Esta publicação prefaciada por José Casanova, para quem tem o PCP por referência, não sendo militante ou tão pouco simpatizante, por certo que formulará a pergunta: - Porquê agora?
Atento, presumo que esta publicação acresce de oportunidade não apenas pela actual conjuntura vincada pela politica do Governo PS,que de tão juntinho com o PSD, focados apenas se vê uma sombra, numa aliança que objectiva o retrocesso democrático pelas evidências já concretizadas no caminho da sujeição do poder politico ao económico/financeiro, como também, pela necessidade de esclarecer e alertar - que a retoma do processo democrático depende da activa intervenção da generalidade dos portugueses, nomeadamente do proletariado, para impedir que o poder económico/financeiro molde o Estado aos seus exclusivos interesses.
É bom lembrar que existem revoluções para fazer, é importante que muitos na idade dos 50, com filhos e já netos, descalcem ou não calcem as pantufas - que ilucidem e animem os mais jovens do que desejamos e é preciso fazer, e com eles, por certo mais informados e preparados que nós, desbravarmos as teias de entretenimento estupidificante, criadas por poderosas "inteligências" para que sejamos apáticos e conformistas, e assim descrentes ou apenas isoladamente revoltados, acabemos por consentir as "inevitabilidades" que nos impingem.
Romper com o que nos engata a vida, no caso, é impedir que o Estado fique nas mãos daqueles que têm vindo a engatar isto tudo.
1 comentário:
O problema de Portugal é o de ser um país de partido único, o PS(D). E como todos os países de partido único é um país sem alternativas credíveis, um país que está na fronteira dos regimes totalitários. Só não o é porque é pequeno e corria o risco de ser ainda mais pequeno, se todos os excluídos pelo regime totalitário fossem obrigados a exilar-se.
Podemos dizer que, o PSD se transformou numa sucursal do PS, depois de todos os pactos (acordos de fusão) assinados.
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