sábado, novembro 29, 2008

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Assisti hoje aos trabalhos do
XVIII CONGRESSO

do PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS
Observei milhares de pessoas empenhadas, transpirando generosidade e determinação, falando a sério sobre assuntos sérios que nos afectam a vida. Ouvi intervenções temáticas, em a que a economia politica foi tratada com saber, ouvi relatos sobre as condições a que muitos trabalhadores estão sujeitos em várias empresas, que à palma do Código de trabalho já fazem 60 horas semanais a singelo, em alguns casos de Domingo a Domingo tendo por base o tal Banco de horas, cujo o descanso já não entra, não tem plano.
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Na hora de almoço, olhei para a televisão (SIC) observando que daquele Congresso e do longo discurso de Jerónimo de Sousa, apenas evidenciaram em barra uma frase sobre o BE.
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Como habitualmente os Congressos do PCP suscitam sempre por parte de certa "gente fina" a caracterização de "carneirada", mas o que observo é a comunicação social a usar os processos que os seus poderosos patrões indicam, ou seja transformarem-nos numa cambada de idiotas, passivos, prontos a integrar qualquer rebanho fácilmente manipulável.
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10 comentários:

  1. O PCP continua a ter como modelos a China, a Coreia do Norte e Cuba.
    O PCP representa modelos de social-fascismo ultrapassados e centralizadores da economia em que o capitalismo de estado tudo domina. O PCP representa a reacção ao modelo social em que a liberdade individual é esmagada por valores colectivos e corporativistas de estado, modelos onde não existem sindicatos livres, onde não existe liberdade de expressão e onde a ideia de felicidade é seguir os grandes líderes e os pais do povo, que tudo sabem e tudo controlam.
    O povo não precisa de pais, precisa é de pão e liberdade !
    O verdadeiro comunismo libertário acredita na capacidade do indivíduo e que os bens colectivos têm de ser distribuídos por todos, acredita na livre iniciativa desde que não implique lucro e acredita na espécie humana onde não haja chefes ou líderes e em que a única lei é a da livre associação de cidadãos por interesses comuns.
    A substituição do capitalismo privado pelo capitalismo de estado foi tentada pelo fascismo e continua a ser a pedra de toque do PCP, que demonstra assim continuar a ser um partido que defende o social-fascismo e a ditadura dos iluminados marxistas sobre o resto do povo, como se fossem uma elite, por seguirem as teorias que se revelaram todas falhadas, na União Soviética e satélites, restando à China, por falta de imaginação ou de coragem apenas vergar-se à realidade pragmática de "desenvolvimento", anti-humano e explorador desenfreado das riquezas naturais até à exaustão, virar-se para o modelo capitalista selvagem para superar a miséria que existiu nesses países e que existe agora na Coreia do Norte ou em Cuba.

    O pior inimigo do povo é o "comunismo" ditatorial.

    AV2

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  2. Estou de acordo quando exaltas o que deve de ser o comunismo, uma sociedade em que a felicidade individual dá expressão à vivência colectiva, uma sociedade sem limitações onde ninguém se lembrará de discutir a liberdade, onde haverão chatíces, mas nenhuma no tamanho do ódio. Já não estou de acordo pela forma que caracterizas o PCP, pois tudo tem um percurso e a realidade portuguesa é a que é, extravasar esquecendo que os outros também pensam, estigmatizar e até selar, é um grave erro pelo afastamento que gera, pelas barreiras que cria.
    Do ideário ao exercicio do poder, por fartos exemplos, cimento as minhas dúvidas, se olhar para a Moita, o Presidente continua com gripe,mas a verdade é que o PCP como Partido continua a ter, até em Congresso, a tribuna aberta para os explorados, para os menos afortunados do saber contrariando a prática dos outros, cujos congressos são apenas areópagos, para disputa entre elites, que representam aqueles que nos roubam e tramam o País todos os dias.
    Sei que Bakunine não está distante deste pensamento...

