebe são originárias do afluente Bullaque, a mais de 120 Km da nascente original. E o desastre prolonga-se até Badajoz – cidade com mais de 150 mil habitantes, cujos esgotos são despejados na albufeira de Alqueva quase sem tratamento. A situação é tão grave que o Ministério do Ambiente espanhol já deu instruções à Confederação Hidrográfica do Guadiana para travar a captação de água dos aquíferos subterrâneos. Resta saber se, no âmbito do Convénio Luso-Espanhol, o governo português vai manter a tradicional posição de vénia face a Madrid.
Em Alqueva, Felipe de Bourbon discursou sobre a urgência de “lançar novas pontes” entre os dois países, mas calou-se sobre a arrogância espanhola em relação às obras da velha Ponte da Ajuda. Como já não estamos em época de “conquistas e reconquistas”, uma dessas pontes pode e deve ser Olivença, travando a ameaça de exterminação da língua portuguesa, agravada pelo franquismo com a sua proibição na escola pública e prosseguida até hoje. Mas há sinais encorajadores, como alguma abertura recente das autoridades locais, bem como o interesse de jovens oliventinos em redescobrir as suas raízes histórico-culturais portuguesas e alentejanas. Que Portugal não tenha vergonha de colocar o problema diplomático, assim como Espanha não a tem em relação a Gibraltar.
Voltando à monarquia e aos Bourbon, decapitados pela Revolução Francesa em nome da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade: a História já provou à saciedade que, se é altamente improvável a um rei estadista suceder outro estadista, é bem provável que a um imbecil suceda outro imbecil. Até em Inglaterra a monarquia está em crise, utilizando ou destruindo (se for caso disso), “princesas do povo” como Diana ou Letícia. E, se à boleia de um Saramago, passou pela cabeça do príncipe das Astúrias ser o “nosso” Filipe IV, é melhor ir tirando o cavalinho da chuva! Até porque a contestação à sua monarquia nunca foi tão grande, sobretudo nos jovens, da Catalunha à Andaluzia, da Galiza a Euskadi e ao coração de Madrid. Em memória dos mártires da República e dos revolucionários garroteados há 32 anos, no último suspiro de Franco: “España, mañana, será republicana!”.
segunda-feira, outubro 15, 2007
Adriano Correia de Oliveira
Por iniciativa do blog "As Vozes Silenciadas" o Arre Macho colocou em destaque o tema de Adriano Correia de Oliveira "Fala do Homem Nascido", pela data do seu falecimento (16 de Outubro).
Passo a mensagem a quem também quiser participar nesta homenagem:
"Adriano Correia de Oliveira, nascido no Porto a 9 de Abril de 1942, deixou-nos muito cedo, aos 40 anos.
A sua vida foi breve, mas, não foi em vão.
Entre 1960 e 1980, gravou mais de 90 temas, sendo a sua música sempre repleta de muita emotividade, evidenciando dedicação aos trabalhadores, ao povo, aos ideais da liberdade, da democracia e do socialismo.
Morreu em Avintes, localidade que o viu crescer, a 16 de Outubro de 1982. No dia 16, vamos congregar esforços, para ouvirmos a sua voz nos blogs.
Sugiro que "toquemos" todos :
"A fala do homem nascido"
Venho da terra assombrada
do ventre de minha mãe
não pretendo roubar nada
nem fazer mal a ninguém.
Só quero o que me é devido,
por me trazerem aqui,
que eu nem sequer fui ouvido
no acto de que nasci.
Trago boca pra comer
e olhos pra desejar
tenho pressa de viver
que a vida é água a correr.
Tenho pressa de viver
que a vida é água a correr.
Venho do fundo do tempo
não tenho tempo a perder.
Minha barca aparelhada
solta o pano rumo ao norte,
meu desejo é passaporte
para a fronteira fechada.
Não há ventos que não prestem,
nem marés que não convenham,
nem forças que me molestem
correntes que me detenham.
Quero eu e a natureza
que a natureza sou eu
e as forças da natureza
nunca ninguém as venceu.
Com licença com licença
que a barca se fez ao mar,
não há poder que me vença
mesmo morto hei-de passar.
