A candidatura de Rui Garcia

à Câmara Munícipal da Moita 

foi assombrada no dia e na hora da sua apresentação pública.

Embora seja a candidatura da CDU  e não do João Lobo, o apoio deste não lhe acrescenta qualquer valor, pois basta recordar as mentiras que proferiu no discurso daquele dia, para se perceber a dimensão do mau agouro.

Mentindo sobre o Plano Director Munícipal, o Srº Lobo disse: " durou muito mais tempo que o previsto (13 anos), cuja elaboração, discussão e aprovação constituíram o centro de grandes ataques e denúncias difamatórias coordenadas pelo PS, PSD e BE da Moita, numa campanha caracterizada pela surdez perante todos os factos e argumentos que apresentámos".

Debulhando a mentira destaco:

B/ nenhum partido dos que referiu, animou ou coordenou quaisquer campanha difamatória em relação às opções e protocolos inerentes ao PDM. Os partidos invocados limitaram-se apenas  a ajudar o movimento de cidadãos (da Várzea) a quebrar a surdez, a frieza do Executivo Camarário e da respectiva Assembleia Munícipal, onde vigorava e vigora a ditadura do voto;

R/ o movimento da Várzea, fez nem mais nem menos aquilo que a CDU na sua retórica sempre suscitou -  usando naturalmente o direito de intervir e participar na elaboração do PDM;

O/ aquele movimento teve a virtude de trazer à tona a luta entre quem defende o interesse colectivo e o bem público, e de quem se verga aos interesses exclusivos dos mais poderosos;

N/ naquele movimento de difamadores, verificou-se a participação de alguns activistas da CDU, que ainda hoje não se conformaram com a contradição de quem na Assembleia da República propõe alterações legislativas que limitem as negociatas, e na prática, no exercício do poder maximiza para proveitos obscuros, exactamente as leis e regras que dizem contestar;

C/ o movimento da Várzea sem qualquer ligação a gente influente no BPN, não difamou, apenas denunciou casos concretos, mas só após as sucessivas recusas ao diálogo do executivo camarário e dos vergonhosos comunicados  da Comissão Concelhia, mandante da CDU; 

A/ os 13 anos de elaboração do PDM, os atrasos, não podem ser imputados à intervenção de menos de 2 anos de um movimento de cidadãos que apenas usou seus direitos elementares, cuja actividade transcendeu a defesa de interesses individuais para a defesa do interesse público;

S/ os 13 anos foram o resultado exclusivo da incompetência do executivo camarário, das más escolhas dos avençados e da consequente devassa e bandalheira que promoveram.