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  3. Pois meus caros amigos, nada do que vi e li deste congresso do PCP me admirou. É mais do mesmo, é o estrabuchar do mais profundo sentimento social-fascista e pseudo-comunismo revisionista. Que ninguém se iluda estes gajos sempre foram e serão o social-fascismo mais antigo e mais retrógado de todo o mundo, sempre alinhados com os piores e mais sanguinários regimes opressores do capitalismo de estado. O unanimismo incompreensível em pleno século XXI. na era do DVD e até do Blue-Ray, eles ainda estão nas cassetes de fita enrolada. O que vale é que eles nunca passam dos 9% das intenções de voto, ou seja de 3% da população e na maior parte dos distritos até ficam já atrás do BE, a quem eles como se viu abominam, tal como a Manuel Alegre e aos contestatários da esquerda do PS. Para esta corja social-fascista e com apetência ditaturial, tudo o que seja de uma esquerda verdadeira e moderno retiram-lhes eleitorado, gente, e como tal é para abater. Veja-se a posição deles em relação a estes. De resto o que vimos no Campo Pequeno, velhos e mais velhos, entremaedos com novos-velhos aqui e ali, filhos de social-fascistas, atrazados mentais que não pensam como jovens e pelas suas cabeças. Com um secretário-geral grosseiro, que costuma andar de camisa desabotoada até quase ao umbigo, mas que para ali comprou um fato e gravatas novos na Macmoda de ocasião, mas que a embalagem não esconde o conteúdo ordinário e foleiro, com uma patética social-fascista como Odete Santos, maluca que não toma os comprimidos e deve beber e cheirar coca, com um discurso sempre igual, sempre patético e deprimente, andando a contra-ciclo contra os tempos modernos. O unanismismo que existe no PCP e nos seus congressos não mostram mais que os funcinários dominam o aparelho e a perseguição pidesca que fazem aos militantes, aniquilando e perseguindo até á expulsão ou à forçada demissão de todo e qualquer que ouse colocar seja o que for em dúvida, é bem ao jeito das ideologias de Hitler, Mussolini e Salazar. Em que é que diferem nos unanimismos os congresos da ex-ANP de salazar e os do PCP? Para mim que acompanha o história política desde que penso pela minha cabeça, isto em nada me admira e é apenas uma mostra mentirosa de uma força popular que verdadeiramente o PCP não tem como queria. A antiga União Soviética também era ssim que fazia, mostrava ostentação e poderia bélico ao mundo em grandes paradas militares e tribunas vermelhas engalanadas e cheias de velhos da entende comunista, mas que ruiu como um baralho de cartas ao mais pequeno sopro interno do povo. As ditaduras não vivem para sempre, o PCP não viverá neste engano muito tempo também mais, o povo e especialmente a grande massa jovem, a renovação deste país, não se revê no PCP e à medida que os velhos vão desaparecendo, o social-fascismo do PCP irá desaparecendo aos poucos. O povo deve ter cuidado, os tempos difíceis que vivemos da conjuntura económico capitalista internacinal, o governo leo-liberal de Sócrates e o vazio que sentimos de que o poder é uma enfadonha alternativa entre os partidos do bloco central, não nos devem levar a acreditar nem em fascistas saudosistas do passado anterior ´democracia, nem em aventuras numa nova e não sei se mais feroz ditadura que é o social-fascismo que nos quer levar o PCP. Vejamos como exemplo o povo da ex-União Soviética e de todo o Bloco de Leste que fez cair esse regime por toda a Europa. Se fosse bom não teria caído. Todos se recordarão que o PCP e muitos dos social-fascistas daqui do nosso concelho e distrito, sempre apoiaram e consideraram esses países como o sol dourado da terra, que o facínora Cunhal, agente do KGB internacional, apoiou a invasão da então Checoslovaquia, mas esses povos já nos contaram as dificuldades e as torturas, mortes, perseguições, miséria e atrazo a que estiveram sujeitos durante longos anos. Tem de haver alternativas democráticas de esquerda, em liberdade, para o nosso país. Os homens bons de esquerda aparecerão como verdadeiras alternativas ao estado actual das coisas. Mas nem o fascismo nem o social-fascismo do PCP passarão e enganarão o povo. Os velhos do Campo Pequeno já não convencem ninguém.