Não há poder que me vença
mesmo morto hei-de passar.
com licença com licença
com rumo à estrela polar.
António Gedeão
Colabora reforçando assim a presença do nosso Adriano!"
Passo a mensagem a quem também quiser participar nesta homenagem:
"Adriano Correia de Oliveira, nascido no Porto a 9 de Abril de 1942, deixou-nos muito cedo, aos 40 anos.
A sua vida foi breve, mas, não foi em vão.
Entre 1960 e 1980, gravou mais de 90 temas, sendo a sua música sempre repleta de muita emotividade, evidenciando dedicação aos trabalhadores, ao povo, aos ideais da liberdade, da democracia e do socialismo.
Morreu em Avintes, localidade que o viu crescer, a 16 de Outubro de 1982. No dia 16, vamos congregar esforços, para ouvirmos a sua voz nos blogs.
Sugiro que "toquemos" todos :
"A fala do homem nascido"
Venho da terra assombrada
do ventre de minha mãe
não pretendo roubar nada
nem fazer mal a ninguém.
Só quero o que me é devido,
por me trazerem aqui,
que eu nem sequer fui ouvido
no acto de que nasci.
Trago boca pra comer
e olhos pra desejar
tenho pressa de viver
que a vida é água a correr.
Tenho pressa de viver
que a vida é água a correr.
Venho do fundo do tempo
não tenho tempo a perder.
Minha barca aparelhada
solta o pano rumo ao norte,
meu desejo é passaporte
para a fronteira fechada.
Não há ventos que não prestem,
nem marés que não convenham,
nem forças que me molestem
correntes que me detenham.
Quero eu e a natureza
que a natureza sou eu
e as forças da natureza
nunca ninguém as venceu.
Com licença com licença
que a barca se fez ao mar,
não há poder que me vença
mesmo morto hei-de passar.
Não há poder que me vença
mesmo morto hei-de passar.
com licença com licença
com rumo à estrela polar.
António Gedeão
Colabora reforçando assim a presença do nosso Adriano!"
Divulgação "Hey, Pachuco!"
EXPOSIÇÃO "RITMOS - O ROCK EM PORTUGAL 1955/74"
A Groovie Records e a Hey, Pachuco! orgulham-se de apresentar a Exposição "Ritmos". Inaugura no próximo dia 20 de Outubro pelas 21.30h na Galeria Municipal do Barreiro e está inserida na programação do Festival Barreiro Rocks. Esta exposição convida o público a conhecer um pouco do que foram as origens do rock'n'roll em Portugal através dos objectos originais - dos discos aos instrumentos passando pelas indumentárias, recortes de imprensa e aparições televisivas. Estará patente na Galeria Municipal do Barreiro [Avenida Alfredo da Silva, nº15] até 20 de Dezembro, de terça-feira a sábado, das 14h ás 20h. A entrada é gratuita.
"O rock' n' roll surgiu em Portugal quase em simultaneo com a América. Foi logo na década de 50 que começaram a aparecer os primeiros conjuntos e cantores. Joaquim Costa e os Rapazes da Estrela, José Manuel Silva conhecido como Baby Rock, os Babies do José Cid entre muitos outros. Grupos de rockabillys surgiam, assim como de teddy boys sempre à margem e associados a actos menos dignos.
Mas os anos 60 vieram mudar essa imagem. Mudam-se os artistas, mudam-se os generos e o rock' n' roll passa a ser o Twist, o Yé-Yé, o Surf e outros géneros associados a danças e cada vez mais inofensivos. Com uma nova cultura e música direcionada para a juventude, que ja estava farta de nacional-cançonetismo e fados, começam a surgir dezenas de novas bandas por todo o país e colónias. Filhos de classes mais altas, ou endividados em prestações para pagar os instrumentos, as festas e bailes começam a ser animadas por estes conjuntos recem formados. A música, inspirada pelos discos que a censura deixava passar, eram versões da musica tradicional portuguesa, podendo assim agradar a todas as idades, e de exitos internacionais,com letras em português, como agradava ao regime, onde cantavam sobre os seus amores. Entre eles destacaram-se o Daniel Bacelar, o Vitor Gomes, Os Conchas, o Fernando Conde, Os Titãs, entre muitos outros.
