domingo, fevereiro 07, 2010

"É fartar de vilagem..."

Foi o saudoso Mário Castrim que usou muitas vezes a frase em titúlo, para caracterizar os Negócios & Manigâncias daqueles que se têm governado, promovendo o Desgoverno do País.
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Querem eles outra vez condenar a maioria dos portugueses à cientifica inevitabilidade simbolizada no slogan "sempre os mesmos a pagar"- como é fácil governar quando se sabe que corra mal corra bem, existe sempre quem pague, onde até os que estão para nascer são garantia para as agências de rating.
Isto é mesmo um fartar de vilanagem, repare-se que idoneidade tem tal gente para nos meterem em mais negócios, como o TGV, o Aeroporto mais a nova travessia do Tejo e sabe-se lá mais o quê? quando parte dos estádios ainda recentemente construidos, só acumulam prejuizos, onde um já está à venda e outros são para destruir. É que para os construir a decisão foi politica.
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Sou dos que defendem o investimento público, mas em relação aos projectos divulgados, não estou em condições de os defender, é que dos experts já ouvi de tudo - quem os defendeu já não defende, uns pretendem alterações, outros adiamentos, sucedendo-se estudos com conclusões opostas e todos promovidos pela dita nata do saber.
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Mediante isto, vou acreditar em quem?

1 comentário:

  1. Manuel Norberto Baptista Forte08 fevereiro, 2010 11:35

    Dez Estádios foram desnecessários; já se dizia na altura. Uma perfeita irresponsabilidade, que deveria ser devidamente julgada, como gestão danosa.
    TGV, para escoamento mais rápido das poucas mercadorias já produzidas em Portugal, e/ou "abastecimento do País"?. Renovem e modernizem a linha férrea nacional. Os "Senhores" que apanhem o InterCidades, ou o Alfa, que são digo desde já muitissimo cómodos, e vão sendo certinhos e rápidos.
    Aeroporto? Até provarem muito bem com números, sem demagogias, e fazendo sim alguma pedagogia sobre tal matéria em termos de custo/benefício, tenho as ... minhas reticências.
    Nova travessia sobre o Rio Tejo? Talvez seja a obra das citadas a que certamente, mais consenso reune comprovadamente ao seu redor.
    Já agora porque não, um "ressuscitar" do Serviço Nacional de Saúde? Esse sim, declaradamente um investimento.

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