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  4. Até mesmo que fossem verdades as calúnias que inventam sobre o P.C.P. local,têm como objectivo atingir o Partido Comunista Portuês.
    Mas não posso deixar de fazer um reparo, atão tu Broncas és seguidor do Bakunine, aquele pseudo anarquista, intelectualoide, mais revoluciomnário que todos dessa época,182 e tal até 187 e tal... aquele que encabeçou a oposição a Marx e acabou sendo expulso da Internacional?
    É por aí que te posicionas?
    Afinal, pareces espantado com o que ouviste no Congresso, o que esperavas? Alí estão trabalhadores, gente séria, que quer discutir os problemas das suas vidas e ouvir propostas que de facto melhorem as suas vidas.
    Infelizmente, a minha idade e sobretudo os graves problemas de saúde que me têm apoquentado,impediram-me de lá estar, bastante me custa, mas tenho de aprender a viver com o que me resta da força de outro tempo.
    Felizmente a SIC dá alguma coisa e há glogues que informam de muita coisa, até têm as intervenções.

    Adeus broncas, já tinha disistido de vir aqui, devias tratar melhor este teu espaço, começa a ter textos medíocres e é muito mal frquentado

    Merceeiro Honesto

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  5. Aqui estão dois anónimos de opções opostas, mesmo velhudos, incapazes de integrar qualquer discussão. São estes que sustentam os maus exercicios de poder onde o seu ideário é o eleito.
    Não sou simpatizante de Bakunine, mas não diabolizo quem por forma diferente também quer participar, intervir para que isto se altere.

    A unidade constroi-se na aceitação de objectivos comuns, o que não obriga à perca de identidade de ninguém. Tudo é temporal, ora se pravelecer o principal sobre o acessório por certo que tudo pela experiência se poderá aferir. Vós não tendes esta disponibilidade.

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  6. o AV desta vez escondeu-se duplicando o anonimato e desta forma esclareceu-nos sobre a sua persistente angústia por a PIDE NÃO TER MORTO TODOS OS COMUNISTAS.

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  7. Nunca me passaria pela cabeça ver qualquer militante do PCP ou de qualquer outro partido ser preso por defender a ideologia marxista ou qualquer outra, mesmo a nazi, que é a que mais odeio.

    "A unidade constroi-se na aceitação de objectivos comuns", pois é Broncas mas os objectivos não são comuns, são diversos e antagónicos, nada é mais importante do que a liberdade individual, nem nenhum céu pode existir na Terra, à custa de colectivos que amanhã cantam, mas que para cantarem terão de silenciar outros amanhãs que já não cantarão.

    A mudança do capitalismo privado para o capitalismo de estado não é a solução.
    Quando o PCP pensar na eliminação do dinheiro, e na eliminação do estado, falamos de novo, até aí está provado que os PCs não conseguiram resolver nunca em lado nenhum do mundo acabar com a miséria e quando o conseguem fazem o mesmo que os sistemas capitalistas fazem, como é o caso da China, que para ter aqueles dois sistemas tem de explorar e deixar explorar pelas multinacionais, metade da sua população e entretanto enriquecer os capitalistas dos EUA e Europa, ainda por cima cortando a liberdade, implementando a perseguição política e obrigando os cidadãos ao pensamento único.

    AV2

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  8. Acredito que existam militantes do PCP que no exercicio do poder tivessem tentações para práticas do tipo que referes, mas a escola mais profunda do PCP é efectivamente libertária, tais casos não passariam de "gripes isoladas".

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  9. Concordo, é efectivamente libertária. Liberta-se daqueles que têm opinião própria, como foi o caso do "BRONCAS".

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  10. Como artifício retórico até tem graça o que escreveste, no entanto é uma visão demasiadamente redutora da realidade do PCP. Considero até que não é justo diabolizar um Partido que é uma escola de generosidade e luta, confundindo-o com os oportunistas que sempre aparecem em todo o lado,e nunca foi fácil controlá-los, ou com os que foram apanhados pela Pandemia Gripal.

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