Embora quase ignorados na imprensa e televisão, lentamente começavam os jovens a ganhar um espaço. Foi sobretudo com os concursos, organizados sobretudo em Lisboa e Porto que foram ganhando uma maior divulgação, uma vez que os discos eram poucos e caros e a rádio pouco os rodava. Dessa forma o concurso de 1963 do Cinema Roma contou com a participação de 22 conjuntos e o concurso de 1966 do Teatro Monumental com cerca de 100 conjuntos!
Por todo o país, já não só em bailes e feiras, tocavam estas bandas. Desde hoteis a casinos a clubes nocturnos, a música ganhou uma força imprevisivel. E quando em 1965 começaram a chegar os primeiros mutilados e os jovens a ser chamados para morrer pela Pátria, também a música ganha um novo conteúdo. As letras começam a ganhar importância e se anteriormente qualquer forma de revolta e contestação estava ligada a figuras públicas e movimentos estudantis, na música adquirem uma voz. Cantavam os Ekos "sou um ser desprezado, onde tudo está errado", e os Quarteto 1111 gritavam "liberdade".
Ganhava a música também novas formas. O que a censura não conseguia apanhar, por estar escrito em inglês ou por ser transmitido via rádio piratas inglesas, veio influenciar e dar origem a novos géneros. Do psicadelismo à música de intervenção Portugal estava a ficar contaminado por toda uma nova cultura que se estendeu ao cinema e às restantes artes. Já não estava "orgulhosamente só"..."
domingo, outubro 14, 2007
Manifestação 18 de Outubro
Em Plenário familiar deliberou-se participar na Manifestação de dia 18 de Outubro, concorreu para esta decisão o facto de se concluir que está a tornar-se complicado contornar as dificuldades - isto começa mesmo a assustar, além de trabalharmos mais horas e cumprir horários próprios do século dezanove, temos ministros do tempo de D.Manuel, em que para eles não passamos de UMA PIOLHEIRA. Estamos também solidários com os vizinhos, que em Abril de 2006 pagavam pela casa 325€, agora pagam 535€.
Vamos todos, faltamos mesmo ao trabalho, só não se levam os gatos, não vá o Sócrates mandar p'ra lá os cães.
E é assim que...
Ontem foi o Cardeal Tarcisio Bertone, braço direito de BentoXVI que com os neurónios a vaguearem no transcendental, apelou à rebelião dos Cristãos contra a laicisação. Hoje por idênticas razões transcendentais, pela caixa do correio, fui convidado pelo Pastor Daniel de Albuquerque a vaguear por aquelas bandas.
Todos os que consideram os meus escritos sobre religiões, provocação e falta de respeito pelos crentes, estão profundamente enganados. As Instituições religiosas e por cá nomeadamente a Igreja Católica têm todos os meios para difundirem as suas mensagens, nada lhes é negado - pessoas como eu estariam condenadas a um eterno silêncio - permitam-me assim ser tão "mal educado como vós",até porque ainda não se conhece a "opinião de DEUS" sobre esta questão.
Garanto-vos o meu silêncio, a minha solidariedade, se demonstrarem que a massiva apetência pelo transcendental, resultou de um qualquer defeito genético contraído no processo de evolução do ser humano, causador de um qualquer acidente neurológico irreparável, com o qual a sociedade terá de conviver infinitamente.
Descubra...
... o Mestre Francisco, na sua humildade, pediu para ser sepultado fora das muralhas da cidade. Em Colle d'inferno, para onde era atirado o lixo de Assis e onde os mais pobres e criminosos eram enterrados. Frei Elias já eleito ministro da Ordem, fez o contrário, conseguiu doações para construir a mais magnificente basílica daquela época...
Também em Fátima, entre a humildade e a opulência, optaram pela opulência.
No primeiro, a verdade do imaginário do Mestre Francisco foi abafada, no segundo porque a verdade não existe, a opulência é o excelente recurso para perpetuar a mentira.
Estes festejos, dos 90 anos da dita "última aparição de NªSenhora em Fátima", foi a maior realização politica realizada este ano em Portugal. Não foi uma manifestação pacífica, só na aparência dos gestos, cantos e orações, pois o conteúdo das homílias lá proferidas, estão subtilmente eivadas de ameaças.
O apelo à rebelião dos Cristãos face ao laicismo, feito pelo Cardeal Tarcísio Bertone ,ajudante de campo de Bento XVI, exemplifica bem os caminhos obscuros a que a Igreja pretende retornar.
terça-feira, outubro 09, 2007
Mais de três mil comunistas vestidos com fardas da PSP, forjaram uma manifestação no Parque das Nações no dia em que se reuniram os ministros da justiça e administração interna dos 27 estados-membros da U.Europeia.
Confundindo o direito de manifestação com o insulto, os disfarçados de Policia gritaram "Sócrates escuta, os policias estão em luta" e "mentiroso, mentiroso".
Deixo-vos apenas com um comentário feito por Medeiros Ferreira:
"Este Governo tem uma tendência autoritária desproporcional às necessidades"
Público, 2/10/07
Tudo se sabe ...
O motivo porque o Srº Presidente da Câmara não participou nos festejos do 5 Outubro promovidos pela Junta da Freguesia da Moita, resulta de nesse periodo, aproveitando o fim de semana ser mais prolongado, ter ultimado as mudanças para a sua nova habitação - num aprazível local na Costa da Caparica.
Para quê tantos disparates ditos e escritos por aí, quando apenas se tratou de um acto mundano, embora sempre chato, pois carregar móveis mesmo que se reduza a umas gorjetas a quem carrega, nunca é agradável, tanta confusão e coisas por arrumar.
Para quê tantos disparates ditos e escritos por aí, quando apenas se tratou de um acto mundano, embora sempre chato, pois carregar móveis mesmo que se reduza a umas gorjetas a quem carrega, nunca é agradável, tanta confusão e coisas por arrumar.
segunda-feira, outubro 08, 2007
Sócrates acusou o PCP das assobiadelas que vai ouvindo pelo País fora
O "Engenhoso" não tem mesmo vergonha nenhuma - em Montemor-o-Velho acusou o PCP "de confundir o direito à manifestação com o insulto".
Calculo que isto só é possível, porque tudo começou com a grande vaia no Estádio do Benfica, em que naturalmente até prevalece o vermelho.
Será que o "engenhoso" ainda não percebeu que não existem tantos militantes no PCP? Ainda não entendeu que os ditos "insultos", crescem na relação directa e proporcional, ao tamanho das aldrabices que todos os dias prega e engendra?
Calculo que isto só é possível, porque tudo começou com a grande vaia no Estádio do Benfica, em que naturalmente até prevalece o vermelho.
Será que o "engenhoso" ainda não percebeu que não existem tantos militantes no PCP? Ainda não entendeu que os ditos "insultos", crescem na relação directa e proporcional, ao tamanho das aldrabices que todos os dias prega e engendra?
I N A C R E D I T Á V E L ...
Na noite de Sábado (6 de Outubro), logo após a Procissão das Velas - os Bispos e Cardeais Presidentes das Conferências Episcopais Europeias, não só deliberaram apoiar a manifestação promovida pela CGTP, aprazada para o próximo dia 18, como inesperadamente ainda foram mais longe, consagrando a Europa a NªSªde Fátima.
Em plena discussão da Concordata, tiveram a coragem de colocarem-se na luta contra os despedimentos na Função Pública, pois são muitos os católicos, capelães ou não, que têm o seu posto de trabalho em causa.
Até custa a acreditar ...
Em plena discussão da Concordata, tiveram a coragem de colocarem-se na luta contra os despedimentos na Função Pública, pois são muitos os católicos, capelães ou não, que têm o seu posto de trabalho em causa.
Até custa a acreditar ...
sexta-feira, outubro 05, 2007
A Regata Real
Pondo de parte as graçolas que por esta iniciativa do Centro Náutico, fiz em outro post e em consequência de alguns comentários que lá se verificaram, exponho o seguinte:
- A instituição Centro Náutico Moitense pelos seus Estatutos, Lei e Constituição da República, não está vocacionada para a promoção de iniciativas politicas e religiosas, facto que não retira liberdade a ninguém, pois individualmente cada um pode envolver-se nas iniciativas que entender;
- A referida Regata Real com o apoio do Centro Náutico, é objectivamente uma iniciativa politica com a agravante de tratar-se pela data escolhida, de uma forte provocação ao aniversário da implantação da Republica Portuguesa, em que a bandeira de Portugal surge trocada pela bandeira dos Braganças - o dia 5 de Outubro é feriado nacional, é o dia da Republica e não o dia do Rei;
É correcto recordar a história, seja de que tempo fôr, mas é de baixo nível intelectual exercitar a provocação, ainda por cima no indevido uso de uma instituição, que em nome da sua autonomia, unidade e respeito pelos sócios, nunca deveria de estar envolvida.
Não existe argumento que valide tais práticas, nem tão pouco a invocação de alvíssaras em apoio da instituição - neste âmbito qualquer cedência é sempre grave precedente, pois com tais argumentos não admira a possibilidade de surgirem iniciativas, ainda de piores significados.
Isto porque o Centro Náutico é uma associação, não é um condominio privado, isto porque é uma Instituição digna e que trabalha, que nunca necessitou mais do que o trabalho dos seus sócios, alguns até vultos da actividade associativa Moitense, para ter o prestígio que lhe é reconhecido. Caminho que prosseguirá desde que garanta a sua autonomia, a unidade e respeito pelos sócios.
- A instituição Centro Náutico Moitense pelos seus Estatutos, Lei e Constituição da República, não está vocacionada para a promoção de iniciativas politicas e religiosas, facto que não retira liberdade a ninguém, pois individualmente cada um pode envolver-se nas iniciativas que entender;
- A referida Regata Real com o apoio do Centro Náutico, é objectivamente uma iniciativa politica com a agravante de tratar-se pela data escolhida, de uma forte provocação ao aniversário da implantação da Republica Portuguesa, em que a bandeira de Portugal surge trocada pela bandeira dos Braganças - o dia 5 de Outubro é feriado nacional, é o dia da Republica e não o dia do Rei;
É correcto recordar a história, seja de que tempo fôr, mas é de baixo nível intelectual exercitar a provocação, ainda por cima no indevido uso de uma instituição, que em nome da sua autonomia, unidade e respeito pelos sócios, nunca deveria de estar envolvida.
Não existe argumento que valide tais práticas, nem tão pouco a invocação de alvíssaras em apoio da instituição - neste âmbito qualquer cedência é sempre grave precedente, pois com tais argumentos não admira a possibilidade de surgirem iniciativas, ainda de piores significados.
Isto porque o Centro Náutico é uma associação, não é um condominio privado, isto porque é uma Instituição digna e que trabalha, que nunca necessitou mais do que o trabalho dos seus sócios, alguns até vultos da actividade associativa Moitense, para ter o prestígio que lhe é reconhecido. Caminho que prosseguirá desde que garanta a sua autonomia, a unidade e respeito pelos sócios.
A Bandeira na Moita foi erguida no dia 4
Estive presente na sessão promovida pela Junta da Freguesia da Moita.
Foi uma iniciativa interessante, até porque nada nem ninguém tem de moldar-se aos meus gostos e convicções. Avesso a homenagens, não desdenho da sua importância na criação de referências de gratidão, respeito e reconhecimento na vivência humana, ainda por cima em noite em que se festejava a ousadia Moitense de hà 97 anos, quando um tal Costa de rompante pela Câmara à d'entro, ergueu na varanda a bandeira da República.
Gostei do critério que foi adoptado nas homenagens efectuadas, percebi que a maioria dos presentes também gostou.
Gostei das palavras de reconhecimento dos homenageados ou dos seus familiares, registei até a simplicidade e honestidade das palavras do Marcelino quando foi chamado ao palco. Não gostei da atitude possessiva e despropositada do Srº Joaquim Gonçalves - levou dois discursos, um em cada algibeira, espetando-nos uma seca de terré-té-téus que ninguém estava à espera; calculo que tal atitude se deveu ao facto
de não estar integrado numa das intervenções oficiais,por isto ou não, fez figura de parvo.
Gostei do discurso do Srº Faím, - por ali não existe "grupo", existe trabalho colectivo a coincidir com boa gente cá da terra.
Gostei do discurso do SrºGarcia, sério, simples e conforme o evento, um bom registo que me leva a dizer - ainda bem que o Presidente da Câmara não pôde ou não quis estar.
Da 2ª parte, "gostos são gostos..." gostei de ouvir o Duarte, fado vadio sem berrar em que as palavras se percebem, gostei ainda mais da menina fadista do Rosário que cantou e bem certinho, dois lindos fados da Amália.
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"Gostos são gostos..." mas entre o bocejar em partes da 2º parte, observei que a Célia e o Joaquim Gonçalves estavam muita bem vestidos, - por tanto que quiseram dar nas vistas, lamento não terem informado quais os costureiros a que recorreram.
quinta-feira, outubro 04, 2007
In Rainbows - CD de Radiohead a preço livre na Net
Pois meus amigos, a exemplo dos Arctic Monkeys (entre muitos outros) que divulgaram o inicio do seu trabalho gratuitamente na Net, os Radiohead lançam a partir de 10 de Outubro o seu novo trabalho (7º álbum)intitulado "In Rainbows" a preço livre na Net com 10 temas.
Evita-se a pirataria (ai o que vai ser de mim) e o trabalho é divulgado pelos consumidores ávidos de novos sons.
Cliquem aqui e em seguida cliquem em cima de "In Rainbows", depois é só seguir os passos indicados.
Evita-se a pirataria (ai o que vai ser de mim) e o trabalho é divulgado pelos consumidores ávidos de novos sons.
Cliquem aqui e em seguida cliquem em cima de "In Rainbows", depois é só seguir os passos indicados.
quarta-feira, outubro 03, 2007
- Força Camarada !
Gostei da atitude do Srº Engenheiro Faím.
É bom que surjam atitudes destas, ortodoxia nos principios ao invés da heterodoxia que impera na C.Concelhia da Moita do PCP. O texto que publicou sobre o SrºBrito Apolónia, tem a virtude de travar a exaltação anti comunista promovida pela direcção do seu Partido neste Concelho, demonstrando existirem hipóteses de alterações profundas na organização, pois, nem todos estão ou se deixam influenciar por grupos que funcionando fora das regras, quase hà 20 anos impõem regras, moldando a estrutura partidária a exclusivos interesses de grupo.
Por isto, o Srº Engenheiro Faím tem de aguentar o embate.
Olha p'ra eles todos catitas
O Troll Urbano está com cara lavada. O Daniel Arruda, a Isabel Faria e o Leal Franco ficaram catitas ou não?
Opinião - Trabalhadores Portugueses são números para estatística !
No próximo dia 18 de Outubro, no parque das Nações, estarão reunidos os Ministros do Trabalho dos 27 Países da União Europeia para decidirem a questão da "flexigurança".
Perante o que conhecemos da proposta do Livro Branco das Relações Laborais, que certamente terá uma articulação com o que sair desta reunião para a revisão do Código de Trabalho, a ser apresentado em Concertação Social aos parceiros sociais, não podemos esperar que a situação venha a melhorar, pois tal não aconteceu com as alterações ao ultimo Código de Trabalho, como o anterior Governo achava que poderia vir a acontecer. Assim, podemos constatar no ultimo relatório da Eurostat os resultados do desemprego em Portugal são muito preocupantes:
Portugal foi o país que sofreu o maior aumento na taxa mensal de desemprego, que saltou de 7,5% em Agosto do ano passado para 8,3% em Agosto de 2007, aponta o Eurostat, o departamento de estatística da União Europeia. O Eurostat mostra ainda que Portugal já está no quinto lugar na lista de países com maiores níveis de desemprego entre os 27 Estados-membro da União Europeia. Pela primeira vez em mais de 20 anos, Portugal apresenta uma taxa de desemprego superior à de Espanha (8,0% em Agosto). Os quatro países com mais desemprego que Portugal são: Eslováquia (11,1%), Polónia (9,1%), França (8,6%) e Grécia (8,4%).
O aumento da taxa de desemprego em Portugal é contrário à tendência verificada no conjunto da União Europeia. Apenas três Estados-membros registaram um crescimento do desemprego quando comparado com Agosto de 2006: Portugal, Irlanda e Luxemburgo. Nos restantes 24 Estados-membro, o desemprego baixou entre Agosto de 2006 e 2007. Com este comportamento, Portugal afasta-se cada vez mais dos padrões dos parceiros da UE.
Face a Julho, a taxa de desemprego média manteve-se estável na Zona Euro, em 6,9%, e baixou na UE a 27 para 6,7%, contra 6,8%. Um ano antes era de 7,8% em ambas as zonas.
Na comparação mensal, Portugal tem um agravamento da taxa de desemprego para 8,3% contra 8,2% no mês anterior.
Fonte:www.esquerda.net
Perante o cenário apresentado pelo Eurostat, pergunto se não existem motivos mais que suficientes para que no dia 18 de Outubro estejam presentes no Parque das Nações, o maior numero de trabalhadores possíveis em manifestação ? Verificamos que os Portugueses continuam a ser enganados, com políticas de emprego desadequadas, em que para o Governo o que conta os numeros do desemprego que são apresentados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional Emprego (IEFP) que não são iguais ao Instituto Nacional de Estatística (INE) e aos do Eurostat, afinal quem diz a verdade ?.
Não podemos aceitar que os trabalhadores sejam vistos e tratados pelo Governo como números para estatística ! Queremos que se tomem medidas para combater o maior problema social do País, o desemprego!
Perante o que conhecemos da proposta do Livro Branco das Relações Laborais, que certamente terá uma articulação com o que sair desta reunião para a revisão do Código de Trabalho, a ser apresentado em Concertação Social aos parceiros sociais, não podemos esperar que a situação venha a melhorar, pois tal não aconteceu com as alterações ao ultimo Código de Trabalho, como o anterior Governo achava que poderia vir a acontecer. Assim, podemos constatar no ultimo relatório da Eurostat os resultados do desemprego em Portugal são muito preocupantes:
Portugal foi o país que sofreu o maior aumento na taxa mensal de desemprego, que saltou de 7,5% em Agosto do ano passado para 8,3% em Agosto de 2007, aponta o Eurostat, o departamento de estatística da União Europeia. O Eurostat mostra ainda que Portugal já está no quinto lugar na lista de países com maiores níveis de desemprego entre os 27 Estados-membro da União Europeia. Pela primeira vez em mais de 20 anos, Portugal apresenta uma taxa de desemprego superior à de Espanha (8,0% em Agosto). Os quatro países com mais desemprego que Portugal são: Eslováquia (11,1%), Polónia (9,1%), França (8,6%) e Grécia (8,4%).
O aumento da taxa de desemprego em Portugal é contrário à tendência verificada no conjunto da União Europeia. Apenas três Estados-membros registaram um crescimento do desemprego quando comparado com Agosto de 2006: Portugal, Irlanda e Luxemburgo. Nos restantes 24 Estados-membro, o desemprego baixou entre Agosto de 2006 e 2007. Com este comportamento, Portugal afasta-se cada vez mais dos padrões dos parceiros da UE.
Face a Julho, a taxa de desemprego média manteve-se estável na Zona Euro, em 6,9%, e baixou na UE a 27 para 6,7%, contra 6,8%. Um ano antes era de 7,8% em ambas as zonas.
Na comparação mensal, Portugal tem um agravamento da taxa de desemprego para 8,3% contra 8,2% no mês anterior.
Fonte:www.esquerda.net
Perante o cenário apresentado pelo Eurostat, pergunto se não existem motivos mais que suficientes para que no dia 18 de Outubro estejam presentes no Parque das Nações, o maior numero de trabalhadores possíveis em manifestação ? Verificamos que os Portugueses continuam a ser enganados, com políticas de emprego desadequadas, em que para o Governo o que conta os numeros do desemprego que são apresentados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional Emprego (IEFP) que não são iguais ao Instituto Nacional de Estatística (INE) e aos do Eurostat, afinal quem diz a verdade ?.
Não podemos aceitar que os trabalhadores sejam vistos e tratados pelo Governo como números para estatística ! Queremos que se tomem medidas para combater o maior problema social do País, o desemprego!
segunda-feira, outubro 01, 2007
e-vigarice
Este post no Pasquim do Povo desmantela a trafulhice de portateis a 150€ para alunos e professores. Vejam bem o esquema:
“Portáteis e internet a preços apetecíveis. Dois mil alunos e professores já receberam.
Mas há mais de 70 mil na lista deste programa e-escola. Sócrates explica como e reage a acusações de show mediático.
Governo em peso assinala novo ano escolar: primeiro-ministro, sete ministros e 13 secretários de Estado distribuíram computadores.”
A oferta de Internet é a mais “rasca” que se pode obter:
# Velocidade:até 384kbps
# Tráfego inc: 1GB/mês
Excepto a oferta SAPO.
Professores pagarão:
* Pagamento Inicial: 150€
* Mensalidades: 36 x 17,5€ = 630?
* Fidelização: 36 meses
* Total = 150€ + 630€ = 780€
(+) (pode ir até ao 1046.4€ se optar uma ligação de banda larga melhorzita ) ficando tudo por:
* Mensalidades: 36 x
24.9€ = 896.4€
* Fidelização: 36 meses
* Total = 150€ + 896.4€ = 1046.4€
Os computadores “oferecidos” têm valor de mercado de cerca de 600€, sendo os de mais baixas prestações e ao contrário que que aparece publicitado foram descontinuados pelas marcas. Enfim, alguém se vê finalmente livre de possíveis monos.
Podem-se comprar por esse preço em qualquer hiper, e pagar em 10 suaves prestações sem juros.
Quanto à Internet, nas escolas estão a ser instalados pontos de acesso sem fios para toda a população escolar de acesso,
naturalmente gratuito, e muita gente tem internet em casa pelo que não terá necessidade de andar no MSN ou no Hi5 no café ou parque infantil.
A Comunicação Social que leva a informação errada aos Portugueses, que alunos e professores de forma generalizada,
tem computadores portáteis apenas por 150 €.
Uma gigantesca mentira.
Pura propaganda!
“Portáteis e internet a preços apetecíveis. Dois mil alunos e professores já receberam.
Mas há mais de 70 mil na lista deste programa e-escola. Sócrates explica como e reage a acusações de show mediático.
Governo em peso assinala novo ano escolar: primeiro-ministro, sete ministros e 13 secretários de Estado distribuíram computadores.”
A oferta de Internet é a mais “rasca” que se pode obter:
# Velocidade:até 384kbps
# Tráfego inc: 1GB/mês
Excepto a oferta SAPO.
Professores pagarão:
* Pagamento Inicial: 150€
* Mensalidades: 36 x 17,5€ = 630?
* Fidelização: 36 meses
* Total = 150€ + 630€ = 780€
(+) (pode ir até ao 1046.4€ se optar uma ligação de banda larga melhorzita ) ficando tudo por:
* Mensalidades: 36 x
24.9€ = 896.4€
* Fidelização: 36 meses
* Total = 150€ + 896.4€ = 1046.4€
Os computadores “oferecidos” têm valor de mercado de cerca de 600€, sendo os de mais baixas prestações e ao contrário que que aparece publicitado foram descontinuados pelas marcas. Enfim, alguém se vê finalmente livre de possíveis monos.
Podem-se comprar por esse preço em qualquer hiper, e pagar em 10 suaves prestações sem juros.
Quanto à Internet, nas escolas estão a ser instalados pontos de acesso sem fios para toda a população escolar de acesso,
naturalmente gratuito, e muita gente tem internet em casa pelo que não terá necessidade de andar no MSN ou no Hi5 no café ou parque infantil.
A Comunicação Social que leva a informação errada aos Portugueses, que alunos e professores de forma generalizada,
tem computadores portáteis apenas por 150 €.
Uma gigantesca mentira.
Pura propaganda!
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